Fiquei devendo um Back por muito tempo. Antes tarde do que nunca
Uma vida de Merda"Nasci Malina Elena Riddle Sawyer Aaril. Ou Sawyer Riddle. Que se foda, deu pra entender. Meu pai era um tremendo filho da puta. Bebia e batia na minha, aguela mongolona que era nada mais que uma submissa patética. Pensar que quis ser como ela. Tive dois irmãos. A cadela leiteira da Dawn e o único da família que eu tinha como realmente
da família, o Fernanz."
(toma um longo gole de café e olha para o druida)
"Infortunamente, Fernanz resolveu dar uma de noviça rebelde e virar monge. Chran - meu pai - chamou ele de veado pelo menos por uma semana, antes de expulsar ele de casa. A última coisa que fiquei sabendo é que foi trabalhar em Rookgaard com Cipfried. Minha mãe - Elena, dã - era cantora. Cantava em Edron, onde morávmaos na rica fazenda do putinho. Felizmente - ou infelizmente, depende do ponto de vista - ele pegou ela na cama com um fulano e nossa família se desestruturou. Ela foi morar com Fernanz na ilha, Dawn foi dar o cu por ai e eu fiquei com ele. Fazer o que. Meu temperamento era o que mais se assemelhava ao dele."
(O druida quase dorme, mas Malina sequer nota. Está empolgada)
"Um belo dia, mandei ele a merda e viajei pra Thais. Soube que empobreceu. Aí, toda fodida, conheci na capital os Langobardos. Falei pra eles que o Tibianus era meu tio, pra ver se descolava um pretigio. Nem rolou. Ai apareceu o tal Draco. Usei ele. Mas nem rolou... Pois é. Meu jeito puta de ser sabe? Bem, mamãe pegou peste, e fiquei anos afastada. Ela morreu na ilha, papai se matou e Fernanz morreu faz uns dez anos. Espalhei pro pessoal da Lango que fiquei em coma, pra catar compaixão. Mas nem rolou."
(Cada vez mais o druida se arrepende de ter salvo ela da queda. Eita mulher faladeira!)
"Nesse meio tempo, Dawn resolveu dar o golpe da barriga em Draco. Se deu a dignidade de morrer no parto do Beto, que sequer era filho do sacana. Fiquei eu com um sobrinho mala e pobre morando com um bando de malucos e sendo assediada por um lagartinho. Dá pra engolir? Bem, meu temperamento - dizem - me fez brigar com muita gente. Que nada, inveja. Todas achavam que eu ia roubar seus maridos, os homens só queriam fingir que não queriam transar comigo."
(O druida já está dormindo)
"Resolvi dar corda pro Dark e rolou um casinho legal até eu matar ele. Maldita ressureição. Ai continuou o casinho meloso de amor e ódio e etc. Na real, nunca amei ele. Tá, o cara era legal, mas pegajoso e frouxo. E transava mal. E ERA UM LAGARTO!"
(o druida acorda de sobressalto)
"Acabou que enlouqueci. É, triste fato da vida. Tentei matar os dois alguma vez, ainda me encrenquei com a burra da Handim e com a Samir. Fiz o balacobaco por Thais e criei uma má fama bem legal. Acabou que pra acabar com essa putrefação toda, resolvi brincar de suicida e pular do telhado. Mas ai me vem você, seu druida de merda, e me salva da paz. E tudo por essa vida cheia de merdas. E ainda por cima eu cato peste. Porque raios tu me trouxe pra Port Hope seu energumino? Catei essa porra de doença incurável. Bem, pelo menos, tenho uma desculpa pra catar o dó dos langobardos. Até lá, ache a cura, seu babaca"
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Alta. Loura. De belos olhinhos azuis e corpo escultural. Fantástico, não? Não. Não é assim que ela é. A peste e a insanidade foderam ela. Seus cabelos perderam o brilho, ela empalideceu e olheiras grotestas daçam em seus olhos. Não é mais atranete. Mas tem seu charme. Gosta do preto, que a cor que vai envolvê-la no dia de sua morte, cada vez mais próximo.
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Manteiga.