Lucius Cath, o cavaleiro.

Nascimento

21 de Termidor do ao III c.D, fim da tarde. Um clima úmido e quente podia ser sentido no acampamento Étrio, localizado no sul de Thais às margens de um grande rio. Já estava escuro, então, por medida de segurança, todos já deveriam estar recolhidos à suas respectivar barracas. Entretanto, um estranho rebuliço chamava a atenção de quem passava por perto. Vindos da cabana principal, gritos de dor e angústia de uma mulher podiam ser ouvidos a léguas de distâncias. Dentro da cabana, podiam ser ouvidos também os passos atônitos e as exclamações de diversas pessoas. Dentre elas, as de um senhor velho e enrugado, que gritava incessantemente. O velho, parecendo confuso por causa da situação da mulher, gritou para ela:

- Mais forte! Mais forte! Empurre mais forte, você está quase lá!

E, como se não soubesse o que fazia, ele gritava para as outras pessoas da cabana, principalmente para um homem no fundo desta que, diferente das outras pessoas presentes ali, não estava nervoso e nem tão pouco atônito, só assistindo aquilo tudo:

- O seu filho é grandão mesmo em?

Entretanto, imediatamente depois do homem dizer isso as pessoas na sala se calaram. Não se ouvia mais nenhum grito, apenas um choro de recém-nascido. Impaciente, irritado, podia-se descrever assim o choro da criança, um menino, que havia nascido. O velho então correu até a mulher, viu que ela estava desacordada, mas ignorou isto e recolheu a criança com cuidado. Se dirigiu ao fundo da cabana, a entregou para o homem com quem gritara alguns minutos antes. Este, impaciente, segurou o menino nos braços e saiu do local.

O velho então, rapidamente, correu em direção à mulher que permanecia desacordada. A face, pálida, indicava que algo estava errado. O pulso, que não emitia sinal algum, constatava o óbvio: ela estava morta. A multidão que estava ali, entretanto, não chorava por ela. As pessoas ali limitaram-se a modificar a expressão de euforia por uma de pena, que alguns minutos depois se transformaria em euforia novamente.

Conforme o tempo passava as pessoas abandonavam a cabana principal e iam para seus respectivos lares. O único que continuava ali era o velho, provavelmente o único que tinha alguma afeição pela mulher, que leu alguns versos contidos no livro do gênese e enterrou a mulher, junto de mais um ou dois homens com visível expressão de contrariamento.

A noite seguiu calma. Não parecia que uma criança havia nascido ou que uma mulher havia morrido e nem tão pouco que havia sido um dia quente, devido a brisa fria e tristonha que soprava no local.

Infância


13 de Brumário do ano V d.D, meio dia. Clima ameno, folhas caindo das grandes árvores e crianças correndo para todo lado. A manhã era linda no acampamento Étrio próximo à Baía Verde. Ao norte do acampamento, perto do mar, algumas crianças brincavam de se esconder atrás das árvores e de jogar folhas secas um nos outros. A pele morena, os cabelos e pele sujos, as pernas raladas e as roupas em estado ruim de conservação e o porte físico franzino eram as principais características daqueles ali.

Observando de longe, uma outra criança, provavelmente da mesma idade daquelas que brincavam às margens do rio, observava tristonha a diversão dos meninos que ali se encontravam. O menino tristonho, entretanto, não eram como os que brincavam. Ele era alto, bem nutrido, com uma pele branca e muito limpa, seus cabelos eram negros e cheiravam à perfumes importados, suas roupas eram correspondentes a quem ele era: o príncipe e futuro líder daqueles que ali estavam.

Sua vontade era perceptível: brincar como todos os meninos de sua idade. Se suar. Usar toda a energia que tinha em algo que não treinar com armas e ler sobre as maldades dos reinos Thaiseneses, ou dos grandes feitos de seu povo. Ele queria mais do que isso. Ele queria mais que ser príncipe: queria ser plebeu para poder se divertir. Na sua imaginação, era igual a todos os outros que brincavam, mas a realidade não era essa e ela o chamou:

- Lucius, o que está fazendo aí? Venha logo! Vamos repassar o treino de espadas, você está carente nesse aspecto.

A criança, acordando de seu sonho, olhou para o mestre e respondeu:

- Como quiser, mestre Hardrak. Vamos repassar o treino de espadas. Acho que desta vez irei acertar!

O menino entrou no pequeno salão onde treinava. Fez o que era usual: pegou o sabre e ficou em posição de combate. Entrou na sala então o filho mais novo de Hardrak, Leon, pegou uma espada visivelmente inferior: mesmo um nobre como ele não podia ser melhor que um príncipe. Nunca isso seria aceito.

As crianças já conheciam o ritual, esperaram Hardrak gritar e então fizeram o de sempre. Se atacaram, sem nenhum técnica, mais pensando em que presente iam ganhar de natal do que na luta. A superioridade de Leon, entretanto, era visível. Ele fazia ponto atrás de ponto. O filho do treinador atacava, Lucius cometia um erro grotesco e caía. Era sempre assim. O príncipe definitivamente não tinha talento para aquilo. Hardrak, cansado de tudo isso, parou a luta. O filho de Litos, como de praxe, foi declarado o vencedor. Mas daquela vez o ritual era diferente. Hardrak pediu para que as crianças ficassem ali e se dirigiu à casa onde estava o rei étrio.

O cavaleiro bateu na porta e entrou, a conversa que tinha com Litos era rápida. Entrou na sala onde o paladino estava e olhou para ele nos olhos, foi mais rápido que o rei e disse:

- Lucius é uma folha seca. Já extraí tudo que havia ser extraido dele. Ele não irá usar uma espada, ele não irá virar um intelectual. Sugiro que procure outra pessoa para treiná-lo, talvez com sorte achem algo em que seja bom.

O pai do menino respondeu calmamente:

- Você vai transformá-lo ele em um cavaleiro. Faça ele aprender a usar uma arma, nem que seja uma arma bruta como um machado ou uma maça, nem que seja um graveto. Você vai transformá-lo em um cavaleiro.

Hardrak suspirou e, sem forças e sem motivação, disse:

- Talvez um machado... Não é lá a arma mais apropriada para um príncipe, mas acho que é o ideal para uma pessoa da capacidade dele.

Finalizando a frase ele saiu dali, voltou para o local de treinamento. Os dias seguiram normalmente: Lucius treinando com machados, mostrando que sim, ele podia utilizar uma arma, as crianças brincando à beira do mar e as folhas secas caíndo.

Adolescência

Trecho adaptado do Diário de Lucius Cath

Diário de Lucius Cath escreveu:

21 de Termidor de XV d.D

Diário,

Venho me apresentar por meio destas linhas. Meu nome é Lucius Cath e tenho 17 anos, como pode ver pelo nome estampado em sua primeira página, e você foi meu presente de 17º aniversário. Meu pai disse que devia contar, por meio deste, minhas aventuras, já que não tenho nenhuma e estou me preparando para uma viagem pelo mundo, vou iniciá-lo me falando como eu sou, para que você tenha uma idéia de mim.

Primeiramente, sou um Étrio, odeio Thais(Não me pergunte porque, mas papai diz que são maléficos. Eu acredito) é lógico. Tenho cerca de 178 centímetros e sou um cavaleiro, mas não pense que por causa da minha pouca estatura sou fraco! Sou muito forte e musculoso(Para falar a verdade, nem tanto, meus braços são finos... Mas são fortes!). Meu machado me ajuda muito. Tenho cabelos pretos e olhos da mesma cor, mamãe dizia que eram castanhos embora eu não acredite. Meu rosto é fino, meus cabelos curtos. Não sou muito rápido e nem pareço ser atlético, mas tenho muito fôlego.

Sabe, pode parecer por enquanto que sou muito superficial... Só falei de meu corpo e de meus músculos(Ou da falta deles), mas não sou assim. Gosto das pessoas, gosto de ter companhia e o que mais espero em meus 18 anos é poder ver a vida e o mundo e provar o que meu pai diz: até os 30 o homem é só festa, bebida e mulheres. Falando nessas, não tive nenhuma, mas tenho certeza que em breve com minha viagem isso irá mudar. Sabe, sou bom, corajoso, leal, humilde(Hehe, você não deve ter tanta certeza disso depois de eu enumerar tantas boas características)... Falando sério, sou um cara normal como a maioria dos Étrios e outras pessoas, entretanto, como meu pai diz: nasci para proteger meu ideal, e assim o farei.

Esperando ter mais tempo para falar com você,

Lucius.

Ficha de Dados

Nome Completo: Lucius Elucidatus Cath
Apelido: Luc(Pelos companheiros de viagem, na adolescência)
Data de Nascimento: 21 de Termidor de III c.D
Idade: 25 anos
Tipo Sanguíneo: Desconhecido
Raça: Humano(Com levíssimos trejeitos élficos)
Nome dos pais: Litos Mertis Cath e Linda Elucidatus
Voz: Voz de um adulto comum, um pouco mais fina
Pele e rosto: Pele muito branca e macia, olhos e cabelos negros, orelhas típicas de humano, rosto suave parecido com a de uma criança.
Corpo: 180 centímetros. Bem definido, de cor um pouco mais escura que a do rosto, sem muitos músculos
Equipamentos:


Observações: Lucius não anda usando seu elmo. Seu escudo e seu machado são presos nas costas, com o escudo por cima do machado e com uma proteção de couro não deixando que estes caiam.


Lucius recém-nascido, rapidamente recolhido e entregado ao pai.


Lucius com 8 anos, pronto para treinar


Rosto de Lucius


Corpo inteiro(Desconsiderar espada)


Batalhando(Desconsiderar espada)

Muito show, chegou a arrepiar, Parabéns!!
Eu achava que o Lucius era mais velho, mas enfim...Ficou ótimo mesmo

como eu sempre o vi!
muito bom!

=]

o.o

Que droga. Vou ser forçado a elogiar o background do Davi. Não tem como falar mal u.u .

Hunf... ficou ótimo... GRATZ! xDDD

Sério mesmo, entrou pra lista dos melhores backgrounds que eu já vi. Deveria pensar em escrever um livro com as histórias do Lucius o.o

Ah, e o Lucius deve ser o irmão gêmeo do Hewtom, fato. Tem certeza que a mãe dele não deu a luz a gêmeos?

amei...

ficou muito bom xDDD

pobre Lucius... é um menininho infeliz...

Gorner escreveu:

Muito show, chegou a arrepiar, Parabéns!!
Eu achava que o Lucius era mais velho, mas enfim...Ficou ótimo mesmo

Até eu pensava. Ele fez 25 anos a bem pouco tempo(Algumas horas rl) Obrigado.

Yuri escreveu:

Nossa, muito bom brother.

Meus parabéns.

Está perfeitamente completo.

^^

Abração!

Valeu ^^

Will escreveu:

como eu sempre o vi!
muito bom!

=]

Bem fácil imaginar ele, até pelo outfit ser parecido com o cara.

Lenwe escreveu:

o.o

Que droga. Vou ser forçado a elogiar o background do Davi. Não tem como falar mal u.u .

Hunf... ficou ótimo... GRATZ! xDDD

Sério mesmo, entrou pra lista dos melhores backgrounds que eu já vi. Deveria pensar em escrever um livro com as histórias do Lucius o.o

Ah, e o Lucius deve ser o irmão gêmeo do Hewtom, fato. Tem certeza que a mãe dele não deu a luz a gêmeos?

Bah, saudades do gêmeo de Lucius... Obrigado pelo elogio, fico feliz que tenha gostado. Sobre um livro de histórias sobre Lucius, ele já tem bastante material. Quem sabe quando ele fizer 32 anos e eu atualizar novamente eu coloque mais coisas ^^

Alessandro escreveu:

amei...

ficou muito bom xDDD

pobre Lucius... é um menininho infeliz...

Valeu. Sim, Lucius teve uma infância e adolescência sofridas. A vida adulta jovem está sendo a menos infeliz :O

@Topic
Ajeitei as fotos. Mudei algumas.

conselho: tire as imagens de desenhos... as outras são perfeitas... a de 8 anos aprece ser o mesmo cara das demais... enfim, fica a dica =D

e obs: lucius foi envolto num pano rosa e entregue pro pai... se eu fosse o pai: porra! fudeo... é menina!

Agora que fui ver ele com 8 anos. Pegou o Ed, meu personagem preferido de Crônicas de Nárnia =') . Todos eles realmente parecem com o Lucius.

Sobre o elogio, ganhou comentários (todos positivos) até em msn, Davi. Estou pensando seriamente em eleger esse background como o melhor que já vi. Espero que o titio Xela não se importe de eu elogiar alguém que não seja ele ;D

de boa lenwe...

acho q na maneira q esta escrito este ficou melhor q o de alice...

mas a historia dela é mais foda q a do principe etrio =P

Atualizado com equipamentos, texto corrigido.

Bem dahora, gostei muito, muito bem explicado.

Phoenix Down.

O teu bg é um lixo, Davi.
Tô di brinks, é bem lekau e eu gostei.
legalk teus items.
=D