Dragão
Sou Dragão
Sem forma ou poder
Espera-te até eu ter
Ardo em combustão
Sinto evolução
Sem razão de ser
Espera-te até saber
Queimo em explosão
A chama de destruição
Verá. Farei-lhe crer
Arderás em combustão
Queimará em explosão
Saberá. Você vai ter
Pois eu sou Dragão
Dragão tinha falhado em achar magos ali. As lendas realmente diziam que os poucos anões que dominavam magias se escondiam brilhantemente, mas o mago não desistiu. Continuou explorando as cavernas da cidade, em busca de resultado.
Dragão se sentiu atraído por uma energia extremamente poderosa e maléfica, mas não conseguiu achá-la: havia uma parede separando-o. Resolveu não prosseguir na busca, porque se achasse o portador de todo aquele poder, provavelmente morreria.
Resolveu continuar com sua busca, entretanto.
Mas o resultado novamente foi fracasso.
Desistiu da busca nas minas e foi conhecer a cidade, que parecia guardar muitos mistérios. Logo que começou sua busca, achou um belo templo.
Dragão: Um templo...Não gostava daqueles locais sagrados, mas se sentiu mais e mais atraído a entrar nele: parecia que uma força o puxava para aquele local e ele apenas aceitava, cativo.
Sem perceber, desceu as escadas e quando se deu conta, estava no subsolo do templo, um local igualmente belo, mas assustador. Era estranhamente coberto por uma densa névoa, que parecia ficar apenas mais e mais densa.
Várias escrições rodeavam o templo. Perto de um portal havia uma mais chamativa e Dragão, curioso pelo o que o portal levava até, foi lê-la. Ao se agachar para lê-las, entretanto, uma vontade de dormir o dominou e ele não conseguiu lutar contra ela. A névoa fez com que ele não visse nada e ele só aceitou: naquele momento, percebeu que algo estava errado.
Via-se agora em uma sala, também coberta por uma densa névoa, que nada se parecia com a outra, a não ser pelo fato de ser assustadora.
Caminhou até o centro da sala, para examiná-la.
Quando chegou ao centro, entretanto, uma onde de energia varreu o local e ao seu lado quatro estranhos apareceram, saídos das névoas.
???: Viemos cobrar o que deve, Dragão.Estava agora cercado por vários homens, e aquilo não poderia ser nada bom. Ele sabia no que tinha caído e não acreditava que tinha sido tão fraco. Tudo o que restava era lutar, mas aquela seria apenas sua última opção. Uma expressão de desprezo aparecia na face dos homens.
Dragão: Ainda não tenho o que vocês querem.Ele resolveu tentar persuadi-los, sabia que lutar seria uma má idéia. Disse que ainda não tinha o que queriam - e era verdade.
Diante da impassividade deles, resolveu atacar com seu cajado da morte.
O ataque, no entanto, foi inefetivo e ele acabou desarmado. Só lhe restava o cajado do sopro de dragão.
Atacou-os com o cajado, mas novamente aquilo de nada adiantou.
Eles se esquivaram e rapidamente revidaram com enormes bolas de fogo, que atingiram Dragão em cheio, além de desarmá-lo de sua última esperança também.
Dragão estava vencido, mas agora a sala ficava mais clara. Uma forte luz do fundo dela brilhava, mas ele não tinha força para vê-la. Os adversários dele estremeceram um pouco.
???: Nós voltaremos, Dragão.Eles se despediram rapidamente e foram embora, sem antes ameaçar Dragão. Com suas últimas forças ele se virou.
Viu seu cajado da morte e um cajado maior, no outro ponto da sala, onde devia estar o seu cajado do sopro de dragão. Fechou os olhos.
Dragão: Um dos cajados era meu, mas o outro...Abriu os olhos. Estava agora na sala de antes, estava agora muito mais quente e não havia mais névoa. Não parecia mais assustadora. Recolheu seu cajado da morte em sua frente cegamente. Quando foi fazer o mesmo com o cajado do sopro do dragão, entretanto, percebeu que era outro cajado, muito maior e que parecia ser mais poderoso, no entanto também tinha a aparêcia de um dragão.
Foi testar o novo cajado e confirmou que aquela nova arma era mais forte: a emboscada que havia caído tinha sido proveitosa. Não se fez mais perguntas, afinal havia se saído bem com aquilo, mas a dúvida de como aquele cajado tinha parado ali apontava em sua cabeça: os seus atacantes tinham deixado ali, a arma aparecera espontâneamente ou seria seu antigo cajado do sopro do dragão que, assim como ele, havia evoluído naqueles tempos? Não sabia e não queria saber, tudo o que importava era que ele tinha um cajado mais poderoso e, fosse qual fosse a explicação para aquilo tudo, ele estava fazendo um bom trabalho, mas precisava apressá-lo.
Créditos: Lorofous, por mostrar o sonho de Dragão com perfeição.