Os Cirque.

Há muito tempo, quando o homem ainda não conhecia o concreto que molda as grandes cidades, existia uma família de contadores de histórias chamada Cirque.

A família viajava por todo o continente, de vila em vila, contando suas histórias em volta de amigáveis fogueiras, recebendo como pagamento apenas aquilo que lhes era dado de boa vontade; Um pedaço de pão, uma garrafa de vinho, uma moeda de cobre ou até mesmo um "muito obrigado": tudo era recebido com alegria pelos membros da família, que alegravam os lugares com sua presença e suas boas histórias.

Apesar de parecer que sim, a família não era miserável. Nos tempos passados, as pessoas adoravam ouvir as histórias de fogueira, e uma caravana sempre era bem recebida por onde passava. Muitos dizem que é graças aos Cirque e suas inovações no modo de contar suas histórias que existe o teatro. Os Cirque, dizem as lendas, cansados de apenas transmitirem oralmente as histórias, resolveram então viver as histórias, e também dizem que faziam isso tão bem que as pessoas simplesmente se esqueciam de que estavam vendo uma peça de rua, e muito dos membros ficaram conhecidos pelos nomes dos personagens que interpretavam. Muitos recebiam presentes e honrarias diversas após o espetáculo, enquanto outros eram tratados com repugnância e violência pelo resto dos dias em que ficavam naquele lugar.

E um destes membros ficou conhecido pelo nome de Alawen, o demônio. Era um homem loiro e extremamente bonito, que interpretava um demônio enganador em uma peça que fazia uma suave crítica ao fanatismo religioso. Suas interpretações, segundo as lendas, foram tão convincentes que aos poucos sua família foi sendo expulsa das cidades. E em seguida - segundo a lenda - começou a ser caçada pelos inquisidores, que passaram á espada Alawen e seus filhos em uma emboscada, dando um fim definitivo á família que originou as peças teatrais e empregando ao nome da família uma grande maldição.

Alawen, o demônio.:

Mas assim como foi Alawen, sua morte foi também uma lenda.

Muitos dizem que Alawen na verdade não morreu, apenas interpretou outro personagem e, como era muito talentoso, conseguiu fazer com que até mesmo suas características físicas mudassem. Outros dizem que Alawen na verdade nunca foi um ator, apenas um demônio que tinha a missão de ter filhos com uma humana, para que continuasse espalhando, através de suas sementes, suas mentiras, travessuras e enganações disfarçadas de peça.

Mas o que importa é que o nome da família ainda pode ser visto pelas terras de Tibia. Pode ser lido nos livros, sentido em teatros a muito destruídos pelo tempo. Ora como os heróis, ora como os grandes vilões. Ora como grandes artistas, ora como demônios que roubavam crianças do colo de suas mães.

Mas o que importa, caros amigos, é que nome da família ainda pode ser visto.


Você gostaria de ouvir uma história?

Samuel, você se tornou foda.

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Mesmo.

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Dá vontade de escrever uma canção sobre tu.

Ficou legal!

Ficou daora demais, você tem futuro como escritor.

Obrigado, gente. Obrigado mesmo.

Se foder com a Lorena.. Linda! hsauhuasuhaus
Gostei muito. Gostaria, sim, de uma história. Já me passou na mente uma caravana. Fostes mais rápido!

Parabéns.


Canhotaço.