Suindara

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Suindara



Vinte e seis anos.
Cabelos Ruivos, olhos verdes.
Residente da vila de Greenshore - Thais.

Aparência atual:



"Disse, digo e voltarei a dizer: essa mulher é o diabo! O DIABO, CARL! Tu não vê a cor do cabelo dela? É cor de fogo! Do fogo do inferno que essa filha da puta saiu!"

Existia um bar no meio da estrada que há muito tempo deve ter falido. Na verdade, chamar aquele lugar de "bar" equivale a chamar um jegue de arado de corcel de batalha. Tudo era escuro, a música era horrível, o garçom era maneta e tudo fedia a mijo.

No tampo do balcão, duas figuras conversavam entre suas goladas de cerveja. Uma era um homem de classe, usando vestimentas finas, uma bengala cheia de adornos e uma cartola negra. A outra era uma menina maltrapilha de não mais de doze anos, de cabelos ruivos - quase negros de tanta sujeira - e olhos verdes como esmeraldas.

- A questão não é quanto você pode tirar, mas como você deve tirar - O homem dizia com um sorriso no rosto, olhando para as espumas que a cerveja deixava na caneca - quando entender isto, será diferente dos outros.

A menina franziu a testa, sem entender, e logo em seguida levantou a voz um tanto irritada:

- Como assim "como tirar"! Só há um jeito! Você chega por trás, esbarra pra distrair e depois...

O homem a interrompeu antes que ela continuasse com todo aquele falatório, tirando a cartola da própria cabeça e pousando-a na cabeça da menininha até que ela se aninhasse no emaranhado que eram seus cabelos ruivos.

- Oh criatura inocente! Oh criancinha sem entendimento! Não estou falando de tirar trocados de peixeiros bêbados! Estou falando de ser oportunista. Um ladrão rouba uma moeda, uma carroça de peixes, um carregamento de feno. Com muita sorte ele rouba um cavalo valioso, mas um oportunista... Um oportunista vai além. Nós não olhamos para o hoje, não roubamos durante o almoço o que iremos jantar.

Fez uma pausa e apoiou o cabo da bengala no chão, e continuou a falar:

- Nós temos respeito próprio. Não usamos a violência como instrumento de lucro a menos que ela seja extremamente necessária.

Ela franziu mais ainda a testa e continuou a olha-lo. Parecia extremamente farta dos rodeios e das palavras sem sentido que o homem lhe falava desde o incidente ocorrido em Carlin, um mês antes.

- Que coisas? Não se rouba sendo bem educado e elegante! "Você poderia por favor me dar dinheiro o suficiente para jantar por um mês, monsieur?" Isso é mendigar!

- Você erra, menina - Disse e levou a caneca até a boca, tomando um gole curto e tornando a abaixa-la - Se quer ter uma boa vida usando do roubo, terá de perder sua cara, seu sotaque e seu jeito de ladra. Você pode apontar uma adaga para um homem rico em uma rua e lhe levar um saco de moedas e um charuto... Ou pode se aproximar do mesmo homem com sua educação, pedindo uma informação, fingindo ser uma mulher nobilíssima, educadíssima, que é nova na cidade e etcetera  etcetera etcetera. Feito isto, deverá  usar de sua lábia para fazê-lo confiar em você. Entenda, você terá de trocar suas roupas, sua fala, terá de ser outra mulher para ter sua confiança. Mas assim que ganha-la, ganhará também sua amizade, e com a amizade vem a oportunidade que nós queremos. As portas da casa do homem estarão abertas a você. Poderá montar em seus cavalos valiosos, navegar em seus navios, aproximar-se de seu tesouro... E é aí, e somente aí, que você age. Você entende onde quero chegar?

A raiva tinha se esvaído completamente de seu rosto, seus olhos verdes estavam cravados no rosto do homem. Ela assentiu.

- Conte-me mais.

E ele abriu o sorriso mais satisfeito e orgulhoso que já tinha aberto para alguém.

Interessante! Exatamente como eu imaginava! Vamos ver o que as duas vão aprontar.

Eu fiquei triste pelo caminhão do cara... isso não se faz.

Boa sorte com seu char, samuel.

Curti demais interpretar com ela
Ótimo char, ótima música.

Matanza é foda! Nice bg.

belos ... olhos ....

Atualizado, podem hatear.

kk
puta sem vergonha vagabunda

Puta. Arrombada. Filha da puta. Escrota. Chupa pau. <3

Vadia, maldita, ladra, sacana!

Cachorra, safada, sapeca, sem-vergonha.


Canhotaço.