A caneta treme ao escrever. Não tenho certeza se é minha mão, fragilizada pelos pensamentos, ou se é o protesto desse pobre objeto contra as injúrias, calunias e as mais exdruxulas conjunturas escritas por uma mente doente,
Mas agora é tarde. Cada letra agora arde, arde com ódio, no papel sobre a mesa. O sangue escorreu da pobre caneta, e manchou para sempre o brancor inocente do papel, Incoerencia, prepotência e descrença, são o cancer que derramo nas próximas linhas.
"Somente declaro o óbito de meus sonhos. O fim das minhas revoluções. A extinção de minha poesia, A minha insignificante existência de merda".
Ass.: A vítima, o júri e o carrasco,
O Escritor.