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 Capítulo 2 - Acordo (Parte I)

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Gilles
Esquilo Homossexual
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Gilles



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MensagemAssunto: Capítulo 2 - Acordo (Parte I)   Capítulo 2 - Acordo (Parte I) EmptySeg Fev 20, 2012 10:20 am

Capítulo 2 - Acordo (Parte I)

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Capítulo 2 - Acordo (Parte I) Piratas-4
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.....Gaius saiu irritado com os invasores, correu para casa limpando seu “nobre” manto e encontrou Jerome, um dos meistres da Greenshore Villa. Meistres são os conselheiros, que a mando do rei Tibianus III se estabeleceram no vilarejo para dissipar as manifestações revolucionárias pelas quais o lugar já havia passado anteriormente.

.....Os dois iniciaram uma discussão sobre o que fazer a partir do evento da invasão pirata, mas foram interrompidos a fortes socos na porta.

.....- Yarrr! – gritou o pirata do lado de fora.

.....- Eles estão aqui! - Gaius segurou os ombros de Jerome com as mãos e o sacudiu – Os bárbaros estão aqui. O que faremos, Jerome?!

.....Jerome fez sinal com o dedo indicando silêncio. Os dois caminharam até perto da porta ouvindo o pirata quase derrubá-la com as mãos.

.....- Ô, Baitola! Abre essa porta qui eu quero fala cu cê – e desferiu mais socos contra a madeira.

.....- E agora? – murmurou Gaius em baixo volume quase encolhido próximo a escada.

.....- Mande-o ir até a janela, assim nós ficamos seguros aqui dentro.

.....Gaius levantou-se, estufou o peito e pigarreou para projetar sua voz:

.....- Pirata! Dirija-se até a janela para que possamos conversar de lá!

.....- Abri logo essa bosta dessa janela, baitola.

.....Gaius olhou para Jerome, perdendo a pose e mudando sua expressão de confiante para desesperado. Jerome apontou-lhe a janela e o mais importante morador do vilarejo dirigiu-se até a ela, fez sua pose de nobre e abriu-a.

.....- O que você quer, arruaceiro? – disse imponente.

.....- Eu queru converá cum ocê. Cê num manda nesse lugar? É mió que a gente tenha essa cunversa antes de continua a brigá desse jeito.

.....Gaius sentiu o forte cheiro de álcool, olhou os dentes podres do capitão e expressou nojo em cada curva de seu liso rosto. Levou a mão ao nariz e sinalizou para que Theodoro Alcaparra se pronunciasse.

.....- A genti num tá aqui a toa, bai... Como cê chama?

.....- Gaius. Gaius Levisy – disse o homem ainda com a mão no nariz e deu um passo para o lado mostrando o velho que estava atrás dele – E este é Jerome.

.....- Intão, Gaiu, o assunto qui eu quero tratá cum ocê tem a vê – o capitão parou de falar e olhou para a janela – Cê num qué me deixa entrá, não?

.....- Ora, claro que n... – foi interrompido Jerome cutucando-lhe – Ora, comece falando daí mesmo – e sacudiu a mão de modo a sinalizar tudo o que estava para fora da casa.

.....Theodoro apertou os olhos, mas continuou falando:

.....- Nóis tamo aqui porque a gente tá atráis de um tesoro.

.....- Tesouro? – Gaius pareceu interessado, jogou o cabelo para o lado e coçou o queixo – E que tesouro seria esse, pirata?

.....- Lá em Nargor, tinha um pirata muito famoso que se chamava Nortu. Só que eli morreu e enterrô todo o oro que eli tinha. Eu truxe comigo uns mapa que pode indicá o lugar que o Nortu enterro – enquanto dizia, o capitão tirou um dos mapas da axila e abriu-o frente a janela – Só que nóis num tem idéia de como chegá nus lugar porque nóis num conhece nada por aqui. Então cêis ajuda a gente a chegá nu lugar que a genti racha o tesoro. É oro a dá cum pau.

.....Os pensamentos foram longe. Gaius ficou por alguns segundos contemplando o nada e em um instante de ação fechou a janela e disse:

.....- Só um instante, piratinha.

.....Theodoro Alcaparra ficou olhando para a janela fechada ouvindo os murmúrios de dentro da casa. Depois de alguns barulhos de portas batendo e passos no assoalho, o capitão percebeu que Gaius apareceu no batente da entrada. Ele chamou o pirata por meio de um sinal com as mãos e entrou. Theodoro pegou o mapa aberto, tornou-o a enrolar e colocar de baixo dos braços e dirigiu-se para dentro da Greenshore Villa.

.....- Entre, só não quebre nada.

.....- Eu num quero quebrá nada da sua casa, só quero conversá - e adentrou a casa do nobre.
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