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| Biblioteca Online | |
| | Autor | Mensagem |
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Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Biblioteca Online Sex Set 30, 2011 11:48 am | |
| Biblioteca Online .....Projetos frustrados de bibliotecas que sucumbiram me levaram a refletir sobre a ideia do companheiro Y2J de ter uma biblioteca online aqui no fórum. Seria muito melhor termos um acervo de livros dentro de Tibia, mas ultimamente não está muito viável. Espero que não fique triste por eu ter executado seus planos. .....Quer deixar aqui seu livro? Manda uma MP para Kelvin Haltz com o livro, seu título e o autor (personagem). MP no Fórum. Não me mande os livros por parcel in game!. Mande também uma imagem do personagem para ficar bonito. Caso considere mais fácil, mande um e-mail para gillesilva@gmail.com. Cada autor terá um Post e neste post suas obras. Somente serão postados aqui os textos, então, comentários quaisquer pode ser feitos em outros tópicos. Como aqui. Me ajudem, moderação. .....Abra seu baú e mostre-nos seus tesouros.
Última edição por Kelvin Haltz em Sáb Out 01, 2011 10:00 am, editado 6 vez(es) | |
| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: John Mazzo Sex Set 30, 2011 11:50 am | |
| John Mazzo A Podridão do Corpo - Spoiler:
A Podridão do Corpo por John Mazzo
A luz do dia ofusca o corpo falecido decompor-se. Quando Fafnar brilha nos céus, todo o povo agita-se. Tudo passa despercebido, tudo é caos. Um caos aceitável a que todos já estamos acostumados. Thais é infernal. Se a noite toma o controle, tudo o que é obscuro demais para ser visto durante o dia, toma forma e toda a morte e destruição é evidente. Vejo um corpo de carne converter-se a ossos. Sua podridão reflete a natureza do homem que, passa o tempo, continua a apenas olhar o que lhe convém e não tem tempo para fitar seu irmão apodrocer.
Aldogão - Spoiler:
Algodão por John Mazzo
Encontrei minha criança, meu filho. Trouxe-me os momentos que busquei em toda minha longa vida. Pensei que seria seu tutor, seu mestre, mas eu aprendi mais com ele do que ele comigo.
Cresceu em um estalo já parte de mim. Vivíamos juntos em minha casinha perto dos pântanos. Era o eu que me faltava, alegrava-me todos os momentos que a vida ainda me cedia.
Suas reclamações me eram cômicas. Eu ria muito, ele esbravejava e dizia que eu não me importava. Não que eu não me importasse, mas é que ele já era tão adulto, sendo tão criança. Só me restava achar graça.
Quando perdia algo, vinha-me chorando botando culpa nas "criaturas más" da floresta que insistiam em incomodar.
Tentava me convencer que os esquilos eram seres especiais e mereciam meu respeito. Eu concordava elogiando suas observações enquanto ele voltava todo feliz para suas pesquisas.
Brincava e ria, um sorriso puro e infantil que ornava com seus cabelos de algodão.
Ensinei-lhe o quão belo eram os montes, quão fortes eram os dragões, quão justos deveriam ser os homens e quão lindas eram as garotas.
Ele queria mais e eu falava. Falava tudo o que sabia pois aquilo era nosso.
Quando eu me for, filho querido deixe-me que de ti eu tome conta, até quando precisares de mim. Estarei sempre ao seu lado, abusando de minha felicidade eterna, sendo esta te acompanhar para sempre te guardando e protegendo pois te amo como parte de mim.
Medo de Aranhas - Spoiler:
Medo de Aranhas por John Mazzo
Eu não me lembro bem como estava o dia, mas o fogo estava lá, consumindo a casa com labaredas imensas alimentadas pelos móveis. Apesar de tudo, ela conseguiu fugir. Não sei bem como, acho que nem mesmo eu conseguiria. Fugiu e salvou a criança. Parecia feliz, mas a sorte não continuou a sorrir para ela por muito tempo. Uma aranha gigante estava à sua espera. O destino não a aliviaria desta vez. O monstro logo a atacou, indefesa, jogou a criança em um ato instantâneo e desesparado de proteção. A criança assistiu. Viu sua mãe sendo devorada a sua frente pela criatura. Os dedos, os braços, as pernas. Ela gritava. Cada vez que a boca abria e fechava. O som dos ossos. (...) Foi quando a criança deixou a mãe a morrer. Carregada por um velho que passava.
Melodia da Vingança - Spoiler:
Melodia da Vingança por John Mazzo
Tão logo minha adaga transpasse teu peito, terei em meu leito descanso sagaz.
Atento! Veneno, disfarces, rodeios. Acalme-te, amigo, o caos se desfaz
se perto da morte causado-te um corte, um limpo sorriso minha face refaz.
Com sóbrio aceno decreto vitória, deixando a memória de um jovem rapaz
que um dia notório, em tardes de outono, roubou de meus sonhos minha luz, minha paz.
Paralelos - Spoiler:
Paralelos por John Mazzo
Um dia qualquer, abriu a tampa e adentrou o mundo malcheiroso do esgoto. Apesar de tudo, gostou. Sentiu-se acolhido pelos ratos como nunca havia sido em vida na superfície. Comia queijo e bebia a água que corria pelos longos túneis nojentos. Odiou a luz e fez-se quadrúpede como seus amigos roedores. Deixou grossos pêlos tomarem conta de sua face e desaprendeu a falar. No escuro, passava-se por rato e foi caçado, encurralado por um homem empunhando uma espada gigantesca. A pressão o fez subir a perturbada cidade de Thais. "Olha, mamãe, um homem rato!". Fafnar magoou seus olhos e pele, seu nariz perdia-se na confusão de cheiros, seus ouvidos ensurdeceram-no. Grunhiu três vezes algo agudo que lembrava palavras e no quarto grito sem sentido foi golpeado na cabeça. Ao morrer assistiu a seu assassino tirar-lhe do bolso um grande diamante. Lembrou-se de tudo: Era um ladrão. Sua ultima aquisição era um diamante de Tibianus, na fuga utilizou o bueiro e aí perdeu-se de si. O que é dos homens fica entre os homens, diante deles só a própria lei era válida. Um ladrão morreria angustiado, mas já era rato demais para culpar-se. Riu e viu o quão ridículos eram aqueles que o acusavam. Preferiu morrer rato. Um ultimo grunhido selou sua morte enquanto Thais esqueceria aquele fato logo depois de acontecido.
Última edição por Kelvin Haltz em Sex Set 30, 2011 8:53 pm, editado 5 vez(es) | |
| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Vitor Kanke Sex Set 30, 2011 11:52 am | |
| Vitor Kanke Androide - Spoiler:
Androide por Vitor Kanke
Eu tenho um amigo. Na verdade, somos irmãos. Escolhemos ser. Ele sabia meus segredos e eu sabia os dele. Nossa intimidade acontecia com o existir. Era sublime, simples e leve. Tantos anos se foram, mas lembro-me de seu sorriso. Acho que é a única memória nítida que levo de sua aparência. Reconrdo-me ao menos que era magro, muito magro. Talvez por não comer carne. Arrumávamos nosso jeito. Era divertido ir a Greenshore, colher frutas e deitar sobre a grama para jogar conversas ao vento. Já faz tempo que não o vejo, já estou velho e caduco, mas ele ainda é criança. Criança como eu era. O irmão que eu escolhi será criança para sempre a sorrir em meus pensamentos. Sinto saudades.
Maturidade - Spoiler:
Maturidade por Vitor Kanke
Não me lembro do tempo que éramos, nem dos dias que vivíamos. Esqueci-me das vitórias e nem ao mesmo tentei recordar os fracassos.
Se hoje sou maturo, o crédito não é dado ao passado, mas àqueles me fizeram assim.
Memórias diárias Vol. 01 - Spoiler:
Memórias diárias Vol. 01 por Vitor Kanke
Tenho sono, mas não consigo dormir. Já faz tempo que me viro na cama e há dias sinto isso. Queria deixar a angústia, mas estou longe da vontade de ser sincero.
Não quero pensar muito, mas se eu não escrever, não pegarei no sono.
John por incrível que pareça está dormindo. Nem ao menos comeu a cenoura que Kean deu a ele um outro dia.
Os tempos mudam. Papéis se invertem. E eu paro de escrever agora.
Memórias diárias Vol. 02 - Spoiler:
Memórias Diárias Vol.02 por Vitor Kanke
Faço uma poção para devolver a Argos seus olhos. E ganho um encontro com Bazir.
Só ele conseguia responder o que tanto quero. Meu egoísmo tomou conta, queria mais. Apenas Fafnar pôde me acordar.
Ele é o Senhor da mentira. Eu não empurrei Argos. Mas... Minha história...
A Aranha...
Bazir, Bazir, me dê uma mesada que eu te conto uma piada. E que piada, Bazir. Falta-me apenas entender a mesada.
Não vejo a hora de te encontrar denovo.
Uma mesada por uma piada - Spoiler:
Uma Mesada por uma piada por Vitor Kanke
Introdução
Obrigado por começar. Talvez você me conheça ou talvez não. Para qualquer dúvida, me chamo Vitor Kanke, sou Langobardo, e comecei a escrever esse livro para que algumas de minhas experiências fiquem arquivadas. Quem sabe um dia elas possam ser úteis para alguém. Descreverei tudo o que pude vivenciar nos últimos anos seguindo determinadas seqüências de fatos sobre mim, minha família e um certo demônio. Lembre-se que tudo o que direi é retratado pelo meu ponto de vista, tudo o que Vitor Kanke viu e depreendeu. Podem haver falhas, relatos contraditórios e até mesmo coisas sem sentido. Peço que me perdoe e sinceramente espero que goste.
Dedico este livro a algumas pessoas especias para mim: Meus irmãos, Kean, Louriane e Argos. Minha mãe, Ana. Meu eterno amigo, John.
Agradeço a todos que contribuiram para que eu chegasse a escrever esse livro.
Livro dedicado à Biblioteca Langobarda
[Capítulo 1, Parte 1] [Bazir, Bazir]
Eram novos tempos: Samir não havia conseguido assumir o poder como queria e Bruto candidatou-se ao cargo de novo König. Com um novo líder, novas nomeações. Argos, ou melhor Sir Argos, como agora ele gosta de ser chamado foi nomeado Gott, o principal responsável pelo exército Langobardo.
Em um dia qualquer em nossa Sede, Argos me ofereceu um cargo que ele mesmo havia criado: Mensageiro da Paz. Não lembro exatemente o nome formal, mas aceitei de bom grado, para mim não haveria melhor maneira de ser presente no exército. Ele me levou para assinar os papéis.
Eram quatro pergaminhos com longos textos sobre o exército sendo que o último deles continha as assinaturas dos Langobardos já alistados no exército. Peguei uma pena e escrevi o meu nome e o de John. Segundo Argos, o cargo era para nós dois.
[Capítulo 1, Parte 2] [Bazir, Bazir]
Quando terminei, notei algo que antes passara despercebido: havia um quinto pergaminho que fugia do padrão dos outros quatro, estava escrito em um vermelho-estranho. Era sangue. Não tinha a ver com o exército ou algo Langobardo.
Quando mostrei a Argos, ele, que estava estranho há alguns dias, agiu de forma indiferente, parecia preocupado, mas deu uma desculpa qualquer e saiu.
Li o que estava escrito:
"Bazir, Bazir, me dê uma mesada e eu lhe conto uma piada... E que bela piada, dente de dragão. Maldição, maldição. Seria Urgith? Ah, mas que mentira. Que piada. Culpa? Ninguém. Mas porque, Kanke? Dente de Dragão? Hahahaha, mortal idiota! Um, dois, três. Acabou sua vez."
Não tinha sentido.
Versos de adeus - Spoiler:
Versos de Adeus por Vitor Kanke
Dispeço-me, Amor dos teus olhos, abraços, carinhos. De tua boca, que um dia um beijo roubei.
Adeus a mim, tão só restarei lamentando do quão diferente seria se eu não tivesse desistido de tua vida em seu lugar.
Versos subjetivos para o mar - Spoiler:
Versos subjetivos para o mar por Vitor Kanke
Versos Subjetivos para O Mar
Cria-te onda e leve nossos Peixes para longe da areia desta cidade. Tão pura é tua água salgada e tão límpido meu reflexo em teu corpo.
Cria-lhe, mar. Cria a onda que leva embora os pesares do mundo embebidos em dejetos dos Caranguejos. - Ora, vamos matar caranquejos hoje?
Leve embora toda essa sujeira da sua amada cidade de Thais: Antiga detentora dos ratos mais velhos de Tibia. - Vamos matar ratos, agora.
E ainda querem nadar em ti. - O que vamos fazer com todos esses ratos e caranguejos mortos, amigo? - Ora, jogue-os no mar, Companheiro.
Última edição por Kelvin Haltz em Sex Set 30, 2011 11:54 pm, editado 2 vez(es) | |
| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Kelvin Haltz Sex Set 30, 2011 11:53 am | |
| Kelvin Haltz O livro empoeirado - Spoiler:
O livro empoeirado por Kelvin Haltz
Era uma vez uma grande biblioteca. Haviam muitos livros estocados, das mais diversas cores e mais variados temas. No canto, havia um livro empoeirado. Sua aparência não era das melhores - possuia uma capa surrada, algumas páginas faltando e um cheiro de bolor - por causa disso, ninguém nunca o emprestou. Centenas de anos se passaram, quase todos os livros foram trocados por causa de avarias. Somente o livro empoeirado permanecia na mesma prateleira, na mesma posição. Um dia, alguém resolveu abri-lo, esse alguém, então, descobriu a receita da felicidade.
O lobo, o bolo e o gato - Spoiler:
O lobo, o bolo e o gato por Kelvin Haltz
Era uma vez um gato que morava em um canto escuro de mal cheiro nos pântanos de Venore. Todos os dias o gato observava uma senhora que fazia deliciosos bolos. Sempre que ela terminava de confeitá-los, tirava um pequeno pedaço e colocava aos pés do bichano. Este, agarrava-o com a boca e corria para comê-lo em segurança. Certo dia, enquanto corria, avistou um lobo em seu caminho. Tentou disfarçar e mudar o percurso, mas o lobo percebeu o movimento e adiantou-se a falar: - Pode ficar tranquilo, gato. Gosto de bolos, mas acabei de comer. Não tenho fome. O gato, então, passou tranquilamente pela presença do lobo. Não havia perigo. No canto que escolheu, comeu seu bolo. No dia seguinte, avistou o mesmo lobo, no mesmo lugar. Caminhou cauteloso, mas logo o lobo avisou: - Pode ficar tranquilo, gato. Gosto de bolos, mas acabei de comer. Não tenho fome. Novamente o gato encontrou um lugar para deliciar-se de seu bolo. No terceiro dia, o gato notou a presença do lobo, mas passou por ele sem dizer nada. O lupino, no entanto, interrompeu-o: - Hoje tenho fome. Não arrumei comida e adoro bolo. O gato, com medo de perder seu lanche, comeu tudo de uma vez. O lobo sorriu e logo emendou: - Esqueci de avisar que também adoro gatos. O lobo avançou sobre o felino e comeu-o. Comeu gato e comeu bolo. Saiu contente.
Três fios e uma prece - Spoiler:
Três fios e uma prece por Kelvin Haltz
As mãos juntaram-se ao peito. A bruxa dizia que o amor não era impossível, mas talvez precisasse de alguma ajuda. Desenhou um círculo estranho no chão com uma pedra pontiaguda e derramou um pouco de sangue de seu pulso. Jogou os três fios de cabelo no centro do desenho e orou palavras sem sentido até mesmo para ela. Somente deveria fazer o que tinham dito. Um fio de seu amado, um fio de seus cabelos e outro do primeiro ancestral que compartilham. Fácil quando tem-se um pai em comum. O amor acontece.
Vermelho - Spoiler:
Vermelho por Kelvin Haltz
Ela sacudiu seus cabelos no vento. Seu rosto cobre brilhou aos sóis. Seu vestido branco balançava enquanto caia. Seu movimento descrevia em câmera lenta um arco de beleza até o toque do chão na cabeça. Somente vi o vermelho de sua ferida.
Última edição por Kelvin Haltz em Sex Set 30, 2011 12:23 pm, editado 1 vez(es) | |
| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Zack Takeshi Sex Set 30, 2011 11:54 am | |
| Zack Takeshi Compra-me - Spoiler:
Compra-me por Zack Takeshi
O destino não deu-me chances. Nasci escravo. Roubei, matei e menti. Minha vida era de outro. Suas ordens obrigavam-me sem questionamento. Não reclamei de fazer cada uma dessas coisas, nem opnei sobre elas. Ao menos tive um propósito. Hoje, aquele que detem os direitos sobre mim não mais está aqui. O que eu faço? Sinto um buraco no meu dia, um vazio em minha barriga. Venderei minha alma e darei minha vida a alguém que possa fazer bom proveito de meus serviços. Não sei viver de outro jeito, não quero tomar conta de meus problemas. Estou a venda.
Última edição por Kelvin Haltz em Sex Set 30, 2011 12:16 pm, editado 2 vez(es) | |
| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Morth Dragontooth Sex Set 30, 2011 11:56 am | |
| Morth Dragontooth Fortaleza Suspensa - Spoiler:
Fortaleza Suspensa por Morth Dragontooth
Por cima de nossas cabeças, tão longe quanto os domínios de Fafnar e Suon, meu castelo brilha sobre os Sóis. Esbanjando elegância de branco em núvem e ouro, todo o seu êxito transfigurado em povoado emerge de uma risada de seu rei. Longe de Thais e Carlin, flutua sobre nossas cabeças um lugar tão lindo como a água e tão raro como diamantes. Uma cidade nos céus.
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| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Leetha Arnadette Sex Set 30, 2011 10:28 pm | |
| Leetha Arnadette A Flauta de Pã: Um Conto - Spoiler:
[1]
A Flauta de Pã Um Conto
Eu não sou louco. Talvez eu sempre tenha sido um pouco ansioso, mas louco eu não sou. Costumam confundir a doença que tive recentemente com insanidade, mas vou deixar claro, neste papel, que sou totalmente saudável. Aqui começo a narrar o que aconteceu na noite de 13 de Termidor ano de 77 depois da criação de Langobardis.
Eu estudava na Universidade de Carlin, famosa pelo curso surpreendente de botânica. Eu, porém, estudava na faculdade de Mineração - não tão gloriosa quanto o estudo de plantas, já que o reitor da universidade escolhia a dedo os melhores jovens do Norte para o curso de botânica. Um desses estudantes era um elfo, que eu conhecia por Emaithriel Nascente-de-Primavera, que aqui tratarei apenas pelo primeiro nome. Ocorre que tive o infortúnio de, na divisão dos quartos no campus, eu ser obrigado a dividir o cômodo com esse elfo.
[2]
A Flauta de Pã Um Conto
De início, tudo se sucedeu com perfeita harmonia, mas após a primeira semana não conseguia mais aguentar aquilo.
Emaithriel sempre carregava consigo uma flauta de pã, feita de caules secos de plantas. Nos momentos mais importunos, geralmente quando eu virava a noite metido com os livros, o elfo costumava tocar aquele instrumento; o som era baixo, mas ele penetrava em meus ouvidos que eu não conseguia ouvir nada além daqueles agudos. Eu odiava aquele barulho, que me lembrava o som do vento que entra por uma fresta e assovia, assombrando o local.
[3]
A Flauta de Pã Um Conto
Um dia, impacientei-me e ameacei matar Emaithriel se aquele som não cessasse. De fato, ele amuou-se, e por curtas e sossegadas semanas aquela flauta não foi tocada na Universidade. Sei disso, pois tenho um ouvido sensível, que captaria aquele som a milhas de distância. Entretanto, em um dia em que eu tomava minha refeição em meu quarto, senti o som penetrar em meus ouvidos; ele estava longe, mas ele ainda me perturbava, como se o som rasgasse meus tímpanos. Neste dia jurei a mim mesmo que iria me vingar de Emaithriel por ter me desobedecido.
[4]
A Flauta de Pã Um Conto
Chegou o dia 13 de Termidor, um dia festivo que comemorava um símbolo pagão dos anões - eles eram maioria no curso de Mineração. Naquele dia as aulas da Universidade foram encurtadas, de modo que os alunos foram liberados logo depois do almoço, e não às 3 horas, como de costume. Decidi que seria aquele o dia em que vingaria dele; havia cozinhado o plano há meses, e no meiotempo fui gentil e simpático com o Emaithriel, para que ele não suspeitasse de nada. Chamei-o para analisar um fungo que crescia nas catacumbas da Universidade, que eu havia encontrado numa análise das rochas.
"Temo que seja venenoso", expliquei-lhe, "E você é o meu único amigo que cursa Botânica".
[5]
A Flauta de Pã Um Conto
Para o elfo não foram necessárias maiores explicações, e assim fomos nós ao subterrâneo. Ele trazia a flauta de pã pendurada por um cordão no pescoço. O corredor estava vazio, a não ser pelas tochas que ardiam na parede direita. Conduzi-o por caminhos estreitos, com as paredes forradas de ossos e placas com os títulos das pessoas mortas, e desci muitos lances toscos de escadas. Por fim chegamos a uma saleta, apenas iluminada pela tocha que eu coletara de um corredor distante. O que chamava a atenção naquele lugar era que um dos túmulos da parede havia sido violado, e que ao seu lado havia uma picareta, um punhado de tijolos soltos e um balde.
"Eu escavei esse túmulo ontem de tarde", disse, "E fiquei com medo que esse fungo pudesse ser venenoso". Emaithriel se inclinou para o buraco retangular na parede, e eu disse que o fungo estava na parte superior.
[6]
A Flauta de Pã Um Conto
Silenciosamente, sem que ele percebesse, peguei a picareta e golpeei forte sua cabeça. Ele não teve tempo de gritar, pois a picaretada foi rápida e fatal; ele caiu no chão, com o crânio rachado e sangrando muito. Estava morto.
Cuidadosamente peguei seu corpo e coloquei-o no túmulo que pedi que ele analisasse. Depois, peguei os tijolos, um a um, e empilhei-os para emparedar o cadáver. Usava o cimento fresco, já preparado anteriormente em um balde, e posto ali do lado. Logo a parede se finalizou; deixei os instrumentos de mineração na catacumba e voltei para o quarto de dormir - agora apenas meu.
[7]
A Flauta de Pã Um Conto
As investigações ocorreram dois dias depois, quando deram por falta de Emaithriel. Eram elfos que vieram me interrogar sobre o companheiro desaparecido, e eu fingia não saber de nada - fingia tão perfeitamente que eu mesmo me deixaria enganar pelo meu tom de voz seguro, pela minha explicação perfeita e pelo álibi notável. Por coincidência, estávamos na antecâmara das catacumbas, onde tinham disposto algumas cadeiras. Os guardas já se deram por convencidos de que eu não tinha envolvimento no desaparecimento, e conversávamos sobre inutilidades políticas.
[8]
A Flauta de Pã Um Conto
Foi quando ouvi um som agudo, vindo de um lugar muito distante, que se assemelhava a um vento forte e agudo. Era um som fraco, que de início ignorei, mas ele se tornou mais forte à medida que eu falava mais alto para abafá-lo; quando vi que não adiantava levantei-me e andei em círculos pelo cômodo. Era óbvio que eles tinham percebido que eu havia cometido o crime! Falava mais alto ainda, quase gritando, ainda que não fosse de nenhuma serventia. O som ecoava em minha mente, e tive de me encolher no chão, com os braços tapando os ouvidos, para poder abafar um pouco dele.
Eu agonizava no chão quando ouvi a porta que dava para as catacumbas escancarar-se num ruído que não foi mais forte que o som agudo. E todas as minhas suposições se confirmaram quando eu vi uma figura de roupas surradas, com a cabeça rachada e uma flauta de pã na boca. Eu havia sepultado Emaithriel vivo!
A História da Rainha Debbie e seu Namorado Tony - Spoiler:
A História da Rainha Debbie e seu Namorado Tony por Leetha Arnadette
Parte I
Era uma vez uma rainha fictícia chamada Rainha Debbie. Ela reinava sobre a terra onde se passa essa história, que também é fictícia. Nessa terra havia árvores de pirulitos por toda parte e camundongos cantores que faziam as tarefas domésticas. Havia também leões ferozes e fictícios que guardavam o palácio contra inimigos fictícios. A Rainha Debbie tinha um namorado chamado Tony, que morava no fictício reino vizinho. Como suas casas eram distantes, Debbie e Tony não podiam se encontrar com muita frequência, mas de vez em quando saíam para jantar e assistir uma luta de cavaleiros, ou fazer outras coisas fictícias juntos.
Parte II
Quando chegou o aniversário de Tony, a Rainha Debbie não pôde viajar para vê-lo, pois não podia faltar a seus régios compromissos, e enviou um bonito cartão e um pássaro mainá de presente para ele. Quando você ganha um presente, a coisa mais apropriada a fazer é escrever um bilhete de agradeci-mento, mas Tony não era exatamente uma pessoa apropriada, e entrou em contato com a Debbie pela bola de cristal para reclamar.
- Debbie, aqui é o Tony. - disse - Recebi o presente de aniversário que você mandou e não gostei nem um pouco.
- Perdão, Tony - disse Debbie - escolhi o pássaro mainá especialmente para você. Que espécia você prefere?
- Eu quero uns diamantes valiosos - disse Tony, que era tão ganancioso quanto fictício.
Parte III
- Diamantes? - disse Debbie - Mas o pássaro mainá pode alegrá-lo quando você estiver triste, e, se ensiná-lo, pode pousar na sua mão, e até falar.
- Eu quero diamantes - disse Tony.
- Mas os diamantes são muito valiosos - disse ela - Se eu mandá-los pelo correio, pode ser que eles sejam roubados no caminho, e então você não vai ter nenhum presente de aniversário.
- Eu quero diamantes - insistiu Tony, que já estava começando a ficar chato.
- Já sei o que fazer - disse a Rainha Debbie, com um sorriso de canto - Farei os meus régios leões comerem os diamantes, e depois mandarei para o seu reino. Ninguém ousaria atacar um bando de leões ferozes, por isso é certeza que os diamantes chegarão em segurança. - Ande logo - disse Tony - Hoje deveria ser o meu dia especial.
Parte IV
Foi fácil para a Rainha Debbie andar logo, pois os camundongos cantores do palácio ajeitaram tudo o que foi necessário. Ela só precisou de alguns minutos para dar aos seus leões atum recheado com diamantes, uma manobra para que os leões concordassem em comer pedras preciosas. Então ela instruiu os animais a viajar até o reino vizinho e entregar o presente a Tony.
Impaciente, Tony passou o resto do dia do lado de fora de casa, chateando o pássaro mainá e comendo todo o bolo de aniversário, até que na hora do pôr-de-Suon ele viu os leões se aproximarem do horizonte e saiu correndo para pegar o presente.
- Me entreguem os diamantes, leões idiotas! - gritou Tony. Os leões, sentindo-se insultados com ele, abocanharam sua cabeça e Tony nunca mais saiu de dentro da barriga deles.
Moral da história: leão dado não se olha o dente.
A Ponte sobre o Rio Grande - Spoiler:
A ponte sobre o rio Grande contado pelas amazonas de Xênia escrito por Leetha Arnadette
[1]
Na região do Pântano da Garra Verde, próximo a vila de Scapulla, a noroeste de Thais, existe uma ponte majestosa.
Em tempos mui longínquos, os habitantes da cidade de Scapulla vivam um terrível isolamento. Era impossível atravessar o rio Grande por causa dos penhascos e cachoeiras. Por isso, tinham que aguentar longas e perigosas travessias por Kazordoon.
Um dia, um dos moradores da aldeia decidiu que nunca mais faria aquele percurso. Como estava nervoso, o Satã andou perto dele, como ele sempre faz quando alguém tem cólera. Disfarçadamente, aproximou-se do homem e disse:
"Quanto caminho só para vender enguias!"
"Pois é... eu faria de tudo para poder evitar todas essa milhas a pé!" enraiveceu-se o homem.
[2]
"Talvez eu tenha a solução", disse o Belzebu. E, já prevendo que o homem perguntaria o preço que ele cobraria, disse-o de cara: "Naturalmente, cobro a sua alma."
"Ei, e se eu lhe der a alma de minha sogra?" Sugeriu o aldeão.
"Aceito... a alma feminina vale ainda mais."
"Pois bem, entrego-a amanhã. Só quero que a ponte seja bonita, larga e que se termine em um dia."
O homem acreditava ser mais esperto que o próprio Satã.
"Certo. A alma da primeira que pisar na ponte, amanhã, pertencerá a mim por toda a eternidade."
E em uma noite construiu-se a ponte. De início, ninguém queria atravessá-la, até que o homem teve uma ideia. No lugar de sacrificar sua amada sogra, ele mandou um gato atravessar a ponte.
[3]
Belzebu encheu-se de raiva. Ele mergulhou-se no meio de um redemoinho, e logo o padre de Scapulla foi jogar água benta naquele exato local.
E, desde então, o Satã tenta sair daquela prisão. Hoje, poucos são os que cruzam o rio sem temer que ele volte à superfície e reclame o pagamento da construção.
Arco e flecha: sete passos - Spoiler:
Arco e flecha: sete passos [1] por Leetha Arnadette
Passo 1: Trabalhe com prática e consciência. Nós não nascemos sabendo. Por isso, treine inicialmente em terrenos abertos, sozinho, sem o risco de machucar ninguém. O processo deve ser constante, até que se possa partir para distâncias e alvos maiores.
Passo 2: Postura. Quando atirar, fique com os pés na largura dos ombros; os dedos dos pés devem estar juntos à haste do arco. Mova o pé direito (caso você seja canhoto, mova o esquerdo) para trás, a uma distância de 5 a 8 polegadas. Essa é a postura ideal para que se atire.
Passo 3: Linha de visão. Trace uma ilha imaginária entre você e o alvo. Para facilitar, você pode colocar uma flecha na linha para lhe dar uma melhor visão.
Passo 4: Coloque a flecha. Usando a ponta da fecha ou a pena co-mo mira, coloque a flecha no arco firmemente sobre o centro da corda, a haste sobre a sua mão que segura o arco em si.
Arco e flecha: sete passos [2] por Leetha Arnadette
Passo 5: Segurando a corda. Você deve segurar a corda com o dedo médio e o indicador, de modo que a flecha seja encaixada entre esses dois dedos - a corda do arco deve encaixar entre o dedo mindinho e o dedo médio. Se precisar, ajuste a corda e a flecha com o seu polegar.
Passo 6: Mire o alvo. Seu alvo deve estar aninhado no 'V' formado entre o polegar e o indicador. Mantenha os braços e pernas firmes, o cotovelo deve ser estendido sutilmente. Eleve sua cabeça e direcione sua visão ao alvo.
Passo 7: Solte a flecha. Levante a mão que segura o arco, rete-se a corda do arco mantendo a flecha fixa, até que seu dedão encoste-se à mandíbula e o indicador aproxime-se da boca. Usado os ombros e os músculos das costas, puxe a corda, mire, prenda a respiração e solte.
Boa sorte!
Cem Ervas e Fungos Mágicos: Carnarium acerbae- Spoiler:
Cem Ervas e Fungos Mágicos: Carnarium acerbae
O 'Carnarium acerbae' é um fungo encontrado em ambientes com pouca luminosidade, geralmente grutas úmidas e florestas equatoriais.
O fungo é constituído principalmente por uma rede de raízes muito extensa, que pode percorrer dezenas de metros. As raízes são superficiais, finas e marrons; por isso são indetectáveis a olho nu.
Porém, aquilo que dá fama ao 'Carnarium acerbae' é o cogumelo dele. Ele é pequeno, marrom e com pintas claras; ele surge no período diário em que a luminosidade é mínima e morre quando está claro novamente. Ele produz esporos e libera-os pelo cogumelo, e quando é inalado por um sujeito, causa uma doença seriíssima - o fungo adentra-se nas vias respiratórias do indivíduo e fecunda no pulmão, criando cogumelos naquele local, obstruindo a passagem de ar e matando o doente asfixiado. Tudo isso ocorre no período de um dia, e pode ser evitado pela ingestão de ervas do tipo 'Tryndassi'.
Cem Ervas e Fungos Mágicos: Hifendel curiat- Spoiler:
Cem Ervas e Fungos Mágicos: Hifendel curiat
O 'Hifendel curiat' - também chamada de 'paradisíaca' - é uma flor de cor vermelho-sangue encontrada em bosques tropicais, mais notavelmente com presença élfica.
A planta rasteira possui um conjunto de pétalas grandes e vermelhas, com um botão amarelo no centro atraente às abelhas. Uma característica marcante da planta é que ela não possui uma estação fixa para aflorar, o que a difere de sua irmã 'Hifendel aristus', que apenas cresce durante a primavera.
O líquido obtido quando as pétalas são espremidas tem ação cicatrizante, o que a faz de uma erva bastante procurada no mercado. Os elfos, que possuem uma ligação forte com a natureza, costumam carregar consigo a flor para se curar de eventuais feridas; além disso, eles enterram os finados com a 'Hifendel curiat' sobre o peito, por motivos religiosos.
Cem Ervas e Fungos Mágicos: Humuncalnii urgith- Spoiler:
Cem Ervas e Fungos Mágicos: Humuncalnii urgith O 'Humuncalnii urgith' - também conhecido como 'olho-morto' - é um musgo de cor vermelha que cresce em locais escuros no qual se decompõe um corpo.
A erva é encontrada em pequena quantidade, e por isso tem um valor comercial altíssimo, principalmente para os necromantes. Estes usam o 'Humuncalnii urgith' para causar o efeito da mortilização, no qual o indivíduo permanece por um tempo inconsciente, pálido, com circulação sanguínea mínima, simulando o estado de morte. Tibianus I aboliu o uso dessa erva, porém ela ainda está em circulação no mercado negro.
Acredita-se que o 'Humuncalnii urgith' seja o responsável por simular o óbito da princesa Dorrain, no episódio conhecido por "Noite dos corvos".
Cem Ervas e Fungos Mágicos: Claviceps purpurea- Spoiler:
Cem Ervas e Fungos Mágicos: Claviceps purpurea O 'Claviceps purpurea' - também co-nhecido como 'cravagem' - é um fungo negro venenoso encontrado no centeio.
O fungo assemelha-se a uma ameixa preta, que cresce no vão entre a folha do centeio e sua folha. Ele é um parasita, que destrói as plantas e rouba para si a água e os nutrientes. Contudo, mais interessantes são seus usos medicinais: pode ser usado desde como um modo de abortar até como um alucinógeno. Para o aborto, basta inserir na vagina o 'Claviceps purpurea' que o fungo parasita o feto, sendo eliminado logo em seguida. Quando ingerido em pequena quantia, a cravagem causa alucinações - para muitos um modo de se aproximar dos Deuses.
Além dos usos medicinais, o fungo pode causar o ergotismo se a cevada infectada for ingerida. Essa doença causa depressão, desmaios, loucura e membros do corpo pálidos, mas pode ser curada com a ingestão de urina de ovelha.
Classificação dos Seres Vivos - Spoiler:
Classificação dos Seres Vivos escrito por Leetha Arnadette dedicado ao duque de Venore
Crunor nos abençoou com dois tipos de seres vivos: os animais e as plantas.
Os animais são todos aqueles que têm a capacidade de se locomover por nadadeiras, patas, pernas ou asas. Não podem produzir seu próprio alimento; assim, devem se alimentar ou de outros animais ou de plantas.
Os vegetais são aqueles que são fixos. Sua estrutura é simples - possuem raiz, caule e folha, podendo às vezes tem fruta e até flor. Sua cor constitui-se basicamente de verde, com o caule geralmente marrom.
Com essa classificação, pode-se entender muito mais facilmente a biosfera de Tibia e estudá-la para quaisquer fins.
Meios-Dragões: Fatos e mitos sobre a mais nova raça catalogada no continente tibiano - Spoiler:
Meios-Dragões: Fatos e mitos sobre a mais nova raça catalogada no continente tibiano por Leetha Arnadette
[1]
Os meios-dragões são uma raça relativamente nova no mundo de Tibia. O mais velho com quem tive a oportunidade de entrevistar conta mais de duzentos verões, e é conhecido simplesmente por "Escuridão". Meios-dragões são nascem da união de um dragão com um humano; no caso de Escuridão, nasceu do ventre de uma humana com um dragão da ilha de Dracônia. Meios-dragões são considerados uma raça distinta dos humanos e dragões pelo fato de serem capazes de gerar descendentes férteis, observados na família de Escuridão.
Assim como os vampiros das planícies, meios-dragões são encontrados em duas formas distintas: a humana e a draconiana, capazes de alternarem entre si. Não foi registrado nenhum meio-dragão com ascendência élfica, anã ou lagarta, apesar dessas formas serem plausíveis.
[2]
Em sua forma humana, notam-se sutis escamas espalhadas pelo corpo e o esboço de uma cauda na extremidade inferior da coluna vertebral. Características tipicamente draconianas, como narizes achatados, pés grandes e dedos longos denunciam a identidade de um meio-dragão. Psicologicamente são plácidos, porém têm marcas de agressividade. Quando a violência é muita, há a transição para o estado draconiano é.
Na forma de dragão, meios-dragões mostram-se extremamente furiosos; porém, uma fúria incomparável à de um dragão puro. São capazes de falar, tal como os dragões rubros, e podem usar magias de toda a sorte, desde fogo (como seria o esperado) até gelo. Apesar da violência, são capazes de olharem seus próprios erros e agirem com racionalidade, e assim retornam à forma humana.
[3]
Em suma, meios-dragões são uma espécie interessantíssima, cujas características ainda não captaram a atenção dos pesquisadores, talvez pela escassez da raça - atualmente, registrou-se apenas uma família de meios-dragões em Northport, 30 milhas a norte de Carlin. É com o tempo que se aprofunda melhor nessa espécie pouco explorada e se possa incluí-los no universo acadêmico.
Agradecimentos especiais a: Escuridão, Charlie Irinix (seu filho), Haggor Golden Axe (agregado).
Receitas: Bolo Carliniano - Spoiler:
Receitas: Bolo Carliniano por Leetha Arnadette
O bolo carliniano é um doce típico encontrado principalmente em vilas insulares que estão sob o domínio de Thais. Ele também é conhecido por broa nas terras do Norte.
INGREDIENTES:
-6 oz açúcar -1/4 L de mel -2,5 L de azeite -12 oz de farinha -12 ovos
MODO DE PREPARO:
Mexa o açúcar com as gemas dos ovos até obter um creme homogêneo. Em fio, adicione o azeite e o mel, sempre a mexer com a colher de pau. A pouco e pouco junte a farinha, incorpore as claras batidas em castelo e aromatize com a canela e com o limão. Ervadoce também fica bem.
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| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Astinos Lamael Sáb Out 01, 2011 12:52 pm | |
| Astinos Lamael O que é ser um verdadeiro cavaleiro - Spoiler:
O que é ser um verdadeiro cavaleiro por Astinos Lamael
Um cavaleiro de verdade é aquele que sempre se levanta para defender aquilo que mais preza, aquele que não teme encarar a morte se puder salvar aquilo que mais deseja
Um cavaleiro não deve recuar se isso resultar na morte de companheiros
Um cavaleiro deve lutar até sua morte jamais desistindo da vitória, mesmo na batalha mais desigual ele deve erguer sua arma sem medo.
Um cavaleiro jamais deve desonrar o companheiro, se o fizer deve estar pronto para um duelo se o companheiro assim desejar
Não deves abaixar a cabeça para seus inimigos, permaneça honrado até o fim, e se tiver que morrer durante um combate, que a morte seja gloriosa.
Honre seus amigos e a sua amada
Respeite as sete virtudes de um guerreiro: Coragem, Justiça, Benevolência, Bom-senso, Gratidão, Sinceridade e Honra
Treino de um Cavaleiro - Spoiler:
Treino de um Cavaleiro por Astinos Lamael
Antes de treinar com espadas o cavaleiro deve fortalecer seus músculos, deve melhorar seu fôlego, isso é primordial e a base do treino, depois de conseguir um bom fôlego, o bastante para suportar uma longa batalha ele deve começar a treinar com a espada, mas nunca deixando de lado o treino da mente, deve sempre ser capaz de pensar por si só.
Leia livros e mais livros, sua mente deve ser aguçada e seu conhecimento extenso.
Treine suas habilidades mágicas, elas serão úteis numa batalha, manipule runas básicas de fogo e gelo, serão muito úteis em batalhas, quando chegar a um certo nível de manipulação mágica poderá usar runas mais fortes e se curar com magia no meio da batalha.
Nunca deixe de treinar, deixar de treinar enfraquece seus músculos e sua mente, se você ficar acomodado pode nunca mais recuperar totalmente sua forma
E acima de tudo, nunca desista de um treino.
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| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Terkil Sáb Out 01, 2011 12:54 pm | |
| Terkil O Urso Branco - Spoiler:
O Urso Branco
< Na primeira página se encontra uma dedicatoria escrita às pressas com uma letra quase ilegível > De Terkil para Loria e seu filhos.
Parte I
Eu estava caminhando, bem lentamente. Lembro daquela caminhada. O sol forte batia contra meu rosto como as ondas do mar contra as areias das praias de Meriana. Eu estava lá, no norte. O norte frio e gelado, o norte onde é sempre inverno. Eu era Terkil, um herói.
Bem, talvez não aquele herói de armadura brilhante, espada bonita, todo limpinho... Mas estava lá. Minha espadinha simples, e um vestido feito de lã de ovelhas. Bem branquinho, como a neve.
Aqulele lugar normalmente era escuro... Cheio de nuvens negras, de ar medo... Mas não naquele dia. Um sol, ao melhor, dois sóis, iam de encontro contra mim diretamente. E como tudo estava lindo, lindo mesmo... O sol ao bater contra a neve criava reflexos brilhantes... Era como se eu estivesse a caminhar entre as nuvens.
Parte II
Então eu o vi... Lá parado. Parecia uma pedra coberta de neve, mas fazia um som bem estranho. "Uoooouu...". Era um urso branco! Fiquei assustado, e até levei minha mão ào cabo da espada. Mas ao me aproximar, notei que o urso estava doente, sem energia alguma.
Me agachei ao lado dele, e acariciei seu fucinho sem me importar com ser mordido, e ele realmente tentou me morder, mas suas mandíbulas não dinham força para me machucar. Aí notei que o coitado estava com fome.
Coitadinho, fiquei com pena ele, e traindo meus princípios, retirei minha mochila das costas, e procurei algo para o probre urso. Não havia nada demais, apenas lembas. Ah, lembas, o pão élfico! Presente de um grande amigo elfo. Peguei um pão inteiro, e parti em dois para caber em sua boca... E botei lá, ainda tendo que ajudálo a mastigar! imagine! Eu, um guerreiro, ajudando um urso a mastigar. Fazia sua boca mecher...
Parte III
E então ele se levantou, e pude notar como ele era lindo, altivo... Todo branco, um branco que criava reflexos contra o sol azul... Era incrível! Ele aproximou o fucinho de minha mão, onde estava o outro pedaço de pão de lembas. Não pude resistir, e entreguei a ele o pedaço munido de um sorriso largo, o que se tornara raro.
Ele pegou o pedaço, e mastigou com graça enquanto eu ficava a acariciar seu pelo sedoso e volumoso. Era um urso lindo, grande, que poderia assustar muitos homens grandes e fortes... Mas eu estava apenas estarrecido diante daquela criatura altiva e bela. Ele gruniu algo como um "Obrigado", e desatou a correr pela vastidão branca banhada pelo sol.
Aprendi a ser bom com qualquer um, por mais que não pudesse esperar mais do que um sorriso como recompensa. Aprendi que todos podem ser bons, todos, e cabe a vocÊ julgá-los.
Alenir aelinth, aenesith ny aerovensith, inir leven larenar. Calament.
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| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Arthur Rapigoth Sáb Out 01, 2011 12:56 pm | |
| Arthur Rapigoth Aventuras de Sir Arthur Rapigoth - Spoiler:
Aventuras de Sir Arthur Rapigoth Cap 1
Hoje vou falar de como consegui duas clavas de uma so vez. Tia Liria estava com um papo bem chato, querendo que eu não saise de casa, pra Darkuz não me matar. Pô! Eu que não ia ficar preso dentro de casa, então resolvi desobedeçer e ir o mais longe possivel. Fui então ao deserto. Me perdi por um tempo, mas depois encontrei a estrada, uma mulher ( bem rapida por sinal ) disse que era a estrada para Venore. Tratei de seguir por aquele caminho, porem me desviei um pouco e vi um homem lutando com minotauros. Resolvi participar da briga, e ataquei logo o mais forte: um minotauro mago, que disparava raios freneticamente. Como ele estava determinado em atacar o homem, consegui matar ele sem me ferir.E dele consegui uma clava poderosa. O homem porem, irritado por eu ter atrapalhado sua luta, veio atras de mim, atacando com uma clava. Eu corria me defendendo, até que estavamos no deserto,surgiram varios homens, que entraram na briga e mataram meu agressor, peguei a clava dele
Aventuras de Sir Arthur Rapigoth Cap 2: O assalto na montanha anã.
Ja faz algum tempo que tenho viajado com Hector, isso me faz esqueçer um pouco a tristeza. Dessa vez viajamos eu, ele e Lucas. Paramos em uma noite para acampar, e um homem veio e pegou nossa comida, rapidamente o cercamos. Começamos a discutir, e ameaçar. Ele estava tremendo de medo. Tentou fugir varias vezes, mas não deixavamos. Então atacamos. Lucas atirou um raio, e eu quebrei o joelho dele. Hector invocou um elemental do fogo e acabamos com ele. Foi divertido.
As aventuras de Sir Arthur Rapigoth Cap 3: O Dragão tonto.
Depois que matamos o ladrão. Corremos para um tunel na montanha nos esconder. Após um tempo eu e Lucas saimos pra olhar um pouco. Estavamos em um bosque e resolvemos explorar, fomos para um tunel na montanha, e o que tinha? UM DRAGÃO! O dragão cospiou fogo e matou Lucas, eu corria como louco e ele no meu encalço, cuspindo chamas e tentando morder. Minhas poções acabaram, eu estava do lado de um rio, ja ferido. Vendo minha derrota virei para ao menos golepea - lo. Eis que, desengolçado como era, meu golpe conseguiu tirar seu equilibrio e derrubar ele no rio. Se morreu não sei, mas pelo menos venci e sobrevivi.
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| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Liria Dragontooth Sáb Out 01, 2011 12:59 pm | |
| Liria Dragontooth Decifra-me ou te Devoro! - Spoiler:
Decifra-me ou te Devoro! Parte I
Um jogo apenas para pessoas inteligentes. Serão ao todo três charadas e poderá ser feito tanto individualmente como em grupo. Quanto mais cabeças pensando, mais rápido chegarão ao premio!
Regras:
- O participante que se arriscar na aventura deverá pedir a primeira Charada a mim. - Após decifrar a charada, o participante deverá me informar a resposta e me trazer o comprovante, se houver. - Todas as charadas deverão ser Corretamente respondida. Não será entregue o premio aos participantes que não souberem as respostas das três Charadas. - Haverá um prêmio para o participante ou grupo de participantes que conseguir desvendar primeiro o enigma. - O prêmio é individual, ou seja, cada participante que desvendar as três charadas ganhará o prêmio, mesmo que tenha sido desvendado em um grupo.
Dicas:
- As Charadas não são fáceis, elas envolvem um amplo conhecimento e raciocínio. Para isso procure ajuda de adultos. - As Charadas podem envolver perigos, por isso, o mais aconselhavel é a união. - Tenham a consciência que isso é apenas um jogo, e o mais importante é a brincadeira e diversão. Todos tem a chance de ganhar, mas também tem a chance de se divertirem juntos e se unirem.
E que comecem as Charadas!!!
Parte II
Charada n° 1
" Longe de casa a jóia padece Um colar de espinhos de esmeralda a guarnece Com um grande castelo o tesouro parece Sua histórica graça foi gravada a sudeste "
Charada n° 2
"A rosa vermelha foi em rocha plantada Apenas pelos deuses pode ser cortada Diferente do ouro, riqueza semeada Lançada no solo e por lobos guardada."
Charada n° 3
" A rosa e o trigo da terra brotados Apontam o caminho a ser desbravado Um galho de árvore ricamente entalhado É a chave que leva ao fim do mistério
Cuidado, contudo, terá de tomar E a oeste das águas que caem procurar Pois se do correto caminho desviar As fossas serão o seu cemitério "
Lembranças do Parto - Spoiler:
Lembranças do parto Parte I
Não sabia quanto tempo ainda restava.. Não soube logo no primeiro mês, e por isso não consegui controlar os meses como gostaria.. Mas eu sentia que estava próximo.. Muito próximo. Eu sentia cada movimento deles. Minha barriga estava enorme, de uma forma assustadoramente grande. Sabia que algo não estava certo, não era assim que eu conhecia.. Foi em uma noite que tudo aconteceu.. Eu estava em venore, tinha ido para lá pois sabia que ele não iria me procurar naquela cidade.. Estava com muita raiva e a última coisa que desejava era a sua presença. Trabalhei por lá durante alguns meses dentro de uma cozinha imunda que preparava pratos baratos para os comerciantes. O cheiro daquele lugar era forte, e até hoje tenho enjôos de lembrar.. Mas foi o melhor que consegui, dava para pagar um aluguel de um pequeno quarto nos fundos de uma casa. Nenhum luxo. Não precisava.. Não até te-los e conseguir fazer algo melhor. Com aquela barriga mal conseguia caminhar dentro da cozinha imunda. (...)
Lembranças do parto Parte II
E era lá que eu estava quando tudo aconteceu.. A janela aberta deixa entrar a brisa que secava minha pele dos maltratos que o calor dos fogões causavam. Estava fazendo uma sopa de carne com batata. Olhei para a outra mulher que trabalhava naquela cozinha e sorri, um riso amargo que representava tudo o que estavamos passando. Ela também era mãe, de cinco crianças.. Enquanto cozinhavamos juntas ela me passava muito de sua experiencia. Meliana me retribuiu o sorriso, bondoso como sempre. Eu suspirei. Ainda faltava algum tempo para poder ir para meu quarto, e minhas pernas já não suportavam o peso da minha barriga.. Larguei a faca que tinha nas mãos e me arrastei para uma cadeira perto da janela. A brisa me revitalizava. Era como se tudo que eu estava sofrendo se esvaira-se no ar.. Mas foi naquele momento, enquanto eu estava sentava na cadeira com os braços apoiados na janela que senti um forte dor na parte inferior da barriga, como se algo estivesse rasgando dentro de mim. (...)
Lembranças do parto Parte III
E estava. Começei a gritar desesperadamente, e quando virei o rosto, Meliana estava do meu lado, segurando minha mão, olhando-me assustada e tentando lançar-me palavras de tranquilidade. Eu a ignorei.. não conseguia ouvir as palavras dela, nem o chiar da chaleira fervendo, nem os gritos vindo da rua, nem nada. A dor era a mais forte que eu já tinha sentido, e minha atenção estava toda focada na minha gravidez. Entre minhas pernas havia sangue e um líquido num tom amarelo-pálido, e eu não sabia o que fazer! Só conseguia gritar devido aquela insuportável dor. Meliana segurou meu rosto com uma das mãos e me fez olhar para ela. Ela tomou minha atenção quando me fez perceber que daquela maneira, ia morrer junto com eles. Deitei no chão como ela ordenou e tentei manter a calma. Meu gritos continuavam altos, embora mais espaçados. Foi a pior dor que já senti. Olhei desesperada para ela, e me dei conta que ela tinha perto dela um balde com a agua quente, alguns panos e uma faca. (...)
Lembranças do parto Parte IV
Os olhos de Meliana eram firmes, mas eu a conhecia.. Estavamos trabalhando durante alguns meses, e compartilhavamos de sofrimentos comuns.. Eu conhecia aqueles olhos, e sabia que por trás daquele escurdo havia medo.. Ela estava mais apavorada que eu.. Algo estava errado, e eu via por trás do que ela queria demonstrar.. A dor era imensa.. o odor daquela cozinha me fazia ter anseios e a dor imensa ecoava pelas paredes atraves de meus gritos.. Ela me pedia calma e força, mas eu não tinha nenhuma.. Toda minha força tinha fugido de meu corpo e a única coisa que me mantia acordada era a necessidade de terminar minha gravidez. Meliana costumava me falar que pelos seus filhos era capaz de tudo, e eu pude comprovar isso naquela noite.. Eu sabia que algo estava errado e pretendia dar minha vida por eles! Eu não conseguia fazer força, e meu tenho estava se esgotando.. Minha visão ficou embassada e então percebi que estava chorando, assim como minha Amiga.. (...)
Lembranças do parto Parte V
..Ouvia a voz dela no fundo, enfurecida comigo.. não conseguia responder.. Mas não precisava.. a voz dela havia desaparecido. Também havia sumido a dor.. olhei para minha barriga, e ela não estava mais ali.. Eu estava sonhando.. ou estava morta. Foi a primeira coisa que pensei. Não me entristeci.. Meliana cuidaria dos meus filhos.. Senti como a tempos não me sentia: em Paz. Fechei os olhos e aproveitei aquela sensação em um tempo infinito.. Não sentia mais raiva, nem dor, nem aflição.. por tudo que eu tinha passado, me dei o direito de aproveitar aquele momento.. Estava no paraíso, meu paraíso partícular.. Foi então que abrí os olhos, e lá estava ele, me fitando com seus olhos firmes. Ficamos assim por um tempo, nos olhando, e de repente foi como se tudo estivesse desmoronando embaixo de mim.. Abrí meus olhos assustada, e me deparei com Meliana segurando duas crianças em seu colo e uma outra deitada ao lado dela.. Estava enxarcada de suor.. (...)
Lembranças do parto Parte VI
Ela me olhou e me deu o mesmo sorriso bondoso que mais cedo tinha me dado.. Fitei os bebês, e enquanto os analisava, lembrei de tudo o que tinha acontecido.. Minha cabeça doía, assim como o resto de meu corpo, especialmente minha barriga.. Pedi para segura-los, um de cada vez.. Eram três meninos, três lindos meninos.. Meu peito se encheu de felicidade e por um instante esqueci toda a dor que ainda estava sentindo.. Enquanto os fitava, lembrava-me de meu momento no paraíso, e das palavras do homem.. Nome-ei-os conforme a sugestão dele.. Sabia que ele estava certo, e não ousaria contestar. Meliana agora se mantia do meu lado, serena. Ela iria me ajudar no que eu pedisse, eu sabia disso. Mas eu não iria lhe pedir muito. Sua amizade era o suficiente para mim.. Ficamos o resto da noite naquela cozinha pútrida. Foi a ultima vez que pisei naquele lugar.. Alguns meses depois também havia me despedido daquela cidade.. Não era um bom lugar.. Cidades grandes não servem para crianças.
Última edição por Kelvin Haltz em Qua Out 05, 2011 11:24 am, editado 1 vez(es) | |
| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Griffo Greyhood Sáb Out 01, 2011 1:01 pm | |
| Griffo Greyhood A Ponte - Spoiler:
A Ponte
Diz-se que existe uma estrada que faz um caminho entre a Kazordoon bai-xa e a Kazordoon alta. É a Estrada Me-nos Utilizada, pois há exatos cem anos ninguém a cruza. A Estrada Menos Utili-zada possui exatamente no meio do seu caminho uma ponte de pedra, chamada de a Ponte Menos Cruzada, e sob ela ha-bita um Troll das Montanhas.
Eis que um dia o Aventureiro Deste-mido resolveu cruzar a Ponte Menos Cruzada, e eis que para seu azar acor-dou o Troll das Montanhas.
"Uh, quem ousa cruzar a Ponte Me-nos Cruzada?", perguntou o Troll. "Você precisa me pagar em 200 onças em puro ouro para poder passar!".
"Não tenho tudo isso!", respondeu o Aventureiro, e começou a orar por Sir Argos. Todo mundo sabia que Sir Argos podia tirar qualquer um de uma enras-cada.
"O que está fazendo?", questionou o Troll.
Tarde demais. Os céus ficaram ne-gros, e Sir Argos disse:
"Saia daí, seu Troll!"
O Troll morreu e viveram felizes para sempre.
Descrição do meu quarto - Spoiler:
Descrição do meu quarto Por puro tédio
É um quarto pequeno, com pé direito relativamente baixo. O piso de madeira escura está degastado pelo tempo; em alguns cantos, mostra as marcas claras dos outro móveis da biblioteca que estavam ali. É uma táboa corrida, com alguns remendos de madeira diferente em alguns cantos. A porta que leva ao quarto é larga, com um topo arqueado. A moldura da porta é grossa, de madeira escura - como o piso. A porta vive encostada, pois dentro daquele quarto moram três jovens, adotados pela dona da casa. Algumas grossas vigas sustentam a cozinha acima. As paredes são de argamassa, assim como todas as outras do resto da casa. Em suma, a arquitetura de meu quarto é idêntica aos demais quartos do palacete, exceto pelo fato de que foi esquecido pelo tempo e pelo fato de que é menor que os demais.
Malacubos - Spoiler:
Malacubos por Griffo Greyhood
Parte I
Malacubos são homens, elfos e anões corrompidos pelo poder. São bárbaros modernos - usam da força física para impor poder, falam numa linguagem monossilabica e passam a maior parte do tempo saqueando vilas, estuprando e, principalmente, matando.
Uma característica fundamental na vida de um malacubo é a caça. Eles têm um prazer em usar ou seu poder mágico ou sua habilidade em flechas e machados para matar desde ratos inofensivos até demônios de catorze cabeças. O dinheiro que conseguem vendendo troféus de caça e ingredientes são usados para comprar equipamentos melhores - calças, armadura, elmo, machados.
A linguagem dos malacubos é variada. Falam-se muitos dialetos da Língua do Povo, porém não há domínio pleno sobre a Língua Real. Entretanto, usa-se uma versão corrompida da Língua do Povo: afirmações, por exemplo, são apenas o fonema 's' (como o sibilar de uma cobra) e negações são uma nazalização, quase imperceptível.
Parte II
Há uma tendência entre os malacubos de se acreditar na religião Yalahari. Um dos rituais bastante usado (porém proibido por Tibianus III) é o boteamento, que consiste na adoração de Variphor, uma entidade entre a existência e a inexistência. O indivíduo fica fora de si, controlado por Variphor, que usa de seu corpo para matar criaturas e, muitas vezes, pessoas. Os efeitos do bote-amento podem durar desde algumas horas até dias. Quando retorna a consciência do malacubo, ele não se lembra do que fez enquanto possuído por Variphor.
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| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Jack Irgul Sáb Out 01, 2011 1:06 pm | |
| Jack Irgul Manasfera. - Spoiler:
Manasfera. Por Jack Irgul.
Não discordo da ideia do primeiro autor, que o planeta está cercado por mana. A mana envolve tudo, não pode ser destruida e nem criada. Podemos manipula-la e transforma-la. Vejamos uma planta ao tacarmos fogo: A mana que a envolve (ou que ela possua) se transforma em fogo. Lei da Conservação: "A energia não pode ser destruida e nem criada."
O que é mana? - Spoiler:
O que é a mana? Por Jack Irgul.
A mana nada mais é do que energia pura. Da mesma forma que os deuses usaram energia para criar nosso mundo, podemos usar essa energia e transformala em outras coisas. Da mana para a vida: Da energia pura para a energia vital.
Todo ser tem sua capacidade de absorver e canalizar a mana do ambiente. Deve-se praticar intensamente a magia em outras criaturas. Tentando sempre aumentar a sua capacidade de absorção e canalização da mana.
Funcionamento da magia. - Spoiler:
Funcionamento da magia.
[Part. I] Por Jack Irgul.
A mana, sustentando, e suportando a criação e a ordem no mundo, ela é o eterno relacionamento entre o criador e suas criações. Tudo é feito de mana. Somos feitos de mana, pois ela forma a matéria, pois ela forma o que vemos e o que não vemos. A mana nada mais é do que energia pura. A matéria é a mana em seu estado ativo. Diferentes estados ativos da mana geram diferentes matérias e as fusões dessas matérias também podem gerar diferentes estados da mana. Podemos usar a matéria para adquirirmos mais mana? Talvez no futuro. (Para um entendimento melhor da mana, consulte os livros: “Manasfera” e “O que é mana?” de Jack Irgul)
[Part. II] Por Jack Irgul.
Ativamos ou alteramos o estado da mana através dos círculos mágicos (consulte para melhor entendimento o livro: “Círculos Mágicos” de Predan Ekahal). O segredo dos círculos mágicos, a chave para a mana, ainda é bastante oculto, mas ainda hoje conseguimos traduzir uma parte desse mecanismo secreto da natureza que permite manipular a mana e seu funcionamento. Podemos dizer que as língua antiga é o caminho da divina vida, o princípio, a lei da natureza, a reta ação, a doutrina, os valores espirituais. Tal poder obviamente deve ser inalcançável para a maioria dos seres, que são mentalmente, maturalmente, despreparados.
Quem sou? - Spoiler:
Quem sou?
Eu sou o vento que viaja de uma direção para outra, carregando e distribuindo as sementes da vida. Feito a neve, as minhas sementes desaparecem na terra reaparecendo sob uma nova forma. Eu sou o grito do recém nascido que sente a primeira dor da separação.
Eu sou o grito de toda a vida que alcança o mistério da verdadeira consciência.
Eu sou o eterno. Agora da criação, eu sou o Espaço através do qual viaja o tempo. Através de mim você experimenta os dons da reflexão, esperança, sabedoria e assim você poderá conhecer a si mesmo.
Sou como Criador e criatura, menor que um grão de poeira e tão grande quanto meus deuses criadores. Sou assim, exatamente como você.
~Jack Irgul.
A Sacra Ciência. - Spoiler:
A Sacra Ciência. Por Jack Irgul.
A Sacra Ciência estuda os segredos da natureza, a sua pratica, e suas relações com os seres, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas, externas e ocultas dos seres, tendo em vista o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza.
Vendo que a mana, sustenta a criação e a sua ordem, ela é o eterno relacionamento entre o criador e suas criações. Tudo é feito de mana. A mana sendo manipulável, torna-se de suma importância o seu estudo, e o da magia, que é a nossa ferramenta de manipulação.
Tendo como objetivo, o conhecimento e aperfeiçoamento dos individuos que a seguem. O apelo à magia, a mana e criação, em seus estudos nos leva ao contato com o mundo divino. É viável que este seja o gaminho para tornar-se uma divindade, mas ainda não provável.
"A Magia é uma lingua antiga, de seres supremos que tudo habitam."
Última edição por Kelvin Haltz em Qua Out 05, 2011 11:37 am, editado 2 vez(es) | |
| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Christopher Hart Dom Out 02, 2011 8:43 am | |
| Christopher Hart A lei de Nul - Spoiler:
A lei de Nul
Se Isaac Brewton disse que o diabo nos puxa para baixo, nos impedindo de flutuar, por que ele não nos faz "afundarmos na terra"? Simplesmente, pois uma outra divindade anula essa força. Alguem, acima de nós, nos puxa para cima, e o diabo para baixo, anulando ambas forças, nos mantendo presos a terra, sem flutuar nem afundar.
Christopher Hart
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| | | Gilles Esquilo Homossexual
Ficha da Personagem Personagem: Vocação:
| Assunto: Thear Aldrefia Dom Out 02, 2011 8:49 am | |
| Thear Aldrefia A Carta - Spoiler:
A Carta
Ao norte, eu olho, Com verdadeira dor no coração. Àquela, que não mais conheço, Sabes o que tenho passado?
Procuro-te, em minha memória, Quase nada, eu me recordo. Àquela, que me deixou, Sabes o que tenho passado?
Mal posso te descrever, Tu, a que eu esperava estar do meu lado, Estás esquecida junta a uma multidão, Uma multidão de pessoas, que eu perdi.
Esta carta, escrevo-lhe e guardo comigo, Reflexões de um estúpido irracional, E tu, estás perdida junta a uma multidão, Uma multidão de aspirações, que eu me esqueci.
E ele finge que nada aconteceu. Finge que está tudo bem. Te procuro em meu íntimo. Onde estás tu?
Eu nunca soube o que me tornei, Um pirallho, que de tudo, sabe. Te procuro em meu íntimo. Onde estás tu?
Tudo Chega a um Fim - Spoiler:
Tudo Chega a um Fim
Abri meus olhos, É, passou da hora de fazê-lo. Mas não tive escolha, afinal, Eu precisava de um tempo para mim.
Já tenho andando há algum tempo, Sinto que não é mais o mesmo. Não, certamente, nada é. Perecebo que não sou.
Nunca gostei de seguir regras E será difícil, algum dia, para mim. Estive preparado para as consequências? Pergunto-me todo santo dia.
Está tudo muito confuso, Porém confesso-lhe que sou ainda mais, Mas fazer o que? Talvez eu não dê a mínima. Ou talvez apenas não seja capaz de admitir.
Gostaria que estivesse aqui, Que tudo fosse tão diferente. Mas, vejo que você não quis, Não, nenhum de vocês quiseram.
Vocês poderiam ainda estar aqui E ser tudo como no começo Mas, vejo que os deuses não quiseram Não, não merecia tal fado.
Não fui bom o suficiente, Não fui bom o quanto gostaria, Não, eu não fui bom, Não, eu nunca serei.
Morte Súbita - Spoiler:
Morte Súbita
Parece que parte de mim permanece intacta Frente a anos que não cessam de passar Tomam controle de minha mente e de meu coração Tal forma, meus caminhos deixo de os enfrentar.
Enraizada está, essa força suicída, em meu corpo e não há quem possa controlar Até a eternidade, algo dentro de mim Que carrego e não há quem possa retirar.
É tão difícil assim? Ou apenas reluto em perceber o quão é fácil Considerando meu medo, qual motivo de fazê-lo, De mostrar que na verdade eu que sou fraco?
Estarei até o fim nisso Sou Insistente e não nego Cautela, tome como medida Meu dia ainda há de chegar.
A Princesa do Norte - Spoiler:
A Princesa do Norte
Temo não estar fazendo a coisa certa, Sei que no fundo ainda lembra de mim. Apenas não é capaz de mostrar. Mas isso não importa, não, não importa.
É abençoada desde seus primeiros anos, Temida aos seus vinte, Torna-se assassina e Maligna E eu, sou o mesmo garoto patético.
Sinto que o mundo revoltou-se contra mim Mas, o que sou hoje é graças a você A você, a eles e a ela. Me humilharam desde meus primórdios
Acredito que esteja feliz, Onde quer que esteja, Não sinto sua falta, Não, muito menos a deles.
Hino, entoaremos Abençoada seja ela, A Princesa do Norte. E que seus anos de glória sejam muitos.
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