Tripulação
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.Theodoro Alcaparra .....Theodoro é pirata desde que se lembra. Foi criado pelo pai em Nargor desde que sua mãe, habitante de Liberty Bay, morreu por meio de doença. Cresceu na ilha cheia de piratas, dentes pobres e ambição. Já velho, cansado da vida que levava pensou em partir para o continente para buscar alguns tesouros perdidos pela história. Theodoro ouviu muitas lendas e boatos sobre capitães que partiram de Nargor a se aventurar por todo Tibia e tiveram sucesso acumulando baús e baús de ouro. O futuro capitão parte então a procura de pessoas com uma faixa de inteligência um pouco acima da média do local e que tem a mesma ambição de sair de Nargor para compor sua tripulação.
.....Capitão Alcaparra já é velho o bastante para os cabelos brancos tomarem conta de sua cabeça. Possui uma voz forte e cheia de autoridade, até encher a cara de rum. Theodoro, como capitão, tenta ser justo, mas não dá para deixar a personalidade pirata no canto da alma, então por vezes um lado da balança pesa sempre mais que o outro simplesmente porque ele quer. Não tem boa memória para nomes ou informações, mas guarda rancores até quando convém. Nunca soube ler ou escrever, mas aprendeu a assinar seu nome em letras de forma garrafais depois de algumas aulas com um letrado. Theodoro não tem três dos dedos da mão direita e possui um enorme corte já cicatrizado no peito.
Trevor Inhame
César Quiabo .....César é um homem de quase 2 metros de altura e bem forte. Tem longos cabelos castanho-escuros que caem até abaixo do ombro. Porta no rosto uma barba que está sempre por fazer e um bigode meio enrolado, e usa uma bandana vermelha e velha na cabeça. Puxou muito ao seu pai, Victor, que era quase um gigante, imenso e cheio de músculos. Victor era pirata, e era quase invencível em duelos, por causa da sua fisionomia impressionante. César sempre sonhou em ser igual ao seu pai, e cresceu aprendendo a brigar com as outras crianças, a não deixar os outros falarem mal da família dele, e a nunca fugir de uma luta. Isso é, até seu pai morrer em um duelo.
.....Foi o capitão de um navio inimigo que tirou a vida de seu pai. Ele queria desafiar o melhor lutador daquele navio para um duelo, e, por acaso, esse homem era Victor, mas como ele estava muito bêbado, acabou perdendo o duelo. Ele morreu no aniversário de 15 anos de César, que foi quando ganhou sua primeira espada, presente de seu pai. Depois desse dia ele nunca mais foi o mesmo. Não entrava mais em brigas, era mais cuidadoso com o que falava para os outros, e não bebia. Mas mesmo assim, César queria ser pirata, e por isso resolveu entrar para a tripulação do Capitão Alcaparra. É claro que queria todos os tesouros que lhe foram prometidos ao entrar, mas o que mais queria era encontrar o pirata que matou seu pai, para ter sua vingança.
.....César tem a cabeça no lugar e é mais calmo do que seus companheiros de tripulação. Isso quando ele não está bêbado. Quando bebe, César vira briguento, mal-humorado, e tarado. Por isso ele evita ao máximo chegar perto de bebidas alcólicas. Quase nunca entra em brigas sóbrio, pois quer se manter vivo o suficiente para matar o pirata que matou seu pai. Nunca se separa de sua espada, e sempre deixa ela polida e impecável.
John Espinafre
.....Não se sabe muito a respeito de John a não ser sobre as histórias contadas à mesa de bar. Ao que parece não nasceu em Liberty Bay, pelo sotaque puxado que tem, mas John jura de pé junto ter vivido em Nargor por toda sua vida. Não sabe ler nem escrever muito bem, mas consegue se virar com pequenos textos ou mapas em geral. Nunca larga seu bandolim, esse é seu fiel escudeiro e amigo de longa data. Raras são as vezes que o vêem em batalha, mas dizem as línguas que sua mira é impecável. John é muito inteligente, porém isso não lhe vale uma moeda de ouro quando o assunto é mulher. Extremamente mulherengo, não pode ver um rabo de saia que sente-se na obrigação de bajular. Conheceu Alcaparra enquanto tocava antigos cânticos para meretrizes num bordel, a longos anos atrás. Desde então, não saiu de sua cola e alguns até dizem ter sido sua a ideia de montar a tripulação.
.....John é um rapaz de não muita idade para um pirata, mas nunca soube contar mais que 25. Possui cabelos negros como a noite sem luar, assim como a sua barba, muito bem cortados. Em meio a piratas, pode ser considerado vaidoso, pois faz questão de parecer bem cuidado para as damas. Seus olhos tem a cor do mar e seus dedos de violeiro, calejados. Sempre é visto ao menos com um artigo de ouro, podendo ser o brinco na orelha esquerda que não tira ou um anel que John diz ter uma vez, pertencido a rei. Trás sempre consigo uma mão de gancho presa ao cinto, sabe-se lá porque. Algumas cicatrizes se espalham por seu corpo e cada uma tem a sua devida história. Menos uma, a que começa em sua testa e termina na maça de seu lado esquerdo do rosto, sobre essa, John nunca cantou.
Gusmão Mandioca
.....Nascido na favela de Liberty Bay, Gusmão é filho de pescadores. Vivia na faixa da miséria, junto com seus outros sete irmãos. Ainda quando criança, fugiu de casa para tentar ganhar a vida junto aos nobres da cidade. Foi capturado por um capacho de um navegador e mantido como escravo na embarcação. Era responsável por descascar as batatas e limpar o chão do convés. O cozinheiro tinha um pouco de feição pela criança e ensinou-lhe, além do preparo de sopas e assados, algumas táticas de luta com sabre. Cresceu em alto mar. Quando aportavam, Gusmão acompanhava os tripulantes nos puteiros. Aos 15, seu navio foi rendido por piratas e Gusmão foi tomado como prisioneiro. Não demorou muito para se tornar parte da tripulação. Foi levado para Nargor e lá aprendeu muito sobre espadas e trapaças. Aos 25 já tinha fama de ser um dos melhores piratas da tripulação. Anos depois, ouviu boatos sobre o Capitão Alcaparra enquanto aportava. Procurou-o assim que desembarcou em Nargor. Em pouco meses fazia parte de sua tripulação. Aderiu ao sobrenome Mandioca, sugestão de uma puta que não costumava cobrar de Gusmão.
.....Gusmão tem a voz rouca. Tem o vício de beber rum diretamente da garrafa. É o marujo cozinheiro da tripulação do Capitão Alcaparra e por isso tem um forte odor de peixe, adquirido no preparo do famoso ensopado surpresa. Há alguns anos, perdeu a audição do ouvido direito em uma batalha sanguinária que participou. Carrega em seu pescoço um cordão com vários badulaques, dentre eles alguns dentes humanos e até um pequeno osso. Possui barba rala e cabelos compridos. As vezes, usa uma bandana vermelha. Suas vestes são velhas, sujas e rasgadas e já perderam a coloração original há muito tempo. Para ir aos puteiros, usa botas. Nos dias normais, usa um chinelo velho que deixa amostra suas unhas encardidas e mal cuidadas. É extremamente mulherengo.
John Beringela .....Com uma bela moça, num grande e espaçoso sobrado de Liberty Bay. Foi assim que o Capitão Coldblom, como era chamado antes, passou grande parte de sua vida. Com o seu navio, fazia o trajeto de Liberty Bay até uma ilha próxima. Mas não prosseguiu assim, numa maré de azar, surge outro capitão, Jack Jones, com um navio muito maior e mais luxuoso, levou todos os clientes de Coldblom embora, e como pouco azar é bobagem, sua mulher também. Pobre John, mas ele não desistiu tão fácil, começou a fazer um trajeto clandestino com seu navio, cobrando apenas alguns trocados ou uma dose de rum, que passou a ser seu combustível, era o que lhe mantinha vivo. Até o dia que Jones descobriu, pagou uns brutamontes para dar uma surra em John e o chutar de Liberty Bay. John não tinha mais casa, mulher, emprego e nem um misero trocado pra comprar seu rum. Vagava sem rumo, mendigando, roubando. Num maldito dia, teve a infeliz ideia de invadir a casa de uma bruxa, encheu a barriga de rum e pegou algumas beringelas em sua horta, estava indo embora com um sorriso enorme, cantarolando e trançando as pernas empolgado. Até que foi surpreendido pela bruxa, inventou mil desculpas, mentiu, mas não teve jeito, ela tinha visto tudo: “Maldito, vagabundo, salafrário!” A bruxa murmurou algumas palavras, deu uma chacoalhadinha na varinha e Puff! Ele não consegue mais abrir a boca, a bruxa a havia costurado. Maldição. É difícil para John se aproximar de magos depois deste evento.
.....Está sempre de mal com a vida. John não é muito de falar e quase não consegue comer também graças à maldição dada pela bruxa. A dor é enorme. É bem alto, muito magro, seus cabelos são loiros e muito descuidados, cheio de embaraços, possui apenas uma barbichinha no queixo. Tem várias cicatrizes pelo corpo, mas a que mais se destaca é a de uma machadada na cabeça. Os dentes são bem amarelados e descuidados, seu xodó é seu dente de ouro. Tem um piercing no septo e um anel alargando o lóbulo da orelha. Suas vestes estão sempre bem gastas e sujas, mas deixando sempre visível suas tatuagens no peito, elas estão riscadas na intenção de cobri-las, pois lhe fazem recordar sua vida antiga, ainda dá pra ver mais ou menos os desenhos: do lado direito um coração com uma flecha, e do esquerdo as letras LB.
Lisara Bardana .....Lisara Bandara é filha de uma aventura entre uma mulher do continente e um pirata. Foi criada e educada pela mãe que ensinou-lhe a ler e a escrever muito bem. Sempre gostou de ler o que ampliou seu vocabulário. Na adolescência teve problemas em sua casa e decidiu fugir para procurar seu pai e conhecer tudo o que os livros contavam. Ouviu dizer em Nargor boatos de que o pai já havia morrido. Lisara, depois de muito tempo na ilha, procurou então uma tripulação da qual pudesse fazer parte, até que encontrou um pirata chamado Theodoro que estava atrás de pessoas para sua tripulação. A primeira resposta dada a ela foi "não" porque eles nutriam um certo rancor a mulheres que tentaram fazer parte da tripulação até descobrirem que ela sabia ler e escrever, o que após muita discussão foi o motivo dela ter entrado.
.....Lisara sofre preconceitos por ser mulher e parece que suas ações são sempre vigiadas pelos piratas que a circulam para apontar-lhe os defeitos. Possui personalidade forte e aprendeu a utilizar uma espada como muitos homens não conseguem. Sua vontade de conhecimento a faz aturar os piratas da tripulação apesar de já odiar muitos deles. Quando um outro sujeito homem, que sabia ler e escrever, disposto a ser pirata apareceu, ela quase foi mandada embora, mas a pedidos de um ou dois piratas acabou ficando.
Leonian Aipo .....Pouco se sabe sobre Leonian Aipo, apenas que nasceu em Nargor juntamente com seu irmão Ace Aipo. Ele jamais citou o seu sobrenome original e finge esquecer-se dele, mas talvez você consiga alguma informação com seu irmão. É uma ilustre figura e espanta-se que tenha sido aceito à tripulação do Capitão Alcaparra, considerando os quesitos necessários para tal feito. É possível que tenha sido assim feito devido à influência familiar. Parece ser incapaz de se concentrar por muito tempo e como consequência, ainda mais para concretizar suas tarefas.
.....Sua voz é característica e incomum, um tanto fanha e ao mesmo tempo melódica e ritmada. É baixo para a altura de um homem, medindo por volta do um metro e sessenta centímetros e para colaborar é magro e fraco, correndo risco de competir com uma mulher de igual para igual e ainda perder. Apesar de inúmeros defeitos, não deixa-se desmotivar e está sempre feliz e risonho
Ace Aipo
Alen Páprica .....Allen apareceu em Nargor, sujeito estranho. Procurou o Capitão Alcaparra para poder embarcar em sua tripulação em busca de tesouros pelo continente. Não agradou. Muitos não o queriam no navio. Olhavam sua espada brilhar na cintura sem marcas ou aranhões, seus dentes perfeitos e seu cabelo liso - definitivamente, ele não é pirata. Allen insitiu e desafiou os rapazes para uma partida de purrinha, os marujos riram. Se ganhasse, embarcava sem constestamento, se perdesse, morreria da maneira que escolhessem. Partida complicada, Allen iniciou perdendo, mas pareceu não se abalar muito com isso, começou a contar suas vitórias depois de algumas partidas. Última jogada, jogo empatado. Embarca ou morre. Escolheu o número de palitos, os piratas mostraram as cáries em gargalhadas. Ele iria perder. Abriu a mão, seguido dos piratas: Cinco. O número que tinha escolhido. Um dos piratas olhou para a própria mão um pouco incrédulo, mas ele era burro demais para saber o que tinha acontecido. O Capitão um pouco desconcertado declarou "ele tá dentro" e saiu da vista de recém-marujo.
.....Allen sabe ler e escrever, possui pronúncia perfeita e conhecimentos diversos sobre as coisas do mundo. Possui uma aparência bem distinta das dos piratas, sua pele não é tão marcada pelo sol, nem por rugas. Sem cicatrizes, manchas ou mutilações de batalha, mesmo com muitas histórias para contar sobre monstros e aventuras. Alguns dos piratas acham que ele está sempre contando lorotas, oturos se encantam com as criaturas que ele disse já ter encontrado. Depois de certo tempo, acabou realmente sendo incluído na tripulação do Capitão Alcaparra e ninguém mais ligava para sua espada perfeitamente intacta na cintura.
Max Maxixe
Alex Beterraba
Jayson Escarola
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.Outros Personagens
Thalia Pimenta