A historia da vida de Harry Hudson

Minha pobre alma foi trazida a uma ilha estranha, e fora meu nome, não me lembro de praticamente nada.



Quando cheguei fui tentar descobrir o que estava acontecendo, e segui o unico caminho que vi, até encontrar Santiago, que me pediu um pequeno favor, e me indicou o caminho a seguir para obter respostas... (além de me dar alguns mimos em agradecimento pelo favor prestado)



No caminho, econtrei Zirella, que coincidentemente, também precisava de um favor...



Ganhei mais alguns mimos, e continuei seguindo meu caminho, tentando encontrar respostas...
Pouco depois de deixar Zirella, encontrei Carlos, com quem consegui algumas moedas, por ter caçado alguns animais que ficam próximos da trilha e entregado a carne a ele. Ele me disse que essas moedas seriam uteis quando eu chegasse a vila.

Infelizmente, antes que pudesse chegar a vila, fui novamente transportado por algum tipo de magia, para um local estranho, totalmente fechado, onde as paredes e o chão pareciam ter vida própria. Fiquei frente a frente com um mago de uma raça desconhecida, que me ameçou, e disse que me tiraria a vida. Tentei correr, mas ele invocou um demônio terrível...





Os ataques ferozes do demônio foram demais para mim, e eu senti minha vida se esvaindo. Eu acordei em cima de um templo, onde um homem recuperou algumas de minhas forças, e finalmente me concedeu algumas respostas. Asralius me disse que eu estava em Tibia, na ilha de de Rookgaard, e que eu acabará de ser assassinado por um dos lacaios de Kraknaknork, um poderoso shaman ogro. Fiquei boquiaberto... Assassinado? Asralius me disse explicou que em Tibia, você só morre definitivamente, quando tiver cumprido sua missão, e se morrer antes disso, sua alma é pega pelos deuses, e mandada de volta ao portal das almas, onde recebe um novo corpo, ao custo de uma parcela da sua força. Ele percebendo minha expressão de medo e descrença, falou que iria me transportar para o andar de baixo, e me orientou a ir até a Academia, onde eu poderia achar mais informações...

Eu fui correndo, e Seymour, o bibliotecário me ajudou, me mostrando todos os livros, um por um, e a medida que eu ia lendo como se formou o universo de Tibia, e o rumo que ele tinha tomado, comecei a entender o que tinha acontecido comigo. Acabei me desesperando mais uma vez. Estava em mundo novo, onde habitam raças selvagens e violentas e sem saber o que fazer... Seymour me acalmou um pouco, dando a impressão que eu não era o primeiro que ele via nesse estado(e realmente não era)... Depois de conversar um pouco com ele, finalmente percebi o que devia fazer. Devia me adaptar a esse novo mundo, e ficar mais forte, para poder chegar ao continente principal, e ir atrás do conhecimento necessário para poder reaver minha memoria, e descobrir de onde vim, antes de cruzar o Soulvortex, e o que tenho que fazer para voltar para lá...

Acordei em meio a uma pilha de livros... Dediquei os últimos dias a fazer estudos na Academia tentando decorar o máximo de informações possíveis sobre Tibia. Dei enfase ao estudo sobre as cidades do continente principal, ao estudo sobre batalhas e ao estudo sobre as criaturas tibianas. Também dediquei uma parcela do meu tempo para conversar com os habitantes locais, que também me deram uma boa quantidade de informações.



Mas agora eu acho que está na hora de preparar meu corpo para a viagem. Seymour me disse que o Soldado Vascalir estava precisando de ajuda em algumas questões acerca da defesa da Base construída pelo Império Thaiano em Rookgaard. Eu fui falar com ele, e acabei prestando alguns serviços que acabaram por melhorar minha forma física, alem da minha situação financeira.



Trabalhar para Vascalir me deixou mais confiante acerca do mundo em que estou vivendo, e percebi que minha força aumenta bem rapidamente.



Consegui aprender na pratica, um pouco sobre as criaturas sobre as quais eu havia lido. E também consegui me vingar de Kraknaknork, pois Vascalir bolou um plano para retalhar a ocupação ogra próxima a Base de Rookgaard.



Consegui entrar disfarçado no território ogro e envenenar a comida de Kraknaknork



Despistei o ogro que estava de vigia, e adentrei na sala do Shaman Ogro.



Depois de algum tempo de luta, consegui encurrala-lo... Ele estava enfraquecido por causa do veneno, e então consegui dar cabo do Ogro, e espero não vê-lo nunca mais.



Criei um grande apreço por Vascalir, pois ele me instruiu e me proporcionou belas aventuras. E também por Seymour, que muito me ajudou. Mas agora estou pronto para partir... Começando uma grande jornada... Só tenho que decidir por qual cidade devo começar minha busca, e logo partirei...

Durante minha estada na ilha de Rookgaard aprendi que Thais é a provavelmente a maior cidade do continente principal, então acabei decidindo ir para lá, pois me parecia um lugar promissor para buscar informações. Quando finalmente estava pronto para ir, me despedi de Seymour e de Vascalir, e fui até o Oraculo, que me transportou para a ilha do destino. Quem diria... Acabei me tornando um feiticeiro, o que não está fazendo muita diferença, já que o máximo que consigo fazer é dar alguns choques usando o cetro que ganhei na Ilha do destino, e uma magia de iluminação.

Da ilha do destino pude pegar um barco para Thais. Quando cheguei lá fui direto para a biblioteca, mas não consegui achar nenhuma informação que pudesse me ajudar a descobrir os segredos do Portal das Almas. Ficando meio que sem o que fazer, fui até um local chamado deposito, onde as pessoas ficam aglomeradas, fazendo comércio e praticando hábitos estranhos. Foi bom descobrir que lá havia um banco, e uma caixa dimensional onde poderia guardar minhas coisas. No deposito acabei por ficar sabendo que o lider da guild de feiticeiros estava precisando de um ajudante e pagava uma quantia razoável de dinheiro... Acabei por ir falar com ele para saber como era o serviço.



Não sei se foi uma boa ideia, e estou achando que ele é meio maluco.
Mas como parece que tudo tem um lado bom, ele me paga direito, e me dá tarefas nas quais eu posso conhecer melhor o continente. Eu fui até Venore com certa facilidade. Embora não possa dizer o mesmo de Kazordoon.



Na chamada ponte dos anões fui expulso a pancadas e quase morto por um soldado anão.



E depois não consegui achar o caminho certo. Mas conheci Ab'dendriel, onde também tinha tarefas a fazer.



Na volta percebi uma trilha que ainda não havia visto.



E infelizmente errei o caminho de novo.



Mas o importante é que cheguei, e vou me lembrar de nunca mais beber algo tão forte como a cerveja dos anões.

Durante os trabalhos que fazia para o mago Eclesius, fiquei sabendo que existe uma colonia de Thais, que é muito prospera e também é uma ótima fonte de conhecimento... A Colonia se chama Edron, e assim que terminei os serviços daquele feiticeiro maluco, foi para lá que fui... Quando cheguei ao porto pedi orientação ao guia, que me mostrou os principais pontos da cidade, e me disse que um lider local chamado Daniel precisava de alguém para um determinado serviço...

As minhas experiencias com Eclesius me ensinaram que se conseguir uma tarefa para fazer, geralmente você conhece os locais que procura e ainda é pago para isso, então fui até Daniel. Ele estava pedindo ajuda para conter as populações de trolls e goblins ao redor da cidade...


Aceitei a tarefa, e a medida que ia vencendo os grupos desses bipedes monstruosos, eu ia me sentindo mais forte, o que me deixou com um certo orgulho... Passei a cogitar a ideia, de que me tornar um feiticeiro forte e experiente, talvez seja o caminho mais rápido para desvendar os segredos do Portal das Almas.


Depois de matar os trolls indicados por Daniel, fui até o local onde cumpriria a segunda parte do meu trabalho, e comecei a enfrentar os goblins... Percebi que mesmo criaturas simples e fracas, se bem treinadas e em grupo podem representar um certo perigo. Tanto entre o grupo de trolls quanto entre o grupo de goblins existem indivíduos mais desenvolvidos e fortes... Apesar disso, não foi grande problema terminar a missão...
Depois de voltar a Daniel e receber a recompensa, me dirigi até a biblioteca ansioso por descobrir algo sobre o Portal das Almas...

Infelizmente não descobri nada animador, já que existia apenas um livro sobre o Portal das Almas e ele não me ajudou muito... Por via das duvidas decidi copiar o livro e leva-lo. Começo a perceber que algo como o portão das almas intriga até mesmo os nativos deste mundo, e talvez alguém mais queira desvendar seus segredos... Talvez não seja a melhor ideia continuar essa busca sozinho...

Agora estou partindo novamente... Atrás da próxima biblioteca. Vou em direção a Carlin.


Anexo: Livro copiado da estante de Edron

Heresias da Nova Era
Algumas pessoas afirmam que o vórtice das almas não foi uma criação dos deuses. Eles argumentam que o conceito puro de almas do 'além' entrando no nosso reino é por todo muito aleatório e não poderia ser planejado. Eles sugerem que é muito mais provável que o vórtice foi causado por um dano sofrido na fábrica de realidade. Por este furo na realidade almas que nunca deveriam ter entrado no nosso reino o fazem, então eles assumem, é adicionalmente um vazamento que espanta os poderes dos deuses. Eles sugerem que a guerra pela criação NÃO foi interrompida porque os deuses queriam curar os males do mundo, mas porque esse vazamento de poder os assustaram demais. Eles vão além disso e dizem que a retirada do mundo foi mais um ato de pânico, uma tentativa de não perder completamente o poder sobre a criação, e o processo conhecido como despertar não é um trabalho de benevolência, mas os deuses perdendo controle sobre as coisas que tentaram esconder das almas invasoras. A teoria afirma que enquanto há uma ascensão das almas do além para alcançar alguma forma de bondade, há uma diminuição constante dos poderes dos deuses antigos devido ao poder estar vazando para o nada e o poder que os vivos declaram seus. É claro que estas heresias são muito populares nos níveis de certos cultos ascendentes. Além disso, já que isso trata do do medo mais comum nestes conselhos, os deuses ciumentos podem revidar naqueles que tentarem a ascensão.