O Palhaço

O Palhaço

Não tem Tevê para ver
Só os filhos para assistir morrer
Não há teto para da chuva se esconder
Nem animo para assistir o sol se pôr

Não tem carro para poder dá a ré
Muito menos sapato para por no pé
Falta comida para se sentir bem
Mas tem muita dor por está sem

Mas não importa o teto,
Não importa o carro,
Ainda assim,
Ele irá sorrir

E se falta comida,
Se falta sapato,
Ainda assim,
Ele irá sorrir

Pois mesmo sem os filhos,
Mesmo sem tevê,
Com toda essa dor,
E todo esse Brasil

Ele irá sorrir,
Por você.

Uma grande mensagem e ótima critica composta com uma tonalidade que me deu gosto ao ler. Continue escrevendo e postando aqui, você leva jeito.

As únicas coisas que não me caíram bem aos olhos ocorreram no 3º e 4º parágrafos, a repetição de frases trocando só o objeto em questão:

Citação :

Mas não importa o teto,
Não importa o carro,
[...]

E se falta comida,
Se falta sapato

Você poderia ter usado um jogo de cintura para evitar tal repetição, enriqueceria a gramática do poema.


No mais, um ótimo poema. Parabéns.

quem disse que eu nunca gosto dos que você escreve? u.u

Eu senti falta de subjetividade.

@Draco
Eu curto repetições assim, para criar ênfase ._.
Mas vlw pelos elogios, te amo :s

@Álex
Não era pra ter mesmo subjetividade, queria criar uma espécie de olhar externo, não sei se funcionou.
Na verdade, acho até que ficou subjetivo..

Não é o autor quem diz o que era pra ter ou não, a arte fala por si.