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 Universo III - A História

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MensagemAssunto: Universo III - A História   Universo III - A História EmptySeg Out 13, 2008 12:42 pm

Edited [by Nemo]:
Os comentários e discuções sobre a história devem ser postados Nesse Tópico.
Todo comentário feito aqui será movido para lá.
Obrigado... ;D


Próximo a postar: NemoStein.
Fim do prazo: 01/12






Citação :
Ordem dos escritores

Wk~
Neil Malzaeth
Vitor Kanke
Etrios
NemoStein

Citação :
Estrela Gravitacional
(Nada vive aqui, as temperaturas ultrapassam as centenas de bilhões de graus).

Alamar.
É um planeta vazio, as temperaturas são muito altas e até o momento nenhuma das raças do sistema conseguiu colonizá-la.

Loompa
Planeta do Etrios

Krugo
Planeta do Neil

Capela
Planeta do Wk~

Áphica (Hélida e Anatóia)
Planetas do Nemo

Vandeta.
É um planeta de temperaturas agradáveis, mas está inabitável no momento, uma vez que sua atmosfera é composto por gases venenosos e sua crosta repleta de vulcões em atividade. Boatos dizem que sob a terra há uma infinidade de túneis.

Arkh
Planeta do Vitor


Última edição por Wk~ em Ter Nov 25, 2008 6:58 pm, editado 8 vez(es)
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MensagemAssunto: 15/Outubro.   Universo III - A História EmptyQua Out 15, 2008 3:18 pm

Universo III - Capítulo 01, Parte 1: Anormalidades.


“Poeira cósmica a dançar
Sob formas nulas
No ritmo aleatório
Nas labaredas do tempo
Um universo a começar
Poeira cósmica a dançar”.


Um turbilhão negro. Tão negro que nem mesmo bilhões de pontos luminosos são capazes de clareá-lo. Mesmo que o gigante ébano se movimente num frenesi caótico, os astros – em suas variadas cores - parecem navegar calmos por suas órbitas, transmitindo uma sensação de calmaria para um telespectador externo. Tão bom fosse, no âmago dele, a sorte e bonança suas vigentes, tão simples fosse o turbilhão negro apenas o Universo.

*****


A Praça da Viola, situada no centro de Amã, estendia-se por trezentos metros em todas as direções e ali somente uma estrutura parecia germinar do chão, a Torre de Amadeus. Emanando seu costumeiro brilho negro, escalava os céus com sua aparência bifurcada e esguia, fazendo-se o mais alto monumento da cidade. Como que numa espécie de laboratório gigante, os duzentos maiores intelectos da sociedade viviam sob a única lei vigente dentro de Amadeus: Criar.

Além da praça começavam a surgir os primeiros edifícios e moradias mirabolantes, com suas formas abstratas e localização ainda mais elas montavam a cidade. O cinturão negro como azeviche se estendia por vinte quilômetros além da praça e nele o ambiente era agitado; pequenas praças tornavam-se centros de exposição; as alamedas destinadas ao trânsito de Meiobits eram infestadas por maquinarias de locomoção, fossem elas terrestres ou aéreas; robôs de variados tamanhos seguiam seus criadores enquanto crepitavam; o som da maquinaria era constante assim como os galopes metálicos no chão; o ar contrastava com o cenário típico de Amã, em sua brancura ele dançava lentamente na frente dos cidadãos. Vez ou outra era possível deparar-se com algumas torres, mais precisamente cinco, que se erguiam além das altas edificação e abrigavam uma bolha de vidro: as Covas, local destinado aos estrangeiros, mas que haviam sido abandonadas e agora começavam a ser cobertas por uma película de poeira.

Há cento e cinqüenta anos os Meiobits expulsaram de Capela todos os estrangeiros após a revolta dos Gremlins, desde então nenhuma outra raça pôs os pés no planeta. A única herança ainda existente do pequeno povo para o universo foi a rede interplanetária de comunicação instantânea – RICI -, embora o canal dos Meiobits não responda aos chamados.

Citação :
“Os Gremlins, covanos em maior número, envergonharam Capela no dia Dezenove de Alvorada. Sempre recebidos com boa receptividade, talvez por sua semelhança com os povos nativos, talvez por afinidade, eles instalaram o caos no cinturão de Amã.

Ontem, às nove horas noturnas, os Gremlins – em sua forma selvagem –, sem motivo aparente, deixaram as cinco covas e se espalharam por Amã, atacando os transeuntes presentes na noite. Até o momento foram encontrados mais de seiscentos corpos com marcas de mordidas e arranhões profundos.

Para apaziguar a situação foi acionado um pelotão de Samcops que aniquilou grande parte dos meliantes e deportou os sobreviventes. Hoje, uma força-tarefa foi instaurada e a busca por corpos de desaparecidos ainda não chegou ao fim, um grupo de Enfermo-Feirreiros também trabalha na restauração mecânica dos Meiobits fatalmente feridos.

Os governadores dos cinco quadrantes se reuniram hoje e decidiram deportar todos os estrangeiros do planeta. Qualquer covano que permaneça em Capela será assassinado. A partir de hoje, Vinte de Alvorada, os portões de Amã estão fechados para qualquer outra civilização por tempo indefinido”.

Trecho retirado do jornal “Diário Amã” do ano 2005 pós-desvio.

Quinhentos anos. Quatro gerações de pesquisas. Cento e cinqüenta anos. Uma geração de testes. Hoje, dezenove de Alvorada de 2155, Amadeus comemora o resultado de cinco gerações de dedicação à lei e desenvolve sua mais incrível criação: GV-650.

Desta vez o orgulho e arrogância dos Meiobits fora descartada. O que geralmente se traduzia em uma grande aglomeração na Praça da Viola, um longo discurso sobre a superioridade dos intelectos residentes na Torre de Amadeus e uma exibição excepcional das capacidades das novas descobertas, deu lugar ao silêncio e à rotina diária de loucura em Amã.

Se no lado de fora da Torre a vida seguia comum, em seu interior o grupo se reunia numa grande sala circular, tão grande que as paredes se reduziam a uma mínima linha no horizonte, a claridade do piso e do teto forçava a vista a se contrair enquanto a mesa de madeira marrom saltava era um alívio, o holograma do universo com seus planetas em movimento chamava a atenção da maioria. Ao redor da mesa duzentas pequenas cabeças esperavam o início da convenção.

- Boa noite, homens.

- Noite. – Responderam quase em uníssono.

- Está noite decidiremos não só o rumo de Capela, mas também do universo. Após o sucesso do GV-650 precisamos esclarecer as pendências para com o projeto primário, sugestões?

Num determinado ponto da mesa um pequeno Meiobit levanta sua delicada mão e começa a falar antes mesmo que lhe fosse passada a palavra.

- Primeiro temos que atualizar o RICI, depois partimos para os planos um e, em seguida, dois.

- O RICI está em perfeito funcionamento, embora tenhamos uma atualização mais efetiva, ficaríamos muito vulneráveis e chamaríamos a atenção dos demais planetas. – Comentou um Meiobit de pelugens pretas.

- Nah’Kabo tem razão. Alguém propõe algo mais?

- Eu, eu! – disse um residente muito pequeno até mesmo para os parâmetros dos Meiobits – Sugiro mudar a matéria prima do protótipo para algo mais potente e criar algo menor.

- E você tem alguma sugestão?

- Óbvio, mas só posso demonstrar no meu laboratório.

- Alguém mais? – não houve resposta – Então vamos trabalhar.

E dizendo isso todos os membros da Torre se levantaram e acompanharam o Meiobit anão.

“Poeira cósmica a dançar
Sob formas nulas
No ritmo aleatório
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Poeira cósmica a dançar”.



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É isso ai, ficou bem curtinho pra não assustar o pessoal.
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MensagemAssunto: Re: Universo III - A História   Universo III - A História EmptyDom Out 19, 2008 4:52 pm

Universo III - Capítulo 01, Parte 2:
Ameaça vinda do céu


Os Murks estavam de pé, ouvindo o pronunciamento do primeiro-ministro, Horak. Não acreditavam nas palavras que ouviam, o líder deles havia morrido. Após 87 anos na liderança do planeta, Gaarshav, o ditador de Krugo, estava morto... Enquanto isso, ainda no topo da mais alta torre do castelo, Horak discursava para os outros Murks.

- ...Gaarshav fez de tudo para tentar proporcionar a Krugo, um dos melhores governos possíveis. Agora com a morte dele eu, Horak, primeiro ministro de Krugo, assumirei em lugar dele, pelo período de 57 dias, até que o exército escolha um novo representante. - faz uma pequena pausa - Espero eu que consiga continuar o que ele deixou, e que o próximo governante, seja tão bom quanto. - após dizer isso, Horak se retirou, enquanto os Murks o aplaudiam.

Horak estava dentro do que seria a sua nova sala, pelo menos pelos próximos dias. As paredes da sala eram esculpidas a mão, e retratavam várias cenas do exército dos Murks, lutando contra outras espécies, ou reprimindo rebeliões. O novo governante admirava a sala, afinal, nunca tinha entrado nela. Sentou-se no grande trono de pedra, e relaxou. Dormiu.

Em Daray, a capital onde fica o castelo, os Murks acompanham o enterro do seu antigo líder. Por tradição, após o enterro, voam sobre os muros da cidade, em círculos, até completarem sete voltas, costume estipulado pelo 3º ditador.

Porém, algo estava estranho... era possível ver no céu, vários pontos escuros, cujos significados os Murks não conheciam. Alguns diziam que eram os deuses, outros que eram apenas nuvens estranhas, e o resto não fazia idéia do que se tratava. A cada dia, os pontos ficavam maiores, e mais escuros, o que já preocupava o exército, e principalmente, o primeiro-ministro.

As outras espécies se escondiam dentro de cavernas, e outras formações rochosas no planeta. Algo estava realmente errado, e os Murks não faziam idéia do que fosse. Uma reunião de emergência foi feita no castelo para discutir a situação.

- Devemos fazer o que outras espécies já estão fazendo, vamos nos esconder! Podemos cavar túneis subterrâneos, e ficar lá. Não fazemos idéia do que sejam essas coisas. - eram as palavras de um dos comandantes.

- Isso iria deixar a população assustada... devemos tentar mostrar que está tudo sob controle. - o primeiro-ministro tentava achar uma alternativa, que não assustasse o povo.

- Mas não é possível! Eles já estão assustados! Não podemos ficar simplesmente parados.

Uma enorme discussão começou na mesa, e não havia quem conseguisse fazer com que se calassem. A discussão continuou por aproximadamente duas horas, até que um Murk entrou na sala.

Este possuia uma estatura baixa, se comparado com os outros presentes, porém, todos se calaram quando ele entrou. Era um dos cientistas que tentavam descobrir a causa das manchas escuras no céu.

Ele pega uma pasta, e joga para o primeiro-ministro, saindo logo em seguida. Horak abre a pasta, e lê o que foi relatado.

- Não é nada bom... - coloca o papel novamente na pasta, fechando-a e deixando-a sobre a mesa - Parece que são meteoros de um antigo cinturão de asteróides, entre Krugo e Capela. Por algum motivo, alguns meteoros saíram do cinturão, e estão vindo em direção ao nosso planeta... - abaixa a cabeça, de um modo pensativo.

Todos na mesa ficam calados, olhando para Horak, que está preocupado com o destino do planeta. Após um longo minuto de silêncio, levanta a cabeça novamente e diz...

- Pode mandar que comecem a cavar os túneis.

Todos eles fizeram o cumprimento oficial do exército, e saíram da sala, exceto Horak. Ele permaneceu sentado na cadeira, olhando a pasta, e pensando nas informações contidas no papel.

- Isso não é bom... não sabemos muito sobre esses asteróides... - pensando, ainda olhando para a pasta - Talvez os líderes em Capela possam saber mais...

Após algum tempo pensando, Horak se levanta, e decide seguir até o espaçoporto. Chegando lá, dirige-se até o oficial responsável pelas naves.

- Prepare uma nave para mim. Rumo à Capela.

- Sim, senhor. Estaremos prontos para sair daqui a 1 hora senhor.

- Obrigado. E agora vá.

O oficial foi preparar a nave, enquanto Horak ficou observando o céu, pensando se a viagem seria difícil, e se conseguiriam algo. Tudo que ele podia fazer agora era esperar que os líderes em Capela soubessem de algo...
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MensagemAssunto: Re: Universo III - A História   Universo III - A História EmptyTer Out 21, 2008 3:05 pm

Universo III - Capítulo 01, Parte 03:

Da prioridade à necessidade


Longe de Krugo, um outro problema assola um outro povo.

- Como as reservas de Gálium estão no fim?
- Aconteceu, Senhora, muito se utilizou na construção das mais novas usinas de Goh e ...
- São idiotas? Como começaram o projeto sem um prévio planejamento?
- Achamos que o material seria mais que suficiente. Tínhamos grandes reservas e ...
- Não temos mais. E isso me perturba. Precisamos do minério. Convoque uma reunião com os responsáveis pela pesquisa de planeta em Vandeta. Iremos para lá.
- Mas há Galium em Vandeta?
- Caro Althus, pois para isso estou chamando os especialistas - diz Anya enquanto majestosamente passa a mão na cabeça do Hanz ligeiramente mais baixo, com uma voz doce. Lentamente aproxima-se de seus ouvidos - Não, é? Vamos fazer do meu jeito, sem perguntas. - Althus concorda com a cabeça rapidamente com os olhos arregalados - Está bem? Agora vá.

A Senhora governanta de Arkh toma sua pose e em alto e sério tom:

- Quero uma reunião antes do término do dia. Me chame quando estiver pronto.
- Sim, Senhora.

Enquanto o Hanz deixava a sala do governo, Anya pensava em como contornar a situação. Afinal o Gálio era muito importante para o avanço tecnológico do país.

" Não podemos pedir ajuda novamente, seria alegar nossa inferioridade tecnológica. O Gálium não é só usado para contruir naves e máquinas, é o único minério capaz de sustentar as grandes estufas na temperatura de Arkh. Elas precisam de manutenção constente. "

Com toda sua pompa, leventantou a barra do seu grande vestido preto com as mãos e dirigiu-se para a grande sacada do Palácio do Governo em Ruther. Olhou para aquela grande cidade, envolta pela neblina azul, com seus prédios esculturais que representavam cada parte do Governo Arkhiano. Via seu povo que ia e vinha de seu trabalho já cansados nem ao menos saber o que acontecia.

- Senhora, a reunião será em duas horas.

(...)

Uma mesa comprida era ocupada aos poucos pelos Hanz e por ultimo em sua ponta por Anya.

- Vocês sabem que as nossas reservas de Gálium estão no fim e também o quanto é importante. Nossas pesquisas não mostraram nenhum outro material que poderia ser utilizado na manutenção das estufas. Qual a quantidade de Gálium em Vandeta?

Um dos Hanz da mesa, representando os especialistas no planeta em questão se levantou para falar. Era alto mas muito magro, apresentava vestimentas quase na mesma cor que sua pele, era Bhor.

- Senhora Anya, foi confirmada a presença de Gálium no planeta de Vandeta, mas ainda não sabemos a quantidade. Encontramos através de buscas geológicas uma grande reserva, não chega nem aos pés da quantidade que tínhamos, mas ainda não sabemos se há mais.
- Há como fazer o transporte do minério para Arkh?
- Sim, nossa ultima nave é capaz de fazer o transporte, apesar de demorar um tempo maior devido ao seu tamanho. Fará a viagem em um tempo sete vezes maior do que as pequenas naves que usamos para fazer o reconhecimento.
- E quanto ao gás?
- Ainda estamos trabalhando em algum equipamento para podermos...

Um outro Hanz, do outro lado da mesa interrompeu Bhor e começou a falar. Era Kraz, parte da equipe de cientistas de Bhor que trabalha em Goh.

- Estamos em faze de testes. Se conseguirmos completar o equipamento até a viagem e...

Anya interrompe.

- Em quanto tempo?
- Em duas semanas eu acho que...
- Vamos partir amanhã, o quanto antes melhor. Enquanto vocês não terminam o equipamento extrairemos Gálium de Vandeta com as pequenas naves e abastecemos a grande. Quando terminarem o equipamento, Kraz, adiantaremos nosso projeto.
- Mas seria um processo muito lento e ...
- Vocês sabem - interrompe - o quanto é importante para nós. Se conseguimos trazer Gálium para pelo menos os próximos reparos está bom. Não quero perder tempo. Estamos entendidos? Não importa o esforço. Temos que trazer o Gálim logo.
- Sim Senhora.
- Ouvi dizer que outros planetas estão interressados em Vandeta. Vamos fazer isso rápido, os vulcões não são mais problemas para nossas naves. Enquanto pudermos aproveitar do planeta sem entrar em conflito com outras nações será perfeito. Vamos trazer todo o Gálium para Arkh enquanto vocês pensam em outra forma de manutenção para as estufas ...

Uma pausa.

- Se encontrarem outra raça que possa trazer problemas, me comuniquem o mais possível. Caso seja necessário, eu mesmo irei a Vandeta. Mais alguma coisa para ser colocada na reunião?

Houve silêncio.

- Comecem.
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MensagemAssunto: Re: Universo III - A História   Universo III - A História EmptySeg Nov 03, 2008 12:29 am

Universo III - Capítulo 01, Parte 04:
Resignação - A ceifa de Túbia.




- Senhor, rápido... Torpedos no 117.241!
- Contramedida, agora - respondeu Milekra, num grito.
- 17 por 8, derrubamos 15... 2 ainda traçam e irão colidir em...

Viu-se o clarão pelas janelas a direita do Comando, seguido do silêncio.

- A Beléia foi abatida, senhor. Perdemos um corpo Meltro.
- Merda, contra ataque com os canhões Iônicos, vamos afundar esses barcos.
- Canhões prontos, senhor. Ao seu comando!
- Agora, abrir fogo.

Duas ou três centenas de canhões, montados sob 12 naves Áphicas que orbitavam Loompa, abriram fogo contra a frota de, talvez, mais de 700 naves de pequeno porte e umas duas dúzias de enormes embarcações Oompas.
As defesas vieram abaixo assim que os turbilhões de Íons perfuraram os cascos.

- Lancem os Zêedins. Quero 200 deles lá fora pra terminar essa baderna! - Ordenou Milekra. Sua calma retornara a fala.
- Zêedins, partir... Imediatamente... Lançar, lançar.

A ordem propagou rapidamente pelos comunicadores.
Os Zêedins, caças tripulados por um Meltro assistido de um Astedo, foram lançados.

- Adu, Status?
- Temos 120 deles em 114.286, 40 em 113.250 e alguns poucos perdidos por ai.
- Previsão?
- 7 ciclos e meio.
- Vamos continuar!
- Senhor, permissão para prosseguir.
- Concedida... 1º Adu, assuma. - E saiu pela porta do Comando.


Milekra não era muito amigável, ainda mais em tempos de guerra.
Nesse mêciclo estava especialmente mal humorado. Havia perdido duas Arielas em combate, e a sua própria estava seriamente danificada.
Passou pela engenharia e pela enfermagem. Em cerca de 20 ciclos ele já havia recolhido relatórios por quase toda a Túbia.

- Senhor, a ocupação atravessou o portão de Alamar, eles estão chegando.
- Dê ordem de agrupar, estou retornando ao Comando.

- Senhor, temos o suficiente para iniciar.
- Isso sou eu que decido, Adu.
- Perdão senhor, não quis... - Foi interrompido por Milekra.
- Adu, tudo bem, não deixe que meu mau humor acabe com o ânimo.


Milekra, apesar de ríspido quase sempre, era um Meltro gentil e sério. Quando falava, até mesmo Áneos e Gálidos respeitavam o seu tom.
Não era de se surpreender que atingisse o comando de um Ariela e, mais tarde, toda a frota de defesa contra os Oompas.

- Estimativa?
- Os Treberam de desembarque devem chegar em pouco tempo, senhor.
- ESTIMATIVA? - Subiu o tom.
- 45 ciclos, talvez um dêciclo, Senhor.
- Preparem os Zêedins para fazer a cobertura daqui de cima. Os Treberam irão descer e os Oompas e Gremlins não vão curtir o pouso.

- Senhor, temos algo grande na grade. 157.269.
- Responde?
- Negativo.
- Ofensivo? - Começando a ficar impaciente.
- Negativo. Parece morto em todos os aspectos, exceto que ainda continua se movendo em nossa direção.
- Ponha um Zêedin pra averiguar, não quero surpresas.

O caça foi a galope até sumir no fantasma a deriva.

- Zêedin tentando contato, ele invadiu o perímetro.
- Dados? - Milekra já estava ansioso para pressionar o "botão vermelho" em seu painel.
- Coletando... Transmitindo.
- Nada vivo? - Resmunga enquanto lê os dados no monitor. - Quero essa coisa longe daqui. Derrubem isso!
- Sim, senhor... Canhões Iônicos, prontos!
- Abrir fo... - Mas antes de terminar a ordem, foi interrompido por alguma coisa que piscou no monitor.
- Senhor, Confirma?
- Negativo, aguarde. 1º Adu, analise.
- Estão todos mortos, senhor. - Confirmou o oficial Gálido, levantando-se com a surpresa estampada no rosto.
- Quero sondas. Mandem os Delêdos lá pra dentro.
- Positivo.

Assim que a sonda de Delêdos adentrou no fantasma os dados começaram a chegar.
Um Gálido passou pelo comunicador:

- Milekra? Ubreo!
- Ubreo, ouvindo. Aqui é Milekra.
- Milekra, foi uma praga. Um tipo de "coisa", não sei dizer, atacou esses Oompas a nível celular. Eles foram mortos de dentro pra fora.
- Bom ou ruim? - Milekra já abriu um sorriso.
- Talvez seja ótimo, a nave pode ser rebocada?
- Imediatamente. Obrigado Ubreo.
- De bom grado. Lembre-se de transferir a energia e estamos certos.
- Milekra fecha.
- Ubreo, final.

Milekra vira para um o seu 2º Adu:

- Quero essa nave aqui dentro. Ponham ela no tambor.
- Sim, Senhor. Imediatamente.
- 1º Adu, quero todos os dados possíveis. Alias, quero-os tão rápido quanto você puder pensar.
- Sim senhor, seremos breves.
- 3º Adu, você assume.


Milekra era presente. Presente no sentido de combate.
Ele era o tipo de soldado que estava sempre por trás das barreiras, prestes a entrar em combate com a 1ª linha inimiga.
Ele participo de grandes assaltos, e isso rendeu-lhe medalhas e uma cicatriz na perna direita, onde uma viga de metal atravessou, quando ele protegeu dois filhotes Gremlins de uma parede que caia. Uma parede que ele mesmo derrubou com um rifle sônico.

- Senhor, todos os Treberam estão agrupados, os tambores estão prontos para serem descarregados na superfície.
- Quero todos, exceto o Ariela Dímade, lá embaixo. - Ordenou quase comemorando.
- Positivo, descendo em 3 ciclos.
- Engenharia, prepare um Zêedin, vou descer.
- Senhor, é arrisc... - Mas foi interrompido.
- Eu disse, "prepare um Zêedin, eu vou descer". Recebeu a ordem?
- Positivo, estará a sua espera.

- Adu, status do Tambor?
- Senhor, encontramos armamento, biosuprimentos e todo tipo de material comum em uma nave de exploração.
- Armamento?
- Simples, o suficiente pra mantê-los longe de perigo, mas nada que de mais.
- Tecnologia?
- Alguns bancos podem ser resgatados, tudo está intacto, exceto os tripulantes.
- Conseguiram uma amostra da "coisa"?
- A praga? Sim. Foi enviada para análise.
- Continue e informe.


Os Arielas já haviam descarregado os tambores de Meltros e Astedos em Loompa. O combate na superfície parecia favorável.
Milekra fez questão de abater algumas naves inimigas em seu Zêedin, mas seu entretenimento foi interrompido pelo 1º Adu:

- Senhor, precisamos de você aqui. Os motores da Túbia estão parando.
- Status?
- Nada ainda, os Delêdos já estão trabalhando no núcleo, mas não sabemos de nada ainda.
- Certo, estou a caminho.

Antes de Entrar novamente no seu Ariela, Milekra notou que a atividade da comunicação havia diminuido.
Já a caminho da engenharia encontrou dois Delêdos caídos, sendo assistidos por um Délio.

- O que houve?
- Não sei senhor, eles simplesmente caíram.
- São da engenharia? Vieram do núcleo?
- Sim senhor.


Milekra percebeu a inocência que o abateu ao rebocar o fantasma.
Chegando na engenharia, metade dos Delêdos estavam caídos, a outra metade havia evacuado.
Dirigiu-se para o Comando e abriu comunicação com toda a nave:

- Comando Túbia Milekra, quero alguém pra me explicar o que ocorreu nos últimos 20 ciclos.

Um amontoado de vozes respondeu. Milekra impôs silêncio e questionou.

- 1º Adu, pode me responder?
- Senhor, o núcleo parou, a nave não tem mais energia para as armas, escudos e propulsão.
- Diagnóstico?
- A praga que coletamos no fantasma atacou a bioenergia do núcleo.
- E também os Delêdos?
- Não só eles, todos estão sofrendo os efeitos, porém os Delêdos parecem menos resistentes.


Imediatamente Milekra abriu a comunicação com os Arielas e Treberams na superfície.

- Todos na superfície, recuar imediatamente... Repetindo... Recuar imediatamente.
- Senhor? - Respondeu o oficial pela operação. - Confirma?
- Sim, imediatamente. E proíbo que se aproximem de Túbia. Aguardem na orbita e eliminem qualquer coisa que tentar sair do planeta. Não permitam contato.
- Entendido, senhor.
- Vocês tem 15 ciclos pra tirar todos da superfície.
- Senhor, é pouco tempo, não podemos tirar todos em menos de 25 ciclos.
- Retirem os que puderem. Saiam dai em 15 ciclos com quem puderem sair.
- Senhor, mas...
- É uma ordem direta, saiam agora.

Milekra não consultou nenhum superior, não consultou nenhum conselho ou diretriz.
Ele sabia o que estaria por vir e tomou sua decisão. Tomou por si e pelos seus soldados.

- Engenharia. Ativem os tanques de Alenil, apontem para Loompa.
- Senhor, não podemos pousar lá.
- Em nenhum momento eu mandei pousar, eu disse para apontar para Loompa.
- Senhor, isso é suicídio, o Alenil nos levará a superfície em menos de 20 ciclos.
- Execute! - Retrucou o comando.
- Desculpe senhor, imediatamente.

- Todos os Áneos e Gálidos a bordo, transfiram todos os dados relevantes dos últimos dois Dêciclos para todos os terminais Áphicos agora. Repito, todos devem receber os dados, agora.
- Positivo, transferindo. Conclusão em 3 ciclos.

- Atenção todos os tripulantes. Preparem-se para o impacto em 10 ciclos. Gostaria de agradecer aos vôos e combates em que todos participaram, e também, pedir o perdão pela decisão que tomei nesse momento. Malditos Oompas. Acharam que iriam nos surpreender com a isca e nos surpreenderam! Mas adivinhem, isso não vai ficar assim... Agora comam um pouco da arrogância de vocês.


Dos 27 Treberam que pousaram e descarregaram em Loompa, apenas 19 deles puderam voltar a salvos para casa.
Túbia se chocou contra a superfície 17 ciclos após a ativação do Alenil.
A praga se propagou e eliminou toda a vida que permaneceu no planeta. Os que tentaram fugir foram massacrados pelas forças Áphicas que aguardavam na orbita, já sabendo sobre a praga e o ato heróico suicida de Milekra.

Loompa foi extinta, o planeta agora é inabitável graças à praga.


Comando Túbia Milekra, Meltro. Herói!
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MensagemAssunto: Re: Universo III - A História   Universo III - A História EmptySeg Nov 10, 2008 7:25 pm

Universo III - Capítulo 02, Parte 1: Invasão!

“Eles chegaram!”.


Os trabalhos continuavam frenéticos em Capela. O interior de Amadeus parecia ferver com os novos projetos quando tudo parou. Um discreto alarme reverberou e instantaneamente todos os meiobits residentes pararam seus trabalhos e voltaram a se reunir.

- A rede de mapeamento identificou um objeto móvel vindo em nossa direção. – O meiobit observava um mapa holográfico do Universo, ele mostrava um pequeno ponto móvel.

- Aproxime cem mil vezes, Kalahar.

- É uma nave! Alguém está vindo pra cá! Vamos preparar os canhões de Gauss!

- Não será necessário, Kalahar. Isso não é um ataque, que nação ousaria invadir um planeta com uma única nave? Aproxime dez mil vezes. – E assim foi feito – Olhe a inscrição, é uma nave Murk. Mande os Samcops.

Horak havia acionado a hiper-propulsão de sua nave e agora jazia desacordado, mas mesmo em seus sonhos o primeiro-ministro temia a recepção dos meiobits. Quando a nave se aproximava da órbita os Samcops foram aparecendo um a um, até capturarem a nave.

*****


Em Amadeus os técnicos haviam decidido atualizar o RICI e, muito além do esperado, havia sido anexado o trabalho de reativar o canal meiobitiano. Naquele mesmo momento onze computadores espalhados pelo universo biparam em suas salas e todos eles armazenavam a mesma mensagem.

“Nós, meiobits residentes de Amadeus, estamos atualizando a Rede Interplanetária de Comunicação Instantânea e reabrindo nosso canal, vocês têm doze horas para confirmar a operação”.

*****


Quando Horak acordou estava ao pé da Torre de Amadeus, sua nave havia desaparecido, suas roupas haviam sido substituídas por uma leve túnica vermelha e um pequeno grupo de Samcops e Coackroaches o rodeavam. Ele tentou falar, mas um dos robôs apontou para a parede do monumento. “Entre”.

O Murk não sabia se havia entendido a mensagem com clareza, não havia nenhuma maçaneta ou trinco, sequer uma porta, mas o robô insistia para que ele entrasse. Então caminhou lentamente até a passagem ‘invisível’ e, acreditando estar fazendo papel de estúpido, decidiu bater na porta; instantaneamente ao primeiro toque ele atravessou a parede como se ela fosse líquida, no momento seguinte estava em um amplo túnel que ele apostava não ser dentro da Torre, virou para trás e tudo que viu foi uma parede de vidro, tocou-a, mas nada aconteceu.

As paredes e o teto eram objetos únicos feitos de vidro. Logo notou que estava debaixo da água, através do cristal era possível ver cardumes se movendo agilmente, depois notou que o chão era feito de areia e por isso decidiu andar o mais rápido que podia. E assim o fez por muito tempo, e quando estava convicto de que algo daquela dimensão não existiria dentro da Torre encontrou uma porta, era simples e sem ornamentos, quando abriu se viu numa sala confortável.

O crepitar das brasas acompanhavam o ar quente do ambiente. Nela havia um meiobit, suas barbas tocavam no chão e ele segurava uma pequena caixa, que entregou ao visitante. Dentro da pequena caixa havia um bilhete, Horak baixou os olhos para lê-lo – “Aqui está sua passagem” – e quando voltou a olhar para frente estava num local que não reconheceu. Não havia nada, ele não pisava em lugar algum, mas sentia-se firme no chão, tudo era branco, mesmo que tudo fosse o nada.

Aquele lugar era vazio, nem mesmo o tempo ou as direções eram estabelecidas. No primeiro momento ele estava com sua túnica vermelha, no momento seguinte suas vestes haviam sumido e em suas mãos havia uma faca e um pequeno ventríloquo. Ele mexeu a mão para movimentar o boneco e ouviu as palavras “Morra”. Tudo o que sentiu foi uma leve fisgada, quando deu por si havia enfiado a faca em seu próprio coração, o sangue esvaia por seu corpo, mas o ambiente continuava branco, então desmaiou.

Não soube dizer quanto tempo passou, mas quando acordou estava vestindo sua túnica vermelha e repousava numa maca, não havia qualquer ferimento ou cicatriz. Saiu andando pelo pequeno cômodo e quando abriu a porta deparou-se com uma ampla sala, todos os meiobits estavam acomodados em seus respectivos lugares e o lugar da ponta mais próxima aguardava por ele. Não imaginava que havia chegado, então piscou e estava sentado na mesma mesa que os mais inteligentes meiobits.

- O que trás você até aqui, Horak?

- Eu... – O ministro sentia os duzentos pares de olhos fixados em seus lábios – Meu planeta precisa de ajuda... Nossos cientistas alegam que seremos atingidos por meteoritos... Mas... Mas pouco sabemos sobre eles, precisamos da ajuda de vocês.

- Só isso?

- Nós precisamos de aju...

No segundo seguinte ele estava em sua nave, pousado na base espacial de Krugo.

- ...da

Então um Murk músculoso abriu a escotilha da nave, demonstrava alegria.

- Senhor, que bom que está bem! Todos esses meses que esteve fora, achamos que você havia morrido! Nós tentamos explodir os meteoritos, mas até agora nada teve o efeito desejado! Mas graças ao senhor estamos salvos, obrigado por fazer um pacto com os meiobits!

- Desculpe... Não estou entendendo...

- Senhor! Os meiobits enviaram junto com a sua nave essas cápsulas e esse bilhete.

- Deixe-me ler!

Citação :
“Caro primeiro-ministro Horak,

Estamos lhe mandando cápsulas com nossos melhores explosivos e um robô câncer para cada meteorito. Mande um esquadrão até os objetos e use os robôs para escavá-los, após três metros de profundidade plante uma cápsula, duas delas por meteorito serão suficientes, você tem o número exato, não economize.

Não temos certeza sobre o material dos meteoritos, mas com este armamento nenhum fragmento com mais de um metro cúbico cairá no solo de Krugo. Provavelmente choverá pequenas pedras durante alguns momentos, sugira ao seu povo que se protejam em suas residências.

Sinta-se livre para nos visitar quando quiser, mas saiba que atualizamos o RICI e reabrimos nossa conexão.

Grato,
Conselho de Amadeus”.
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Universo III - A História Empty
MensagemAssunto: Re: Universo III - A História   Universo III - A História EmptySeg Nov 17, 2008 12:38 pm

Universo III - Capítulo 02, Parte 2:
O ataque, a guerra se inicia.


Horak já havia ordenado para que fizessem assim como os meiobits descreveram no papel. Ele estava sentado em seu trono, pensando no que havia acontecido. Não podia ter sido um sonho, ele tinha as cápsulas, mas ao mesmo tempo, nada parecia ter sido real. Ficou pensando, até que um comandante do exército entrou na sala.

- Senhor, os explosivos funcionaram perfeitamente, porém tivemos algumas baixas. Alguns pilotos não conseguiram voltar, e acabaram morrendo na explosão. - Horak abaixou a cabeça - A população está se escondendo nos túneis que cavamos, até que os fragmentos de meteoros parem de cair. Assim que eles saírem, será a hora do novo ditador assumir.

O primeiro-ministro consentiu com a cabeça, e o comandante saiu.

- Verdade... - pensava - Está na hora do novo ditador assumir, e parece que eu nem governei... Afinal, o que aconteceu?

***


Longe de Daray, na base do vulcão Göor, um grupo de Murks se reunia. Era uma das tribos que viviam espalhadas pelo planeta.

- Agora seria uma ótima hora para atacar Vale. Com essas pedras que estão caindo, a maior parte da população está escondida. Iriamos montados nos animais de guerra, e conseguiriamos tomar a cidade. A ditadura já foi longe demais, agora é a hora de acabarmos com isso.

Os Murks ali concordaram, e começaram a preparar os Yekis, quadrúpedes com cerca de dois metros de altura e enormes presas, capazes de destruir rochas. São utilizados pela tribo para guerra, conseguindo aniquilar vários adversários Murks, apenas com a força de sua montaria.

- Assim que dominarmos Vale, conseguiremos recursos para expandir, e formar nossa primeira grande base. Agora a ditadura chegará ao fim!

E assim, partiram em direção a Vale.

***


Ele mexeu a mão para movimentar o boneco e ouviu as palavras “Morra”. Tudo o que sentiu foi uma leve fisgada, quando deu por si havia enfiado a faca em seu próprio coração, o sangue esvaia por seu corpo, e lentamente, o chão que antes era branco, tornava-se um vermelho cada vez mais intenso. Horak lentamente perdia os sentidos, até cair sobre sua poça de sangue, morto.

Levantou-se num susto. Olhou em volta, estava em sua cama, no quarto real.

- Argh... foi só um sonho. - suspirou - Já vi que isso vai me atormentar por bastante tempo.

Olha para a janela quebrada, uma pedra estava no chão de seu quarto.

- Droga. Deve ser um daqueles pedaços de meteoro... Seria melhor se eu tivesse deixado a janela aberta... - Abaixa e pega a pedra, colocando-a em cima da cabeceira, ao lado da cama - Amanhã eu me livro disso. Agora voltarei a dormir.

***


Vale já estava dominada. Os grandes Yekis andavam pelas ruas, em suas costas, os Murks. Vários corpos, inclusive crianças estavam mortos, no chão da cidade. Procuravam por algum sobrevivente, não podia deixar que o exército Murk soubesse antes da hora o que havia acontecido.

- Senhor, vasculhamos a cidade toda, e não encontramos nenhum sobrevivente.

- Perfeito. Agora temos que preparar a cidade para usarmos. Comece a reconstruir o que foi destruido.

- Certo.

O outro Murk foi embora, enquanto o líder permaneceu no mesmo lugar. Olhava na direção de Daray, mas não via a cidade.

- Exército, aproveite enquanto ainda tem algum poder. - Virou-se e foi até a entrada da cidade, falar com outros membros da tribo.

***


No quarto de Horak, saía da pedra, um pequeno inseto. De aparência semelhante a um escaravelho, que rapidamente voou pelo quarto, pousando sobre o primeiro-ministro, que ainda dormia.

Com seu fórceps, perfurou a escama do Murk, e entrou em seu corpo, sem causar nenhuma dor.

Um comandante Murk entra ofegante, no quarto, acordando Horak.

- Senhor! Uma tribo de Murks tomou Vale! Centenas dos nossos morreram.

- O que? Não é possível.

- Eles chegaram montados em Yekis, destruindo toda a cidade. Por sorte, alguns conseguiram escapar, e vieram até aqui nos avisar.

O primeiro-ministro se levantou, acompanhando o comandante. Chegam no hall de entrada do castelo de Daray, onde alguns Murks, feridos, têm seus ferimentos tratados. Um deles começa a falar.

- Grande líder Horak, eles destruiram nossa cidade. Eram muitos, estavam montados em Yekis, não tivemos chance de nos defender.

- Vale uma das cidades para terraformação do planeta. - diz o comandante - Todos os que estavam lá eram trabalhadores, e a presença do exército era mínima. Nunca pensamos que alguem atacaria o local.

- Eles destruiram até mesmo os equipamentos de terraformação?

- Sim, senhor.

- Mande uma grande tropa de soldados para lá agora. Temos que atacar enquanto eles não se recuperam. Como já destruiram os equipamentos, podem destruir a cidade. Ela não tem mais utilidade. E me tragam o líder dessa tribo, quero que ele seja executado em praça pública. - ordenou.

- Como quiser, líder.

O comandante saiu pela porta, dirigindo-se até o quartel. Horak foi até a sala do trono, para esperar por mais notícias.

- Enquanto estivermos em guerra, não poderá ser escolhido um novo líder. Parece que ficarei no poder por mais algum tempo... Pelo menos algo de bom teve nesse ataque. - sorri levemente.
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