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 Robinson Crusoé, de Daniel Defoe por Daniel D'Angelo

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3 participantes
AutorMensagem
Van
EQUIPE - Nessinha, o Ditador
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Van



Ficha da Personagem
Personagem: Sven Langsverd
Vocação: Abominável homem das neves

Robinson Crusoé, de Daniel Defoe por Daniel D'Angelo Empty
MensagemAssunto: Robinson Crusoé, de Daniel Defoe por Daniel D'Angelo   Robinson Crusoé, de Daniel Defoe por Daniel D'Angelo EmptySex Set 21, 2012 7:46 pm

Boa noite. Estou basicamente escrevendo uma releitura da obra de Daniel Defoe, Robinson Crusoé.
Queria trazer pra cá pra ver o que o pessoal acha de como tá ficando.
Não vou colocar todo o conteúdo aqui porque pretendo editar e vender futuramente.
O primeiro capítulo é quase uma introdução, um resumo da vida de Robinson antes do náufrago, então estará inteiro.
O resto são trechos dos outros capítulos.

Capítulo 1
Crusoé
Spoiler:

Capítulo 2
Náufrago

[...]

Enterrei meu rosto nas mãos. Era um simples cachorro, abanando o rabo e me olhando com aquele sorriso engraçado que os cachorros fazem o tempo todo com a língua pra fora.
Sentei na areia, quase rindo da minha própria tolice.
— Então estamos no mesmo barco, hein? — e me repreendi pela piada horrível.
Ele respondeu um simples “woof” que foi bastante significativo naquele momento de solidão.
— Você não saberia onde tem um bom lugar para eu me abrigar, né? — ele não respondeu ¬— Hum, claro que não. Afinal, chegamos juntos, não é mesmo?
Comecei a desistir de fazer perguntas ao cão. No navio costumávamos chama-lo de Ricardo, então resolvi manter o nome. Não é lá um bom nome, pensando bem, mas fazer o quê?
— Certo, Ricardo, melhor ficarmos juntos. Venha, vamos andar pela ilha e procurar outro abrigo.
E assim o fizemos. Fomos andando por uma espécie de bosque que ia se transformando numa floresta sobre um terreno irregular. Estávamos chegando ao coração da ilha, onde o chão era duro e as árvores começavam a ficar mais escassas novamente.
O caminho ficou íngreme e cheio de pedras. Ricardo subia aquilo com mais facilidade do que eu, até que a subida se tornou, subitamente, plana.
Havíamos chegado a um platô, ao que parecia. Ele se estendia como uma planície gramada até a única montanha da ilha, onde a subida era ainda mais íngreme. Na base daquela rocha, única e sólida, havia uma entrada para uma caverna.
— Ricardo, venha ver isso!
Meu novo companheiro chegou ao nível em que eu chegara, arfando como os cachorros fazem o tempo todo, e olhou para a montanha.
¬— Aquela caverna deve ser um ótimo abrigo, mas estou receoso. Deve ser habitada por algum urso ou coisa do tipo. O que acha?
Dessa vez não houve latido de resposta. Imaginei que fosse um bom sinal e comecei a andar. Quando estava mais perto da caverna, mais ou menos a cem metros dela, peguei uma pedra do chão e arremessei.
Ela bateu na parede da caverna e entrou. Nada.
Joguei outra. Nada.
Arremessei uma terceira e observei a escuridão do abrigo, subitamente percebendo um vulto e soube que definitivamente havia algo ali. Ricardo também notou e começou a latir, estávamos a cinquenta metros agora.
— Quieto, Ricardo, não nos denuncie! — mas era tarde demais.
Daquele belo esconderijo saiu o que eu mais temia. Quase dois metros de comprimento, talvez uns cinquenta centímetros de altura. Garras e dentes afiados e um olhar raivoso acompanhado de pelagem marrom escura, quase cinza.
O urso gritou, grasnou, uivou ou seja lá o barulho que fazem os ursos.
Busquei no meu cinto o revólver que carregava e me certifiquei que estava carregado e percebi que minhas mãos tremiam.
O urso gritou de novo. Mandei Ricardo se afastar e apontei a arma para o bicho enorme.
Três “bangues” quebraram o silêncio absoluto da ilha e fizeram pássaros empoleirados em árvores próximas saírem voando.
Eu não era tão bom assim de pontaria, admito, mas acertei todos os tiros no bicho, dois na altura dos ombros e o terceiro na cabeça. Eu estava tentando mirar no mesmo lugar, mas minhas mãos tremiam e acertei um dos olhos sem querer.
A criatura caiu no chão, morta, e Ricardo latiu bastante ao meu lado. Não por animação, creio, mas os barulhos devem tê-lo agitado um bocado.

[...]
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Esse cara deve floodar, só pode!
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Ficha da Personagem
Personagem:
Vocação:

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MensagemAssunto: Re: Robinson Crusoé, de Daniel Defoe por Daniel D'Angelo   Robinson Crusoé, de Daniel Defoe por Daniel D'Angelo EmptyDom Set 23, 2012 10:35 am

Tá, eu compro.
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liqnkr
Nobre
Nobre
liqnkr



Ficha da Personagem
Personagem: Rick Bonecrusher
Vocação: Ferreiro

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MensagemAssunto: Re: Robinson Crusoé, de Daniel Defoe por Daniel D'Angelo   Robinson Crusoé, de Daniel Defoe por Daniel D'Angelo EmptyDom Set 23, 2012 11:10 am

< pergunta o repórter que estás sentado na terceira cadeira da segunda fileira >

Interessantíssimo Mr. Van. Essa coisa toda dele vim pro Brasil ficou muito bem bolado, alías, ficou inusitado, pois nos tempos atuais as pessoas não tocam mais no assunto "tráfico negreiro" e o senhor utilizou este termo de uma forma simples e direta, como era simples para a época o tráfico de escravos. Será que a história vai ter algo mais relacionado com a nossa pátria?
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MensagemAssunto: Re: Robinson Crusoé, de Daniel Defoe por Daniel D'Angelo   Robinson Crusoé, de Daniel Defoe por Daniel D'Angelo Empty

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