Livro do aventureiro

Investida ao castelo élfico

Manhã, sol forte, Thais limpa e sem assassinos. Algo bem estranho para aquelas torres. Lucius acordou no bar do Frodo, e não tendo mais nada para fazer, chamou Bruto para uma aventura como a que eles haviam tido dias atrás. Sendo assim, convocaram mais dois aventureiros, Nickel'Nightmare e Handim Nilia. E partiram para o castelo de Ab'Dendriel.

Depois de uma viagem exaustiva, foram logo atacados por minotauros, orcs e elfos de todo o tipo. Entretanto, uma coisa chamou a atenção de nossos aventureiros: uma torre. Subiram ela, como quem sente onde está o perigo e gosta de enfrentá-lo. Primeiramente, uma sala com gases tóxicos, depois um dragão furioso com aqueles que invadiam sua casa então magos Órquicos e Minotáuricos utilizando seu poder. Achavam que havia acabado, qual foi a surpresa deles quando se depararam com nada mais nada menos que dois esqueletos demoníacos e um elfo arcano. A luta foi ferrenha. Difícil. Mas, enfim, eles mataram os monstros.

Os boatos diziam que haviam tesouros escondidos, e os guerreiros passaram a procurá-los. Acharam. Nada demais, uma estrela da manhã, um escudo e algumas poucas jóias. O que eles não esperavam era que, encima da torre, achassem o maior tesouro:


Uma bola de cristal encantada e que emanava poder. Dentro dela, Lucius viu o futuro de seu amigo e companheiro étrio Nickel'Nightmare, que viria a se concretizar.

A queda de uma fortaleza

Thais. Lar de maldades e injustiças, lar de cavaleiros e bruxas poderosos. O lugar perfeito para se roubar, matar, para se evitar tudo isso ou para conseguir uma boa dose de aventura. E era esse último item que Lucius procurava, quando chamou Draco e seu amigo Nickel para uma expedição. Não imaginava, porém, que mais de 10 cavaleiros e magos se juntariam a eles entre langobardos, étrios e pessoas que ele nem conhecia! Decidiram investir contra a fortaleza dos orcs, e assim foi. O cavaleiro Edd os guiou, e com o poder da força em equipe investiram contra todo tipo de criatura. Mataram os Wyverns, e nesse momento quase que Lucius foi acometido pelo destino de seu amigo. Dois Wyverns o atacaram, mas Draco o salvou. Estava vivo. Por enquanto.

Decidiram entrar mais a fundo na fortaleza e encontraram poderosos cavaleiros e magos que só haviam ouvido falar em lendas, alguns que eles pensavam que nem existiam de fato. Cavaleiros que enfrentavam demônios e monstros poderosos, e que estavam ali no mesmo patamar que eles enfrentado Orcs. Resolveram então que aquilo não era só uma simples investida, deveria ser o fim da fortaleza dos Orcs. Investiram contra as torres, mas o poder de fogo do grupo não era grande o bastante. Cautela era necessária, e o trabalho em equipe era a melhor forma de se sobreviver. Nickel e Edd bloqueavam na frente, Lucius e Astinos protegiam a retaguarda. E foi na frente que o destino falou mais alto e eles tiveram a primeira baixa. Em meio a luta dos Orcs, Nickel, encurralado, fora esmagado pelas lanças dos Orcs Bersekers, 4 delas o furaram o corpo. Aquilo não poderia ficar assim.

Mais uma vez esquecendo valores individuais e trabalhando em grupo, os guerreiros se uniram e vingaram a morte do cavaleiro, destruiram os Orcs e resolveram que a aventura não tinha mais sentido: um deles já havia morrido. Nickel, que adorava estar em combate, teve seu funeral onde mais gostava: no meio dos Orcs, não os que o haviam matado, mas aqueles que ele própio tirara a vida:


O cavaleiro que um dia tivera tanta vida, em meio à outros guerreiros mortos, aqueles que ele própio vencera em combate.

Problemas à vista, um dragão morto e a esperança de conhecer o sábio.

Saindo da fortaleza, as sequelas de tantas aventuras começaram a atingir nossos guerreiros. Devido a uma insolação, Lucius desmaiou e boa parte dos outros, com medo dos Orcs o deixou. Por causa de Mat Beoulve, um bom rapaz, Draco, Astinos e Handim esperaram Lucius. Ele acordou e os amigos foram embora... Não deu certo. Não era só Lucius. Handim também desmaiou e mais uma espera para a noiva de Draco Zephayn. Acordada, eles foram em direção à Kazordoon para descansar de tanta guerra e ataques. No meio da tarde, entretanto, eles acharam uma caverna para dormirem. Só não sabia que esta pertencia a um dragão, que furioso com a invasão deles atacou estes. Não foi fácil. O dragão era poderoso. Mas com o poder de equipe, novamente, o inimigo fora derrotado e todos estavam bem.


O dragão caiu, e a pele dele foi usada como repouso para mais um problema que surgiu

Handim, enfraquecida pelo dragão, desmaiou e eles tiveram que cuidar desta até que ela recobrasse a consciência. Com pressa e sem muito cuidado com a enferma, foram em direção para Kazordoon com mais pressa. Haviam boatos de que o sábio Turgon Arken havia reaparecido. Chegaram então à cidade dos anões, que encantou Lucius e todos os outros. Porém, o homem de que tanto falavam não foi visto e a esperança mais uma vez foi apenas isso. Uma esperança. Entretanto, os guerreiros esperam por mais dias como aqueles, com aventuras, esperanças e reencontros. Até a próxima!"

Retirado do Livro do Aventureiro.

"Dias de aventura

A vingança do aventureiro e homenagem ao mestre

Portões de Thais. Por eles passam os mais variados tipos de pessoa. De comerciantes e fidalgos à camponeses e mendigos. E foi em um destes portões, o norte, que Lucius Cath, Nickel'Nightmare e John Silan se preparavam para uma investida ao Monte Sternum. Outro tipo de pessoa que se vê por esses portões, são os aventureiros, sempre com um cantil, tochas, além de corda e pá de qualidade. Os três rapazes que saíam de Thais pertenciam a esse grupo.

Era manhã, e um sol forte iluminava todo o Tibia. Muitas pessoas entravam no Monte, a grande maioria pensando em ganhar fortunas e descobrir tesouros. Uma pequena parte também saía do local, boa parte triste por ter ficado mais pobre ainda e uma minoria alegre, pensando nas próximas expedições ao monte devido aos tesouros que conseguira encontrar ali. O grupo percorreu o andar térreo do monte, mas por alguma razão não conseguiam encontrar gigantes. Não se abateram por isso e continuaram, descendo na primeira escada que encontrara. Qual foi a surpresa do grupo, quando foi atacado por uma horda dos monstros, e com mais surpresa ainda verificaram que sem nenhuma dificuldade haviam matado as criaturas. Começaram a explorar aquela caverna, casualmente encontravam um gigante e o abatiam. Perceberam então a presença de um buraco, e desceram neste curiosos, e perceberam a presença de mortos-vivos. Sem mais dificuldade, mataram os monstros e voltaram para a caverna que exploravam. Continuaram o fazendo, até que acharam outro buraco, este mais estreito que o outro. Dele ecoavam gritos de guerra e desafios.

Não era um buraco estranho, porque Lucius já havia descido ali em uma expedição anterior. Ali, residia um gigante poderosíssimo, que em outra ocasião havia quebrado a perna de Lucius com uma grande pedra arremessada contra o rapaz. Um sentimento misto de ódio e medo se formou no aventureiro, que informou os perigos de descer ali para os companheiros, e em meio a protestos desceu em direção à toca da criatura. Sem mais escolhas, John e Nickel acompanharam Lucius. O monstro era diferente dos outros gigantes: tinha três vezes o tamanho e dez vezes a força de um espécime normal de sua raça. Os aventureiros, entretanto, estavam prevenidos contra as pedras que o monstro arremessava, conseguindo neutralizar a maior arma do monstro. Porém, a criatura ainda conseguia atacar desferindo chutes e marteladas, e foi pelas pernas que sua derrota começou a se concretizar. Depois de uma espadada de Nickel que furara o pé do gigante, e uma machada vinda de Lucius que arrancara um dedo deste, ele se desequilibrou e caiu. Virando então presa fácil para John, que apenas teve que subir no monstro e dar uma flechada envenenada no pescoço deste, que de pouco em pouco parou de se mover e ficou inerte no chão de sua própia caverna, morto. Finalmente o cavaleiro étrio conquistara sua vingança.


A vingança tem um ótimo gosto, principalmente quando esta vem junta com a vitória.

Na saída, tudo parecia normal: gigantes mortos com flechas verdes por causa do veneno caídos no chão e chingamentos por parte do grupo de aventureiros quando um gigante conseguia fugir para dentro da caverna. A tranquilidade, entretanto, foi quebrada quando um grande baque denunciou que Lucius havia caído em um buraco escondido. Ele havia caído na toca de mais mortos-vivos, e com a ajuda dos companheiros que haviam corrido em seu socorro, se recompôs e dizimou estes. Porém, a caverna não parecia especial por causa dos habitantes dela. Ali havia um cemitério, e Cath já havia ouvido falar dele. Em outra expedição para o monte, Bruto havia dito que em uma cova escondida, o grande cavaleiro Domainy pai repousava em sono eterno. Ele havia sido um grande vampiro que havia lutado para fundar a Langobardis, e principalmente, um grande guerreiro e exímio manejador de machados. Se lembrando daquilo, Lucius rapidamente fez um feitiço de luz e começou a procurar a cova do vampiro, que foi achada sem mais dificuldades por causa dos dizeres encravados nesta. Como meio de homenagem, o étrio deixou seu machado ali, e então fez uma oração à Banor para que o guerreiro pudesse descansar em paz.


Que o grande guerreiro descanse em paz, e receba o machado que o fora oferecido.

Depois de um dia cheio para os rapazes, o cansaço batia e as flechas acabavam. Foram então para fora do monte, e como uma exceção a regra, não saíam nem com grandes tesouros nem com a tristeza por não tê-los conseguidos, mas sim com uma grande felicidade por ter atingido o momento que mais gostam: o que se deitam, dormem e sonham com as aventuras e emoções que tiveram e ainda vão ter.

Vida longa a todos os aventureiros de Tibia!"

Retirado do Livro dos Aventureiros