ferias =D tô dentro!!!
editando aqui em breve...
Em vermelho forte, lá ao norte
Reino Bárbaro - Península Illuria
Em Laranja: Dois fortes, ao norte, Hugo, ao sul, Muno.
Em Roxo: Do oeste a leste, monte Skar, monte Jotum, monte Ilum, baia Njord. (Jotum é a montanha mais alta do continente)
Em Verde: Caverna de Lokur.
Em Marrom: As tres cidades do reino, do sul ao norte, Brenda, Urd e Wotan, a capital do reino.
A Vegetação do Reino: A parte noroeste da península, onde se localiza a temida caverna de Lokur, é coberta por densas florestas de pinheiros, cujas folhas, nos dias mais frios, se cobrem de gelo tornando a floresta um lugar impenetrável para aqueles que se aventurarem ali sem uma armadura.
Ao sul da península há a cordilheira Mjol conhecida por suas constantes tempestades de granizo e trovões, apenas tres picos desta cadeia de montanhas são controlados pelo reino, ao pé das montanhas há varios lagos formados com a água de degelo, mas passam a maior parte do tempo congelados.
O resto do território do reino consiste em amplas planícies cobertas de gelo, neve, musgos ou de uma rala grama.
A Fauna: Animais não são muito comuns em um lugar tão gelado como Illuria, porém os ceus são ocupados por pequenos corvos que andam em bandos prontos a se alimentar dos restos mortais de alguma batalha e por aguias com envergadura de uma mulher e meia, o que nos chamaríamos de dois metros e meio, dotadas de fortes garras e um respeitável bico, estas aguias são solitárias mas defendem com imenso empenho sua cria quando pequena, costumam caçar humanos, lobos ou até mesmo gigantes se estes estiverem feridos.
As montanhas de Mjol quase não possuem formas de vida, as aguias fazem seus ninhos em alguns dos picos e cuidam de seus ovos por lá, além disso, os unicos outros seres vivos nas montanhas inospitas são alguns poucos gigantes que não vivem em sociedade mas armados de porretes que um dia devem ter sido um pinheiro colossal são perigosos até para as mais destemidas do reino.
O resto da península é infestado por lobos que se alimentam de pequenos e abundantes herbívoros, como lebres e coelhos, e alguns poucos bandos de cervos.
Os Caminhos: Estradas de pedra foram criadas recentemente e, desafiando o gelo e os lobos, ligam os fortes Hugo e Muno à cidade Brenda, que por sua vez é conectada à cidade Urd na qual há uma trilha muito estreita, sem pedras, não construída por ninguém, que, intrépida, parte da cidade rumo a oeste e se especula que leve à caverna de Lokur, ainda de Urd sai outra estrada que leva à capital Wotan.
Historia: Os Lapões habitavam a região ao sul da cordilheira de Mjol e consistiam numa sociedade fechada onde a função das mulheres era cuidar da casa e instruir os filhos no entanto que os homens eram encarregados de defenderem as vilas.
A região gélida é um lugar inóspito e por isso os homens Lapões nunca haviam se confrontado com um exercito que quisesse ocupar suas terras, as unicas ameaças eram lobos e grandes ursos brancos. Porém um dia, do sul, seres estranhos e esverdeados começaram a chegar e os homens de todas as vilas entraram em pânico, não há um registro de uma batalha entre os Lapões e estes seres recem chegados ao continente Asgar, mas sua aparência já havia sido suficiente para vencer os corajosos homens Lapões.
Inconformadas, as mulheres iniciaram uma greve de sexo em protesto contra a ineficiência do sistema vigente, no dia seguinte ao inicio deste protesto, Alberto, o rei Laponico na época, estapeou em praça pública sua esposa, no dia seguinte, as mulheres de todas as vilas esperaram seus maridos voltarem da caça empunhando tochas acessas, e em um só dia quase todos os homens Lapões foram queimados vivos, apenas os meninos pequenos e os velhos haviam sido poupados.
Helga, a mulher mais corajosa da qual se ouviu falar, liderou uma migração pelas montanhas Mjol, pois depois de tantas mortes não era uma boa hora para enfrentar o novo povo que se aproximava. Sob o comando de sua nova rainha este povo mudou seu nome para Sovietas.
Após terem vencido a cordilheiras as Sovietas encontraram uma extensa planície aonde poderiam erigir um verdadeiro reino enterrando sob o gelo o machismo de outrora.
A Sociedade Sovieta: As mulheres tornaram-se eximias guerreiras, toda Sovieta é musculosa e sabe manusear bem uma arma, há as soldadas, cujo único trabalho é aprimorar suas habilidades e tornar o exercito Sovieta cada vez mais forte, há as professoras, que criam as meninas recem-nascidas em um lugar público chamado academia, e por fim há as guerreiras, mulheres que criaram experiência servindo ao exercito e agora, passada a meia idade, foram escolhidas para governar as cidades.
A população de homens é contida e estes vivem em regiões determinadas da cidade não podendo adentrar ao centro onde ficam os edifícios de uso público. Apenas um menino a cada dez tem o direito de sobreviver, a escolha dos que devem morrer é realizada quando alcançam os cinco anos de vida, antes disso são criados por professoras que visitam as crianças nos bairros só de homens, os meninos que apresentam demasiada força, grande capacidade de raciocínio ou qualquer aversão ao comando feminino são executados assim que alcançam o quinto ano de vida.
Nas tres cidades do reino existe o que chamam de Reprodutor, um prédio simples e fora da região central da cidade, ali, a cada duas horas, as portas se abrem e as Sovietas que queiram se utilizar de um homem para ter sexo a fim de mera diversão, ou para ter uma filha, podem usufruir dos que foram escoltados até ali.
As crianças homens são retiradas das mães logo após o parto, é uma grande tristeza para uma Sovieta parir um menino, no entanto se for uma mulher, a criança fica com a mãe até recusar o leito materno. De qualquer forma fica claro que não há família entre as Sovietas.
Aos homens já velhos é permitido o exercício da magia, a vida regrada sob o comando feminino concede grandes capacidades de concentração a alguns homens que alcançam a idade avançada, estes são então levados ao forte Hugo, onde magos mais experientes os adentram na arte da magia. Lá, todos os homens, em constante meditação, com direito a troca de turno, mantem ereto o muro Aurora. O forte Hugo é o único lugar do reino onde os homens podem andar livremente.
As Armas: O exercito Sovieta tem uma predileção pelo uso da espada de duas mãos, forjam laminas mortais com o metal que encontram nas cavernas do monte Jotum. As armaduras são de couro ou de uma malha fina do mesmo metal que as espadas. Não possuem escudos e nem armas de cerco, porém as chalupas, seus navios, são pequenos e perfeitos para enfrentar o oceano.
A Economia: As chalupas, além de serem usadas para exploração e batalha, são usadas pelo exercito para a pesca, que é a principal atividade de obtenção de alimento das Sovietas. A terra da península é infertil e o comércio é inexistente, tudo o que é necessitado pelo povo Sovieta é fornecido pelo estado. O ouro e a prata encontrados nas minas de Mjol são usados apenas como decoração. Não existe moeda.
A Aparência das Sovietas: As Sovietas são mulheres musculosas, medem em media um metro e setenta centímetros, todas elas possuem cabelos pretos e pele muito alva, seus rostos, em geral, são quadrados e seus pescoços bastante largos. Os seios, desde cedo enfaixados para não atrapalhar na arte do combate, são sempre pequenos. Outra característica comum a todas as Sovietas é algum tipo de cicatriz no rosto, pois as crianças alcançam a maioridade quando aprendem a manusear uma arma, o ritual da maioridade compreende um duelo com a mãe, ou na ausência desta, com que houver lhe ensinado a combater, termina o duelo quando uma das duas consegue ferir o rosto da adversária, é claro porém, que devido à tradição militar as mulheres mais experientes são sempre muito superiores às jovens.
Os homens Sovietos não possuem nenhuma função além do serviço no Reprodutor e, vivendo nos bairros determinados para eles, recebem comida do estado. Há uma grande preocupação com a fertilidade dos poucos homens e por isso estes recebem alimentos em abundância o que faz com que quase todos sejam obesos. Estes também são alvos de pele e possuem cabelos negros, mas ao contrario das mulheres não possuem quase nenhum músculo.
Enfim, não se pode dizer que existam Sovietas bonitas segundo nossos padrões, mas é claro que os padrões do reino são diferentes dos nossos.
A Heróina: Helga, a atual rainha Sovieta, possui varias lendas sobre sua bravura e sua força, mas uma dentre todas é a mais interessante. A lenda conta que Helga percorreu a trilha que tem inicio em Urd e conseguiu encontrar em meio à floresta a caverna de Lokur, a qual é um labirinto repleto de armadilhas. Ao final da caverna encontrou um imenso dragão feito de ossos de gelo no qual, em meio às costelas, batia lentamente um coração de carne. O dragão protegia um lago de sangue e era dotado de extrema força e resistência. Apenas graças à habilidade com a espada e à agilidade adquirida nos duelos é que Helga conseguiu esquivar e se defender das garras e dentes do dragão, mas foi escalando o gélido esqueleto que conseguiu colocar ao alcance de sua lamina o coração do dragão e foi com um golpe certeiro que o perfurou de cima a baixo. Helga porém não foi enganada pela ultima armadilha da caverna, seu premio não era o sangue no lago, o sangue dos perdedores que perderam suas vidas para o dragão Lokur, seu premio era o sangue do próprio dragão. Se despiu e cobriu todo seu corpo com o sangue que escorria do coração perfurado por sua espada, dizem então que desde lá sua pele se tornou imune a qualquer tipo de lamina.
E é essa história que deu origem ao costume Sovieta de se banhar com o sangue dos inimigos vencidos em batalha, pois acreditam que assim irão adquirir as qualidades e proezas dos que derrotaram.
Porém, antes de me despedir, é importante contar o final da história. No entanto que Helga se preocupava em reencontrar a saída da caverna ela não se deu conta de que o corpo de Lokur, deixado para tras, ainda arfava com seu bafo gélido. Lentamente o coração da besta de gelo se recompunha do duelo.