o sequestro de Djan Roth

bem... essa historia foi feita para ser contada pelo meu antigo char Djan Roh
como motivo de um repentino sumisso, porem ele nunca mais voltou... então quando vi o topico e pensei: por que não postar a minah historia aqui tambem?
eñtão sem mais delongas aqui vai ela.

A historia de Djan Roth


Um belo dia eu estava explorando os arredores de Thais, quando escuto barulhos nas moitas dos meus lados, ignorei e segui em diante... mas os barulhos continuaram e sempre que me virava conseguia ver uma sobra se escondendo.. meio apavorado comecei a correr mas três vultos fecharam a minha frente... eram magrelos porem rápidos, não teria como escapar... eles ordenaram que eu retirasse minha armadura completa, a espada e o escudo, e deixasse tudo com a minha mochila para que eles levassem...
Me recusei, pois talvez eu conseguisse tontear eles com a minha espada e conseguir me esconder.
Mas assim que desembainhei a espada surgiram dois caras gigantes que haviam ficado para trás na corrida... fui forçado a andar ate uma pequena cabana onde eles me enfiaram um saco na cabeça e me jogaram em uma gaiola. Me botaram em uma carroça e começaram a andar... foram uns três dias não tenho muita certeza pois nada via... so me retiravam o capuz quando me davam comida... pois por algum motivo me queriam vivo.
Quando finalmente chegamos, o lugar parecia um casarão muito mal cuidado, dentro dele era mal iluminado mas a pouca luz me mostrava que aparentemente aquilo era um deposito cheio de caixas e tonéis com pedras dentro... fui levado ate um ala subterrânea, onde dos dois lados do corredor haviam celas com pessoas já fragilizadas pela fome e doenças... no final do corredor avia uma porta.
Fui jogado em uma cela com mais dois homens eles eram meio magros mas ainda estavam inteiros... conversamos e descobri que os prisioneiros serviam de escravos em uma mina.
Se passou um mês ate que eu fosse levado para a mina... la dentro era horrível pois havia pouco ar para muita gente, e o fogo das tochas acabava com o oxigênio.. era muito comum desmaios e mortes, e os que ainda estavam de pé estavam doentes...
Descobri que o que era retirado da mina ia por um caminho secreto ate uma estrada que passava mais ao sul, e depois disso era levado para um lugar onde era retirado as pedras preciosas do material bruto. As pessoas que estavam ali a mais de dois anos já haviam perdido totalmente a esperança de fugir...
Mas eu que tinha uma vida inteira pela frente ainda não iria desistir tão facilmente.
Comecei a memorizar a observar o movimento dos guardas, memorizando tudo o que me ajudasse a sair daquele inferno... perdi completamente a noção do tempo, so o que eu sabia era que já estava ali tempo demais....
Percebi que os guardas não gostavam muito de ficar dentro da mina, então sempre saiam um pouco antes de acabar o seu turno e vinham atrasados o que me dava alguns minutos...e também que os carrinhos que levavam a carga eram levados ate o lado de fora por um guarda e que la fora ele era preso a uma corrente que o puxava sobre trilhos até perto da estrada, sabia também que o caminho ate la fora era curto. Um plano se formava na minha cabeça...eu iria esperar ate que o guarda saísse e entraria no carrinho e pediria para alguns escravos que me cobrissem, como o trajeto era curto eu não iria morrer sufocado, e assim e eu chegasse la fora eu iria estar livre.
Consegui convencer uns escravos a me ajudar, então assim que o guarda do carrinho saiu eu entrei nele e fui coberto de pedras...logo veio o substituto, e quando viu o carrinho cheio começou a leva-lo ate a saída.
Foram longos minutos onde não mexi um músculo sequer, pois o menos movimento poderia me denunciar... escutei o guarda exclamar aliviado quando viu as correntes que

significavam que ele não precisaria mais empurrar o pesado carrinho. Deixei-me levar um pouco para longe ate sair de dentro do carrinho para que não fosse visto.
Eu estava fora da mina, porem agora via um bosque desconhecido pela frente.
Segui a trilha do carrinho, pois sabia que perto de onde ele parava havia uma estrada, e então eu poderia achar algo de útil.
Quando sai do carrinho estava anoitecendo... mas já fazia algum tempo que estava escuro quando vi as luzes das tochas que os guardas estavam segurando para receber o carrinho.
Contornei eles e segui a pequena trilha que saia daquele lugar, e em pouco tempo cheguei a uma estrada.
Era uma estrada larga, mas apesar disso não parecia haver muito movimento, o que me desapontou um pouco... segui o caminho que me pareceu levar a uma cidade a julgar pela direção das poucas marcas de carroça que passaram por ali...
Caminhei por um longo tempo movido pela adrenalina, mas fui obrigado a parar para dormir. Fiz um abrigo improvisado na beira da estrada, usando o capim alto como disfarce.
Tive um sonho estranho onde eu dormira, e uns estranhos me viram e me colocaram em uma cama improvisada em cima de uma carroça...
Acordei como sacolejar do movimento que fazia a carroça onde eu estava deitado, quando abri os olhos vi dois rostos voltados para mim, um de uma mulher, loira com uma trança nos cabelos, a pele castigada pelo sol, e ao lado dela uma bela criança, com a mesma pele da mãe porem com olhos alegres. Esta assim que me viu abrir os olhos disse: Olha pai o mendigo acordou!
Eu não estava entendendo... que mendigo? Pensei eu.
Quando minha cabeça começou a funcionar eu me dei conta de que aquelas pessoas tinha me achado na beira da estrada e que agora me levavam com elas.
Me levantei de susto, e comecei a contar a minha historia, expliquei que eu não era um mendigo, e que tinha perdido tudo o que possuía.
Eles me disseram, que nó íamos para Northport uma lugar calmo e perto da grande cidade de Carlin. Eram boas pessoas que trabalhavam em seus campos de cultivo e iam vender em Carlin. Eles agora voltavam para casa depois de um dia de vendas.
Eles disseram que eu poderia morar com eles e que poderia trabalhar por la também para recuperar o que eu tinha perdido.
A casa deles era pequena, porem era um paraíso comparado com a minha estada nas minas. Eles me arranjaram um trabalho no campo, cortando trigo e fazendo farinha para vender para as padarias... eu não recebia muito mas em um ano e meio eu consegui juntar o suficiente para comprar uma armadura decente e uma espada afiada.
Essa vila onde meus salvadores moravam era na verdade um porto, e depois de bem equipado, consegui um emprego como guarda no cais. Ganhei mais ali, mas já estava com saudades de Thais, eu tinha saudades dos meus amigos, e mal lembrava de seus rostos...
Decidi que era hora de voltar. Juntei tudo o que tinha conseguido e depois de muita despedida coloquei o pé na estrada.
Consegui chegar ate a estrada que vai de Carlin a Ab’dendriel antes de o sol se por,
E montei um pequeno acampamento por ali.
No dia seguinte viajei ate Kazordoon, no caminho passei por muitos viajantes, e algumas vezes tive que me esconder de ladrões.
Em Kaz comprei mais mantimentos e depois de uma boa noite de sono fiz a viagem final para Thais.

Assim que fui passando por alguns lugares conhecidos, onde estive com meus velhos amigos, eu ganhava forças para prosseguir, a alegria estampada na minha face.
Cheguei em Thais de noite, mas isso não afetou a visão maravilhosa de finalmente ter voltado ao lar.
Fui para a casa da langobardis, o clã de onde eu participava, mas quando fui abrir a porta percebi que era impossível entrar, a famosa barreira que em pedia estranhos de entrarem na casa dos outros... no fundo eu sabia que isso iria acontecer, pois eu havia ficado muito tempo longe, então me virei e fui ate o meu velho amigo Frodo, que para meu alivio me reconheceu e me fez contar toda a historia.. por fim acabei em uma de suas macias camas, como costumava fazer nos bons tempos.

bem... é isso -^^-
pesso que perdoem os erros de portugues, concordancia e todo o resto que estiver errado...

Você atingiu o limite de caracteres com um pedaço da história? ô.o

(Vale edit assim que eu ler a história)

Sim, tirando os erros de concordância e de gramática a história é resumida porém ótima ^^
Parabéns