Safira Lorraine.

Texto retirado duma proposta de redação que fiz numa prova da escola...

Proposta: Um pai e uma mãe tiveram um filho certo dia e não entravam em acordo com qual nome dar para a filha, e por isso, abriram o dicionário em uma página aleatória e decidiram que o nome seria a palavra mais bonita. E por conta disso, o nome da filha era..."

Não ultrapasse 25 linhas.

(fiz 42 e mesmo assim tirei 10 Eu não achei a redação na minha mochila e to com preguiça de pegar... Eu escrevi melhor do que tá escrito aqui, mas a essência é essa.[xaomingmodeon]

talvez eu continue a história...)

...Safira Lorraine. O nome da jóia em comparação aos da recém nascida combinavam com os olhos profundos e azuis herdados de mãe, Firmina Lorraine. Tinha pouco cabelo, inteiramente negro, que veio por parte do pai, Mark Lorraine.
O casal observava a filha com imensa felicidade, pouco incomodados com o pouco conforto do quarto pequeno, úmido e iluminado por apenas uma vela. Eram um dos poucos nobres sobreviventes que haviam se refugiado em casas campestres longe dos reinos de Ulmur, onde estava havendo uma guerra e muitos foram mortos.
A filha não chorou, manteu a serenidade de seu rosto, e assim que a mãe começou a amamentá-la, bebeu como uma glutona, e logo depois caiu em um sono profundo.
Anos se passaram, e Safira já estava em sua pré-adolescência, tinha seus onze anos, e sempre ajudava os pais com as tarefas domésticas, dando o seu máximo para arar, plantar e colher da pequena horta que a família tinha no campo. Também já sabia cozinhar e limpar a casa como ninguém de sua idade.
Em uma certa noite fria e chuvosa, toda a família dormia na mesma cama, reunida, sob grossas cobertas. Mas Safira acordava facilmente com os raios frequentes, que tingiam a janela com um clarão azul, seguidos de um estrondo ensurdecedor. Uma vela, quase no fim, estava dentro de uma lamparina sobre a cômoda, e iluminava o quarto com sua luz fraca e falha.
Após se sentar e ficar encarando a chuva por um longo tempo, coçando o olho de vez em quando, ouviu a janela da cozinha se estilhaçando, e os pais se levantam no mesmo momento, alerta. A mãe sussurrou para a filha:
- Safira, vai para debaixo da cama! Rápido!
E a filha obedeceu, sem questionar. Sentiu-se bem desconfortável ao sentir o seu corpo quente em contato com o assoalho frio, mas fez o seu melhor para se manter imóvel, olhando para o pai, que estava com um punhal na mão e abrindo a porta do quarto, esta liberando um guincho. A mãe voltou para a cama.
Mais um raio caiu, e Mark se manteve alerta, com a adaga em sua mão bem firme. Safira e Firmana observavam de modo apreensivo.
Assim que o pai de família sumiu de vista das duas, ouviu-se o barulho de ferro se chocando com ferro e de algo pesado caindo no chão. Um líquido avermelhado foi aparecendo perto da porta e Firmina cobriu a sua boca com um grito rouco.
Safira viu um homem aparecer na porta, encapuzado, segurando um arco com uma flecha preparada, e atirando por cima da cama. Ela ouviu o barulho de metal perfurando carne, seguido de um engasgo. Era a mãe se engasgando com o próprio sangue.
Não conseguia chorar de tanto desespero, apenas ficou catatônica, observando os pés do homem irem de um lado para o outro no quarto, seguido pelo barulho de gavetas se abrindo. Tudo ficou escuro de repente, como se a vela tivesse sido apagada.
O homem caminhou até o batente, e assim que um raio caiu, Safira viu suas vestimentas com maior detalhe: Capuz marrom escuro, túnica verde escura, aljava nas costas, calças pretas, botas de couro. Um brasão do reino de Dalkia, que lembrava uma serpente, estava claramente visível na parte de trás de sua túnica.
Safira ouviu o homem abrir a porta da sala de estar, e com isso, saiu de baixo da cama e se levantou com esforço, sentindo seu corpo sem forças.
A garota viu o esboço, ocultado pelas sombras, de sua mãe morta na cama, contorcida, com uma flecha atravessada no pescoço. Seus olhos também pousaram no pai morto no chão, com o punhal ainda firme em uma das mãos.
Ela levou ambas as mãos para a lateral de sua cabeça, desesperada e colocou-se a chorar. Era tanta coisa de uma vez só... Por que tinham que ter matado os seus pais? Ela ouvira histórias de seus pais quando era mais nova, de caçadores do reino de Dalkia, que lutou contra o de Ulmur, mas nunca levou a história muito a sério... No entanto, agora, seus pais estavam mortos, e ela não pôde fazer nada. Mas agora, se ainda agisse depressa, poderia se vingar.
Respirando fundo para tentar se acalmar, a garota andou até o corpo do pai, pegou o seu punhal, enfiou-o na cintura de sua calça, tirou o cabelo bagunçado da frente do rosto e ergueu a cabeça, uma pose que daria orgulho para os pais.
- Acharei este cretino. - disse para si mesmo, tendo apenas o silêncio como resposta.
Pegou uma bandana de seu pai dentro da cômoda, amarrou em volta da testa, calçou suas botas e saiu de casa, pelos campos escuros, chuvosos e de grama alta.

Fodastico.

Muito bom. Mas você precisava escrever uma história envolvendo o nome da menina mesmo?

Muito rapido, você pode reescrever e detalhar mais.

CLaro que foi muito rápido, era pra ter 25 linhas! e eu fiz 42 =(

@ Maurício

a narrativa era totalmente livre ^^

Mauricio? --' kkkkk
Pior que quando o pessoal vai falar sobre o x²+y²=z²

@fabricio
ei, o que tem eu? ._.

@topico
Legal, mesmo devendo ter escrito melhor na redação, ficou bom ae.

a única vez que eu passei o limite de linhas no colégio (fiz umas 10 linhas a mais), perdi pontos... u.u

@fabrício

foi o que eu disse.

@Y2J

Valeu pelos elogios... fiz a redação em 20 minutos, daí acho que ainda dava pra ter melhorado.